Bem sei que existem pessoas interesseiras, pessoas pouco honestas, pessoas em quem não se pode confiar demasiado e por aí fora. Mas por qualquer razão, creio sempre que essas pessoas não estão à minha volta. Não porque eu tenha um qualquer poder especial que me ajuda a escolher os amigos ou até os meros colegas com quem tomo café ou fumo um cigarro. Simplesmente parto sempre do pressuposto de que as pessoas não têm razão nenhuma para agir de forma menos correcta.
Bem sei que estamos todos no mesmo barco, que as ofertas de emprego escasseiam, que em qualquer concurso para um lugar concorremos todos para o mesmo. Mas quando concorro para algo que outros amigos ou conhecidos com quem simpatizo concorrem, não sinto que estou a concorrer contra eles. Estou simplesmente a concorrer para o lugar e a dar o meu melhor. Mais nada.
Logo, quando falo com essas pessoas, não tenho qualquer problema em dizer que vou fazer "isto" ou "aquilo", ou que surgiu "esta" ou "aquela" oportunidade. Aliás, se tenho conhecimento de algo que pode interessar a pessoas amigas ou conhecidos próximos, informo-os ainda que dessa forma possam vir a concorrer comigo. Porque não o faria, sabendo que lhes interessa? Afinal desejo ou não desejo que tudo corra bem aos que me rodeiam? E se por acaso, no final, um desses passar à minha frente, qual é o problema? Ainda bem que conseguiu! Se eu não conseguir, conseguirei para a próxima ou conseguirei outra coisa qualquer.
Porque se assim não for, passaremos todos a estar em competição com todos. Que raio de colegas seremos, então? Daí a andarmos todos a dar facadas nas costas uns aos outros, é um passinho!
Posto isto, bem podem fazer de mim burra ou agir de forma pouco transparente que não será factor suficiente para eu deixar de continuar a ser totalmente honesta.
"Ha! Esses já sabem como a vida é e tu parece que ainda não sabes..."
Pois, não sei nem quero saber.
Não vou alterar a minha postura em função da dos outros.
Vou passar a ter mais cuidado e não me expor tanto para jogar segundo as mesmas regras que eles? Antes pelo contrário!
De mim continuarão a receber a maior transparência e assim estarei sempre em vantagem. Poderei ser espontânea, não terei de ter cuidados para não entrar em contradição e conseguirei dormir à noite sem peso na consciência. Por sua vez, essas pessoas sofrerão o peso constante da mentira, da ocultação e nunca poderão ter uma conversa totalmente franca sob pena de serem apanhados. Quem fica a perder, afinal?
Em relação às pessoas interesseiras (que nem se dão ao trabalho de disfarçar) o tratamento é outro (lembram-se daquela característica que tenho de considerar que quem passa uma certa linha "morre"?): atendo o telemóvel uma vez e não atendo, mesmo, nunca mais.
Bem sei que estamos todos no mesmo barco, que as ofertas de emprego escasseiam, que em qualquer concurso para um lugar concorremos todos para o mesmo. Mas quando concorro para algo que outros amigos ou conhecidos com quem simpatizo concorrem, não sinto que estou a concorrer contra eles. Estou simplesmente a concorrer para o lugar e a dar o meu melhor. Mais nada.
Logo, quando falo com essas pessoas, não tenho qualquer problema em dizer que vou fazer "isto" ou "aquilo", ou que surgiu "esta" ou "aquela" oportunidade. Aliás, se tenho conhecimento de algo que pode interessar a pessoas amigas ou conhecidos próximos, informo-os ainda que dessa forma possam vir a concorrer comigo. Porque não o faria, sabendo que lhes interessa? Afinal desejo ou não desejo que tudo corra bem aos que me rodeiam? E se por acaso, no final, um desses passar à minha frente, qual é o problema? Ainda bem que conseguiu! Se eu não conseguir, conseguirei para a próxima ou conseguirei outra coisa qualquer.
Porque se assim não for, passaremos todos a estar em competição com todos. Que raio de colegas seremos, então? Daí a andarmos todos a dar facadas nas costas uns aos outros, é um passinho!
Posto isto, bem podem fazer de mim burra ou agir de forma pouco transparente que não será factor suficiente para eu deixar de continuar a ser totalmente honesta.
"Ha! Esses já sabem como a vida é e tu parece que ainda não sabes..."
Pois, não sei nem quero saber.
Não vou alterar a minha postura em função da dos outros.
Vou passar a ter mais cuidado e não me expor tanto para jogar segundo as mesmas regras que eles? Antes pelo contrário!
De mim continuarão a receber a maior transparência e assim estarei sempre em vantagem. Poderei ser espontânea, não terei de ter cuidados para não entrar em contradição e conseguirei dormir à noite sem peso na consciência. Por sua vez, essas pessoas sofrerão o peso constante da mentira, da ocultação e nunca poderão ter uma conversa totalmente franca sob pena de serem apanhados. Quem fica a perder, afinal?
Em relação às pessoas interesseiras (que nem se dão ao trabalho de disfarçar) o tratamento é outro (lembram-se daquela característica que tenho de considerar que quem passa uma certa linha "morre"?): atendo o telemóvel uma vez e não atendo, mesmo, nunca mais.
5 sobreviveram ao "lápis azul":
Tens um desafio ali no meu blog! :P
Txi, pá! Ainda ontem respondi a isso!! :D
clap clap...:)
sejam mais pessoas a ver as coisas assim;)
Olha..ultimamente tenho-me deparado com putos que tiram mestrados...e parece que se comem todos..que urticária me dá..e só de pensar um dia no local de trabalho...é tão básico..triste..enfim..eu até chamo de burrice mesmo :P
para não falar no dia-a-dia do meu trabalho...tb há disso...e custa-me tanto entender tanta falta de visão!..o que vale é que vão-se criando defesas contra certas coisas..eheh
essa sua característica de personalidade fica-lhe bem e, de facto, deve dormir melhor à noite. Penso que já está preparada para as desilusões que vai receber, não está?
Eu digo-lhe que, apesar de me desiludir bastantes vezes continuo a acreditar nas pessoas. Ingenuidade? Talvez. Mas não consigo ser de outra forma.
indigo, por acaso a experiência que tenho com pessoal a fazer Mestrado é oposta: tudo boa onda e sempre disponíveis para dar uma mãozinha. É nos local de trabalho ou nos concursos para estes que a coisa se complica...
Cris, parece-me preferível a ingenuidade e sofrer uma ou outra desilusão de vez em quando do que estar sempre a desconfiar. ;)
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