Sim, já toda a gente sabe que ontem, dia 8 de Março, foi o Dia Internacional da Mulher.
Toda a gente sabe também que, quanto a esse dia, seu significado e sua razão de existir, já tudo foi dito (que mais se há-de inventar?).
O que não dá para entender é o porquê de nesse dia tantos programas de rádio centrarem os seus debates em redor do tema "divisão de tarefas domésticas"! (?!?) Ainda há quem ache que é necessário perder mais tempo a discutir esse tema? E afinal, o problema das mulheres é esse (não terem os homens a ajudar nas lides de casa)? Ainda há quem ache que a palavra "Mulher" continua a ser indissociável do termo "tarefas domésticas"?
Também a propósito do Dia Internacional da Mulher, na revista Única (Expresso) pode encontrar-se um quadro onde uma Universidade (Navarra - Centro Internacional Trabajo y Familia) confirma aquilo que todas nós sabemos mas não podemos dizer sem arriscarmos que nos chamem feministas (termo que, vá-se lá perceber porquê, continua a utilizar-se num sentido depreciativo), histéricas, frustradas ou com a mania da perseguição.
Segundo o referido quadro, preconceitos:
1. Vontade de progredir profissionalmente.
Ele: "Quer superar-se a si próprio"Toda a gente sabe também que, quanto a esse dia, seu significado e sua razão de existir, já tudo foi dito (que mais se há-de inventar?).
O que não dá para entender é o porquê de nesse dia tantos programas de rádio centrarem os seus debates em redor do tema "divisão de tarefas domésticas"! (?!?) Ainda há quem ache que é necessário perder mais tempo a discutir esse tema? E afinal, o problema das mulheres é esse (não terem os homens a ajudar nas lides de casa)? Ainda há quem ache que a palavra "Mulher" continua a ser indissociável do termo "tarefas domésticas"?
Também a propósito do Dia Internacional da Mulher, na revista Única (Expresso) pode encontrar-se um quadro onde uma Universidade (Navarra - Centro Internacional Trabajo y Familia) confirma aquilo que todas nós sabemos mas não podemos dizer sem arriscarmos que nos chamem feministas (termo que, vá-se lá perceber porquê, continua a utilizar-se num sentido depreciativo), histéricas, frustradas ou com a mania da perseguição.
Segundo o referido quadro, preconceitos:
1. Vontade de progredir profissionalmente.
Ela: "Quer trepar"
2. Levantar a voz numa reunião.
Ele: "Tem um carácter forte"
Ela: "É uma histérica"
3. Ter uma fotografia da família na secretária
Ele: "Dá valor à família"
Ela: "Mãe-galinha"
4. Faltar um dia ao trabalho
Ele: "Está doente"
Ela: "Anda cansada"
5. Progressão na carreira
Ele: "As suas capacidades são reconhecidas"
Ela: "Dormiu com o chefe"
7 sobreviveram ao "lápis azul":
é... está difícil de levar a água ao púcaro! Mas acredito que chegaremos lá! :)
Talvez "lá" cheguemos um dia mas, correndo o risco de parecer a minha mãe, infelizmente, parece-me que já nem para o meu tempo será...
Infelizmente o mundo ainda se rege pela velha dictomia homem/mulher. e o homem sempre primeiro à frente e em cima da mulher...
quando o género, não criar discriminação...:)
Olhem e se começarmos em jeito de brincadeira tb a dizer...ELE deve ter dormido com o chefe? ;)
pois... mas se começamos a reclamar dizem logo que temos a mania da perseguição!
Quanto ao "ele deve ter dormido com o chefe", não será tão raro assim, pois não??? ;p
Pois...infelizmente ja senti na pele o que é querer progredir na carreira o que é querer fazer melhor num "mundo de homens" . Nós mulheres temos que ser bem mais fortes e quase obrigatoriamente temos que ser melhor do que eles para podermos sobresair :(
Mas eu nao desisto porque quanto mais me "batem" mais forte eu fico para as batalhas que se seguem ;)
Força, acredita em ti
Exactamente! Quanto mais se metem connosco mais levam na tromba!
Louvo a sua coragem!
bj
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