Quando se é adolescente ainda sob o controlo dos pais anseia-se pela idade adulta crendo que quando essa altura chegar, tudo será possível porque ninguém nos vai impedir de fazer o que quisermos.
É bem verdade. De facto há uma altura da nossa vida que estamos numa espécie de "limbo" no qual não devemos explicações aos "antepassados" (;p) e também não temos nada que nos prenda. Infelizmente ninguém nos avisa que esse período tem a duração máxima de 2 anos.
Bem, não será exactamente assim.
Muitas pessoas conseguem alargar esta "fase" por vários anos e assim serem felizes. Mas eu tenho um problema. Eu sei que jamais conseguiria ser feliz dessa forma, ou seja, mantendo uma vida sem responsabilidades e, consequentemente, sem todas as regalias que estas trazem consigo.
No "meu mundo" é impensável aos 25 anos viver com os progenitores ou depender deles de qualquer forma.
"És louca! Hoje em dia a vida é muito complicada. É difícil arranjar trabalho e tudo é caríssimo!"
Não. E sim.
Claro que a vida é mais complicada do que no tempo dos meus progenitores em que bastava terminar um curso superior e já estava garantido um bom nível de vida com perspectivas de durar até ao fim da carreira. Claro que arranjar trabalho "dá trabalho" e claro que não bastam "uns troquinhos" no final do mês para manter o nível de vida a que muitos da minha geração se habituaram.
Mas não sou louca por querer mais e fico "fora de mim" quando alguém me diz "óóóó... isso é muito difícil... vai pensando noutras coisas... é pouco provável que consigas...". Que sabem de mim para fazer tal afirmação? Eu sei que tenho este ar descontraído que não se coaduna com o que se imagina de alguém com as minhas ambições. Mas quando o assunto é trabalho não é mais esta miúda descontraída que encontram. E posso, sem qualquer modéstia, dizer que sou boa no que faço (às vezes muito boa mesmo, depende da inspiração ;p).
Tenho um caminho traçado. Obviamente, este caminho que escolhi não é fácil. Digo "escolhi" porque não acredito em destino nem que qualquer pessoa possa estar destinada a fazer o que quer que seja. Cada um de nós é o que de si faz.
Voltando ao "caminho", este foi desenhado pelos trâmites mais formais que possam imaginar: consultando e ouvindo a opinião das mais diversas pessoas (pais, tios, avós, namorada, amigos, amigos dos pais e "chefe") e terminou com uma conversa muito séria em que tudo ficou estabelecido.
Pode parecer estranho para quem vive no estilo do "vai-se andando e vai-se vendo", mas tudo o que tenho feito este ano e vou fazer durante os próximos 2 anos está programado.
É fácil?
Não.
Muito stress. Muito trabalho. Quase diariamente relembro-me as minhas prioridades para não cair em tentação e fazer um qualquer desvio que possa comprometer o dito "caminho".
E este discurso todo para quê?
Para me relembrar que não posso perder muito tempo com "bloguices" e que hoje é um bom dia para recomeçar o estudo!
É bem verdade. De facto há uma altura da nossa vida que estamos numa espécie de "limbo" no qual não devemos explicações aos "antepassados" (;p) e também não temos nada que nos prenda. Infelizmente ninguém nos avisa que esse período tem a duração máxima de 2 anos.
Bem, não será exactamente assim.
Muitas pessoas conseguem alargar esta "fase" por vários anos e assim serem felizes. Mas eu tenho um problema. Eu sei que jamais conseguiria ser feliz dessa forma, ou seja, mantendo uma vida sem responsabilidades e, consequentemente, sem todas as regalias que estas trazem consigo.
No "meu mundo" é impensável aos 25 anos viver com os progenitores ou depender deles de qualquer forma.
"És louca! Hoje em dia a vida é muito complicada. É difícil arranjar trabalho e tudo é caríssimo!"
Não. E sim.
Claro que a vida é mais complicada do que no tempo dos meus progenitores em que bastava terminar um curso superior e já estava garantido um bom nível de vida com perspectivas de durar até ao fim da carreira. Claro que arranjar trabalho "dá trabalho" e claro que não bastam "uns troquinhos" no final do mês para manter o nível de vida a que muitos da minha geração se habituaram.
Mas não sou louca por querer mais e fico "fora de mim" quando alguém me diz "óóóó... isso é muito difícil... vai pensando noutras coisas... é pouco provável que consigas...". Que sabem de mim para fazer tal afirmação? Eu sei que tenho este ar descontraído que não se coaduna com o que se imagina de alguém com as minhas ambições. Mas quando o assunto é trabalho não é mais esta miúda descontraída que encontram. E posso, sem qualquer modéstia, dizer que sou boa no que faço (às vezes muito boa mesmo, depende da inspiração ;p).
Tenho um caminho traçado. Obviamente, este caminho que escolhi não é fácil. Digo "escolhi" porque não acredito em destino nem que qualquer pessoa possa estar destinada a fazer o que quer que seja. Cada um de nós é o que de si faz.
Voltando ao "caminho", este foi desenhado pelos trâmites mais formais que possam imaginar: consultando e ouvindo a opinião das mais diversas pessoas (pais, tios, avós, namorada, amigos, amigos dos pais e "chefe") e terminou com uma conversa muito séria em que tudo ficou estabelecido.
Pode parecer estranho para quem vive no estilo do "vai-se andando e vai-se vendo", mas tudo o que tenho feito este ano e vou fazer durante os próximos 2 anos está programado.
É fácil?
Não.
Muito stress. Muito trabalho. Quase diariamente relembro-me as minhas prioridades para não cair em tentação e fazer um qualquer desvio que possa comprometer o dito "caminho".
E este discurso todo para quê?
Para me relembrar que não posso perder muito tempo com "bloguices" e que hoje é um bom dia para recomeçar o estudo!
6 sobreviveram ao "lápis azul":
Dito isto tudo só resta mesmo dizer que concordo e FORÇA! Mas eu cá continuo com as "bloguices" de vez em quando.
A canção é paroleca, mas ajusta-se aqui: «Everything you wan, you got it!».
Eu sei que TU ÉS CAPAZ DE ALCANÇAR TODOS OS OBJECTIVOS A QUE TE PROPUSERES.
Eu *amo.te*!
Ah, mulherão! :p
*beijo*beijo*beijo*
ora aqui está um texto no qual me revi,tive a sorte de aos 21 começar a traçar o percurso profissional q escolhi e mm qd financeiramente não me satisfazia os fds serviam p os ditos biscates, ora então durante a semana dava aulas e aos fds trabalhava num bar, e acredita q td se consegue, é mm td uma questão de prioridades, quem nos aceita assim acompanha-nos os que não aceitam ou não entendem q na vida o mais importante mm é a liberdade de escolha perante um caminho q ~só se faz uma vez em virtude de n virmos cá em reencarnação nenhuma,afastam-se m aí é bom pq a selecção natural tb é um processo necessário aos ser humano, sou mt apologista da reciclagem sobretudo humana!
Não tenhas medo, vai em frente,acredita nas tuas prioridades e claro luta p q não te desiludas sobretudo ctg própria.
sol
caramela, eu bem tento evitar mas acabo sempre por voltar às bloguices... :p
rv,
não falei da reciclagem humana mas o que dizes é bem verdade. Neste caminho, se quem está ao nosso lado não nos acompanha, inevitavelmente fica para trás. Nada de dramático, apenas natural, não? ;)
namorada da gayja, depois queixa-te que sou convencida... *a.t*
Saber qual o caminho que desejamos traçar já é muito bom. Aprecia a viagem sem esquecer a meta. Bjs
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