Amanhã começa "Setembro"...
E eu quase nem tive "Agosto"...


(Até "Março", vai ser um dia... bolas!)

A caminho de casa...

- Eras a miúda mais gira que lá estava.

- A 2.ª mais gira.

- Eras a mais gira de todas. Eu vi!

- Mas não viste de onde eu estava. Eu é que vi o teu sorriso lindo. E os teus olhos espectaculares.

- Ena, amor... Quanta eloquência...

- Ó... Para que quero eu a eloquência se palavra alguma chega para descrever o que sinto por ti?

Nanja.


de não +

adv.,
pop.,

não;
nunca;
por forma nenhuma.

Amigos de infância/adolescência/sempre

É bom voltar a sítios que já foram "como em casa" durante muitos anos.

A verdade é que há uma casa que sempre foi "como em casa". Simplesmente, não sei bem porquê, nos anos mais recentes, deixou de ser aquele sítio onde se "acampava" algumas noites seguidas sem necessidade de invocar qualquer justificação.
Quando éramos mais pequenos os meus pais já sabiam o que iam ouvir quando chegasse a hora de ir embora.
«Eles estão a perguntar se podemos ficar cá a dormir... Podemos?! Vá lá...»
Nunca foi preciso levar pijama, toalhas ou escova de dentes. (Esqueci-me de verificar agora mas na última vez que lá fui tinha uma escova de dentes com o meu nome.)

Por lá, está quase tudo igual.

A comida tem o mesmo sabor. Os lençóis o mesmo cheiro. Na sala a mesma música. A rede de basquetebol no quintal.

«Lembras-te quando passávamos tardes inteiras a jogar aquele jogo dos pontos?»

Lembro-me como se tivesse sido ontem à tarde.

As chávenas do pequeno-almoço são as mesmas e ainda estão no mesmo armário.

«Anda, vou mostrar-te onde estão as bolachas de chocolate para quando te apetecer
«Não é preciso. Ainda me lembro onde estão guardadas.»

Também ainda lá está aquela voz que nos ia acordar, já no início da tarde, com a "célebre" frase «Então, têm a boca a saber a papel de música?».
O discurso mudou. «Não fiquem a estudar até muito tarde...»

É bom voltar! É boa a sensação de ser bem-vinda!

Será que eles se lembram daquela noite em que esperámos que os adultos adormecessem, fomos buscar uma manta velha que estendemos sobre a relva e ali nos deitamos os quatro, a partilhar cobertores, a dizer disparates e a aprender que há várias estrelas-cadentes todas as noites até que, já quase de manhã, descobrimos que durante a noite a temperatura diminui bastante e fomos, pé ante pé, sem fazer barulho, cada um para sua cama?




(nostalgia...)

E hoje é um daqueles dias em que estou cansada.

Velha discussão

Ah! E tal... A Adriana Lima isto... A Adriana Lima aquilo... E mais não sei o quê...


Ok, ok... É engraçadinha. Até tem um corpinho que "prontos e tal"...

Mas se a compararmos com a Monica Bellucci...


Minhas Senhoras, de facto, esta Mulher é qualquer coisa.

Discriminação

A pior forma de ser vítima de discriminação não é ter dedos apontados quando se vai na rua.
A pior forma de ser vítima de discriminação não é ser gozado no local de trabalho.
A pior forma de ser vítima de discriminação não é ter o acesso vedado a um direito ou serviço.


A pior forma de ser vítima de discriminação é dentro da própria casa.
É ser obrigado a mentir para evitar confrontos e discussões.
É ter de esconder uma parte importante da vida e ter sempre de pensar duas vezes antes de dizer o que quer que seja.
É ter um familiar a olhar e a falar como se fosse fazer alguma asneira de cada vez que se vai ao encontro da namorada.
É haver ou alguém inventar sempre à última hora um entrave qualquer de cada vez que se vai sair com a namorada.
É não poder levar a namorada a casa.
É não poder sequer dizer o nome da namorada à frente de alguns familiares.


E o pior de tudo é ter a certeza absoluta que se ela fosse apenas minha amiga ou eu nunca me tivesse assumido iam adorá-la!
O pior de tudo é não ter a menor dúvida que a única razão porque não gostam dela, não me deixam levá-la a casa e não querem conhecê-la é por ela ser uma mulher!



Puta que pariu.

Tudo é relativo

Que lindo que é adoptar um cãozinho!
Que lindo que é ir buscar o cãozinho ao canil!
Que lindo que é encher o cãozinho de festinhas e mimos!
Que lindo que é ter o cãozinho histérico e feliz da vida o caminho todo!
Que lindo que é o cãozinho andar a passear pelo carro!

Mas agora quem tem o carro cheio de pêlos, a tresandar a cão e, possivelmente, com pulgas??
Quem sou??
De que forma deverá ser interpretada a postura/atitude de defesa adoptada por uma pessoa sem que lhe tenha sido dirigido qualquer ataque ou acusação?










(Maldita mania de ficar a matutar!)

Desespero

Depois de mais de 15 horas sem água em casa:

- Pai! Está aqui o picheleiro!

- Não é o picheleiro! É nosso Senhor Jesus Cristo que desceu à terra para nos salvar!

Novelas

Odeio novelas.

Sim, odeio ver telenovelas. Não tenho paciência. Por muito bons que sejam os actores, por muito bom que seja o argumento, qualquer que seja a língua que falam, por muito elaboradas que sejam as intrigas e estórias de amores e desamores, as telenovelas irritam-me profundamente.

Quem me conhece sabe que existe uma excepção ao que acabo de dizer. A novela "Morangos com Açúcar". Não é difícil explicar: é uma novela muito básica, muito previsível, com dramas levezinhos e por isto é ideal para os meus intervalos de estudo em que pretendo abstrair a mente de tudo e simplesmente pensar em absolutamente nada.


Quando eu era muito nova, os meus pais adoptaram em casa a regra da proibição da telenovela. Mesmo que não estivesse a dar nada nos outros canais. A regra era: telenovela NÃO.
Quando era mais nova isto não me afectou de forma alguma.
Já por volta dos meus 12/13 anos comecei a aperceber-me que a conversa das minhas colegas de escola, funcionários e professores era muitas vezes em torno de uma qualquer novela que todos acompanhavam menos eu. Mas eu não tinha qualquer hipótese. A regra continuava a vigorar e só tínhamos uma televisão em casa, pelo que era quase impossível desobedecer às escondidas.

Devia estar nos meus 14/15 anos quando finalmente agradeci aos meus pais a mencionada proibição. Numa tarde livre causada pela falta de um professor, fiquei com as minhas amigas e colegas de turma na "cavaqueira" nas escadas das traseiras da escola. Falávamos das futilidades típicas e, inevitavelmente, a conversa foi dar a namoros e zangas delas e de outras. Ouvi-as (eu estava sempre fora de todas as intrigas... era sempre a última a saber dos namoros e das zangas de quem me rodeava). Não tinha muita paciência para aquela conversa e não foi preciso muito tempo para começar a "viajar na maionese". A certa altura, ao ouvi-las falar, pensei:

«Parece que vivem naquelas novelas de que tanto falam! É incrível! A forma como julgam o que os outros fazem ou dizem é em função do que vêm nas novelas. Elas comportam-se como personagens de novela!»

Foi aí que começou o meu afastamento.
Prometi a mim mesma que não voltaria a rodear-me de pessoas assim.
Queria amigos estimulantes, sinceros, sem problemas inventados, que gostassem de coisas simples, que vivessem com simplicidade, que agissem de acordo com o que pensavam, que não mentissem, que não complicassem, que fossem pacíficos e para quem estivesse sempre tudo na boa.

A partir daí fui mais ou menos conseguindo rodear-me de pessoas assim.
Infelizmente, apercebi-me mais tarde, não é fácil uma pessoa manter-se totalmente afastada de "novelas".
Mas sempre que qualquer situação à minha volta começava a transformar-se em "novela" eu ficava doente. Não é por peneira. É porque faz-me mesmo mal! Corrói-me! Tira-me o sono! Por isso afasto-me (ou fujo).

Posso hoje dizer que já aprendi a viver afastada de intrigas, futilidades, dramas, amores e dasamores.
Já lá vai algum tempo desde a última vez em que me envolvi numa "novela". Essa deu-me até a volta ao estômago. Mas depois de ter passado, consegui estar em paz novamente.
E decidi nunca mais meter-me em "novelas"!

Chega!

Infelizmente, aprendi recentemente, são muito raras as pessoas que conseguem ver, interpretar e viver tudo de forma simples. Sem complicações desnecessárias. Sem "filmes" onde não há base para qualquer tipo de "argumento".




Porque é que há pessoas que insistem em complicar?


Porque é que há pessoas que não se limitam a aceitar as coisas como elas são e lidar com elas em paz?


Porque é que há pessoas que continuam a dar exagerada importância ou relevo a emoções, sentimentos ou atitudes que quando racionalizados ou observados objectivamente mais parecem retirados de um argumento de telenovela?


Porque é que há pessoas que não se limitam a ser o que são e a agir em conformidade com o que lhes apetece e não em função do que outros possam pensar?


Porque é que há pessoas que fazem da vida uma autêntica "telenovela"?
- Não percebo...

- Pois. Tu não percebes. Tu não percebes que tu não és fácil de esquecer... Tu marcas! Depois de ti... não sei...

- Enganas-te. É fácil. O truque é odiar-me. E é tão fácil odiar-me...

Coisas fantásticas que a minha professora primária se esqueceu de me ensinar

Sabiam que o verbo «adequar» conjugado na primeira e na terceira pessoa do singular do Presente do Conjuntivo se escreve «adeqúe»?!

Como é que a minha professora primária deixou passar tamanha curiosidade? (ou como é que vivi até hoje sem saber isto?)

Para confirmar, ora vão lá ver o n.º 2 do art. 834.º do CPC.

Bem visto...


- Estava cheia de saudades... Quero ficar contigo... Quero ser a chata que te manda para a cama à noite e a chata que te acorda cedo de manhã. Quero ser a única chata na tua vida.


- Hum... E o que fazemos com a minha mãe?

"Poliamor"

Telemóvel toca.

- Olá!

- Olá, meu amor! Onde é que vocês estão?

- Não sou o teu amor. Sou a namorada dela! O teu amor está a conduzir...

- Ah! Então é o meu outro amor!



Finalmente percebi a ideia do poliamor!

Ups!

É dado adquirido que as mulheres conseguem fazer 30 coisas ao mesmo tempo e fazê-las todas bem.

Contudo, às vezes estes "malabarismos" não correm bem e dão lugar a situações muito constrangedoras, como por exemplo:

• estar a falar com a namorada no messenger,

• estar a prestar muita atenção ao que ela está a dizer,

• estar a arrumar o quarto e separar todo o "lixo" acumulado em cima da secretária no último ano,

• estar a mudar os lençóis da cama,

• no meio desta azáfama toda entrar a empregada no quarto e eu, com a cabeça concentrada no que a minha namorada estava a escrever, dizer:

«Amor, tira-me os lençóis da cama, por favor»

Devo ter ficado mais vermelha do que a capa do meu último Código de Processo Penal (ai... os juristas são tão tristes... dizem cada coisa...)!
Ao que ela respondeu:

«AH, HA! Eu sabia!!
Eu sabia que havia aí qualquer coisa que tu não estavas a contar!
Bem me parecia que andavas a esconder qualquer coisa!!»



- Ó! Nada disso... Tira-me os lençóis, por favor...


Lição aprendida: fazer uma coisa de cada vez.

Sorriso pepsodent

1. Imaginem uma mulher com cerca de 80 anos.


2. Agora imaginem que essa mulher é um bocado "tia".


3. E se essa mesma mulher usasse um perfume forte?


4. Imaginem agora que essa mesma mulher, devido à idade, já começa a ficar um bocado "xéxé".


Já está?


5. Agora multipliquem essa mulher por 20.


6. Coloquem-nas todas no mesmo espaço fechado durante 5 horas.


7. Para melhorar a imagem, coloquem-se entre estas mulheres.


Mau?

Esperem... Isto melhora!


8. Agora imaginem que recebem uma mensagem a dizer:

«Aposto que já te doem as bochechas de tanto fazer o "sorriso menina bonita"! lol»





Por ora, posso apenas afirmar que sobrevivi.

Gayzices

Agora com mais força, aqui vai a tal notícia que tinha mencionado:

«O Supremo Tribunal da Califórnia deu ontem razão a uma queixa de Guadalupe Benitez, de 36 anos, contra dois médicos cristãos que se recusaram a inseminá-la artificialmente por ser lésbica, alegando motivos religiosos.
Os juízes decidiram que as crenças religiosas não podem ser invocadas para negar tratamento médico a um doente, considerando que o direito à liberdade religiosa não pode ser usado para justificar uma prática considerada discriminatória.
"O direito ao exercício da liberdade religiosa consagrado na primeira emenda da Constituição não isenta os médicos de adequarem o seu comportamento aos requerimentos anti-discriminatórios do Estado", considerou o tribunal, segundo o diários Los Angeles Times.
O caso remonta a 1998, quando dois médicos de uma clínica de San Diego recomendaram a Guadalupe Benitez que procurasse outra clínica . "Não é apenas uma vitória para mim e para as mulheres lésbicas. Qualquer outro grupo poderia ser o alvo seguinte", disse Benitez, que teve três filhos desde então.
Os médico negaram a acusação e afirmaram ter recusado a inseminação devido ao facto de Benitez (que vive em união de facto com a sua companheira) não ser casada.»

Se tivessem ficado caladinhos faziam melhor figura...

Notícia do Público de Quarta-feira, 20 Agosto.

Ó pra elas...

Não estão mesmo muito queridas?

(foto "furtada" aqui)



(Ó Gayja! O que fizeram de ti?! Tu não eras nada disto! Pró que te havia de dar! Enfim...)

Comparando situações

- Não percebo como as pessoas conseguem ir de férias e abandonar os cães...

-Eu não me admiro. Então tu não sabes daqueles casos em França de pessoas que enchem os carros com a família e fazem-se à estrada em direcção a sul. Pelo caminho param numa bomba de gasolina, a avó vai à casa de banho e eles arrancam sem ela!

- Ó! Isso é porque se esquecem ou então só para pregar o susto à velha...

- Nada disso! Depois não voltam para trás!

- Então como ficam?

- As velhas quando se apercebem andam por ali na bomba até que alguém as aborda. Depois acabam por chamar a polícia e praí dali a 2 dias localizam a família e levam-na lá.

- Entretanto já tiveram 2 dias de descanso sem a sogra! Bem pensado!

- Exacto!

- É pá... Mas isso eu percebo... Percebo que as pessoas abandonem as sogras.... Mas os cãezinhos? Que culpa têm eles...?

Querer e não poder

Precisava oferecer um cão!
Felizmente procurava um cão adulto portanto a melhor opção era um cão adoptado.
Fui a casa de quem os abrigava.
No meio de 500 mil cães (a minha namorada diz que eu sou super exagerada, porque será?) estava uma cadela que logo me saltou para as pernas e todo o tempo que lá estive "meteu-se" comigo. Às vezes fixava-me e parecia mesmo que dizia «leva-me contigo».

O cão para ser oferecido não foi logo escolhido e fomos ver outros.
Uma outra cadela de outro sítio foi escolhida para a adopção.

Já lá vão 5 dias e não consigo parar de pensar na primeira cadela...
Safada! Conquistou-me!

Mas não posso trazê-la para casa...
Acho que vou ficar a matutar nisto os próximos tempos.


(Este blog vai passar por uma fase muito estúpida até Novembro. Há uma grande probabilidade de mais posts tontos como este virem a ser publicados. Por favor, nem sequer tentem perceber.)

Ora aí está! Nelson Évora:


Muitos parabéns!!

Tenho a dizer-te que essa côr dourada fica-te a matar!!

Nelson Évora

SALTA, HOMEM! SALTA!

A fraquejar...

Estou desde a hora de almoço a querer fazer um post com uma notícia que vinha no Público de hoje sobre uma condenação por um Tribunal no Canadá de médicos cristãos que recusaram a inseminação artificial de uma lésbica com fundamentos religiosos.

Estou demasiado cansada para transcrever ou pôr links...
Mas era uma boa notícia!



(Gayja começa a ficar com a cabeça em água...)

"going nuts"

Deve estar-se mesmo mal na praia...

Sou muito afortunada por ter a oportunidade de ficar em casa a estudar!

Os elementos a meu favor


Abençoada nortada!

Abençoadas baixas temperaturas!

Abençoada confusão em todo o lado!

Isto está mesmo bom é para ficar em casa a estudar!


(2.º dia e já estou cansada... Que raio de vida...)

Notícias do lado de lá


Parece que até as "americonas" já casam!

(Sim, eu sei, este foi provavelmente o momento mais reles deste blog mas o trocadilho é tão bom que não resisti.)

Ellen Degeneres e Portia di Rossi casaram. E agora vou dizer algo que não é nada comum eu dizer mas perante estas fotos não contive a reacção espontânea:

«Estão tão queridas... Tão fofinhas...»


Nós aqui no Portugalito continuaremos à espera da nossa vez...

Fotos "furtadas" aqui e notícia no Público.

Reaquecer o "motor"

- Que dizes de estudarmos juntas? Para mim era bom porque era uma forma de arejar e não estar a estudar sempre no mesmo sítio.

- Isso é uma grande ideia! Eu só vou começar agora portanto ainda estou mole. Se estudar contigo apanho o teu ritmo.

- Ok! Então combinamos amanhã?

- Sim. Como?

- Vou ter a tua casa às 15h?

- Combinado! Ah! Outra coisa. Afinal o tal café está aberto amanhã.

- Hum... Eles têm lá uns croissants deliciosos. Podemos ir lá lanchar!

- Sim...

- E estava aqui a ver... Amanhã está aí um filme que eu queria ir ver. Cinema à noite?

- Bolas! Se chegas às 15h, a meio da tarde vamos lanchar ao café e depois ainda vamos ao cinema à noite, isto é que vai ser um grande estudo!!

- Ai! Não me desencaminhes!!

;p

Vanessa Fernandes




Já falta pouco...



Corre Bánessa!!


Cooooooooooooooooorre!!

(Gayja a enviar energias positivas para Pequim)

Wall-e



Provavelmente o filme mais romântico que vi nos últimos tempos. ;)

Maria Antónia Mendes

Hai... (suspiro)

Esta minha (nada) inocente inclinação para o mal...

Logo à noite...

... há M.U.N.D.O.

Descuido/negligência indesculpável

O que se faz quando, ao organizar todas as capas, apontamentos e livros necessários para os dias de estudo que se aproximam, se encontra uns apontamentos de uma aula emprestados por uma colega a quem nunca mais nos lembramos de devolver e da qual não temos o contacto?

Acho que isto explica porque tenho passado o Verão às pancadas em todas as esquinas de mobília.
A miúda deve ter-me amaldiçoado!!



(Gayja retira-se e vai autoflagelar-se uns minutinhos)

Obikwelu, por favor, ganha aí qualquer coisinha...

Nunca imaginei que um dia estaria à frente da Tv às 3.33h e às 13.06h a gritar:

"Corre, caraças!! Coooooooooooorre!"

Obikwelu segue em frente!

E já agora, a propósito dos Olímpicos e da minha namorada que não sabia quem era a Nadia Comaneci:












































*amo.te*












Férias (o que ficou)

Ah! Esqueci-me de dizer uma coisa!

A Solange F. é tão pequenina!!

E pensar que há dois anos atrás esta Gayja tinha uma "fixaçãozinha" por ela...

Escolhas

Quando se é adolescente ainda sob o controlo dos pais anseia-se pela idade adulta crendo que quando essa altura chegar, tudo será possível porque ninguém nos vai impedir de fazer o que quisermos.

É bem verdade. De facto há uma altura da nossa vida que estamos numa espécie de "limbo" no qual não devemos explicações aos "antepassados" (;p) e também não temos nada que nos prenda. Infelizmente ninguém nos avisa que esse período tem a duração máxima de 2 anos.

Bem, não será exactamente assim.
Muitas pessoas conseguem alargar esta "fase" por vários anos e assim serem felizes. Mas eu tenho um problema. Eu sei que jamais conseguiria ser feliz dessa forma, ou seja, mantendo uma vida sem responsabilidades e, consequentemente, sem todas as regalias que estas trazem consigo.

No "meu mundo" é impensável aos 25 anos viver com os progenitores ou depender deles de qualquer forma.

"És louca! Hoje em dia a vida é muito complicada. É difícil arranjar trabalho e tudo é caríssimo!"

Não. E sim.
Claro que a vida é mais complicada do que no tempo dos meus progenitores em que bastava terminar um curso superior e já estava garantido um bom nível de vida com perspectivas de durar até ao fim da carreira. Claro que arranjar trabalho "dá trabalho" e claro que não bastam "uns troquinhos" no final do mês para manter o nível de vida a que muitos da minha geração se habituaram.

Mas não sou louca por querer mais e fico "fora de mim" quando alguém me diz "óóóó... isso é muito difícil... vai pensando noutras coisas... é pouco provável que consigas...". Que sabem de mim para fazer tal afirmação? Eu sei que tenho este ar descontraído que não se coaduna com o que se imagina de alguém com as minhas ambições. Mas quando o assunto é trabalho não é mais esta miúda descontraída que encontram. E posso, sem qualquer modéstia, dizer que sou boa no que faço (às vezes muito boa mesmo, depende da inspiração ;p).

Tenho um caminho traçado. Obviamente, este caminho que escolhi não é fácil. Digo "escolhi" porque não acredito em destino nem que qualquer pessoa possa estar destinada a fazer o que quer que seja. Cada um de nós é o que de si faz.
Voltando ao "caminho", este foi desenhado pelos trâmites mais formais que possam imaginar: consultando e ouvindo a opinião das mais diversas pessoas (pais, tios, avós, namorada, amigos, amigos dos pais e "chefe") e terminou com uma conversa muito séria em que tudo ficou estabelecido.
Pode parecer estranho para quem vive no estilo do "vai-se andando e vai-se vendo", mas tudo o que tenho feito este ano e vou fazer durante os próximos 2 anos está programado.

É fácil?
Não.
Muito stress. Muito trabalho. Quase diariamente relembro-me as minhas prioridades para não cair em tentação e fazer um qualquer desvio que possa comprometer o dito "caminho".

E este discurso todo para quê?


Para me relembrar que não posso perder muito tempo com "bloguices" e que hoje é um bom dia para recomeçar o estudo!

Gayzices

- Mas então lá no trabalho há muitas cenas? Vocês são muitos?

- Sim, somos. Até agora não se passou nada de especial. Só o J...

- Que tem o J.?

- É homossexual.

- E depois? Que tem o rapaz ser homossexual?

- Não tem nada. Estamos sempre na brincadeira com ele e ele leva na boa. Mas no outro dia uns gajos abancaram lá e começaram a meter-se com ele.

- Ui... E depois?

- Parou toda a gente de trabalhar. Ficamos todos a olhar prós gajos e ninguém se mexeu até eles irem embora.

- Boa!

Egocêntrica (até não poder mais)

Sucede que algumas pessoas que lêem este blog com frequência correm o risco de imaginar a pessoa que aqui escreve como sendo uma Gayja impulsiva, extrovertida, enérgica, sempre com resposta na ponta da língua...


Posteriormente, por vezes, conhecem a verdadeira Gayja. E nessas alturas dizem coisas como:
"Afinal tu és calminha. És uma querida."


Ok. Respirar fundo.

"Querida"? "Querida"? Eu?!?! Eu sou má!! Eu sou muito má!!

"Querida"?!?! Nunca esta Gayja foi tão insultada nos seus ainda poucos anos de existência!!

Humpf!


Férias (frases que ficaram)

Enquanto os Shout Out Louds tocavam lá ao fundo (já não há paciência para certo tipo de concertos...) e ao som desta música:




- É pá! Agora até pensei que era o meu telemóvel que estava a tocar!

;p

Ao som de Booka Shade:

- Está-se muito melhor aqui do que em qualquer outra parte do festival!

Enquanto se trincava uma pizza:

- Isto não é um festival! Isto é uma feira! Cheio de patrocínios e tendinhas e merdas! Já não há festivais como dantes!

A caminho do Kubik a cruzar com um estranho:

- Hoje estás com um sorriso muito bonito.
- Obrigada. Tu também.

No Positive Vibes a aturar um bêbedo:

- Arranjas-me um cigarro?
- Népia.
- Ó! Anda lá, eu sei que tens.
- Népia, pá. Já te disse que não.
- Ó, arranja-me um cigarro.
- Não sejas chato. Tens a tenda de tabaco ali ao fundo.
- Fogo... Tu és assim? És assim...?
- Sou sim senhora! Sou muito chunga!
- Pois és! Tu és má!
- Ó meu amigo, se sou! Vou direitinha pró inferno!
- Pois vais. Tu vais para o inferno!

Férias (o que ficou)

Tinha decidido que ia aproveitar as férias para tentar ler romances ou outro qualquer tipo de literatura que não jurídica.

Pois, pois, como se isso fosse possível...

Acompanhou-me, portanto, o livro "Casamento entre pessoas do mesmo sexo - sim ou não?" de Pedro Múrias e Miguel Nogueira de Brito.

«Vou começar pelo "Não". Estou farta de ler opiniões pelo sim que dizem sempre o mesmo.»

Erro crasso. Foi a melhor forma de estragar bons momentos de sossego à beira da piscina. Desconfio que até o bronzeado ficou torto nesse dia! :p

Depois de muito blá, blá, blá histórico e jurídico sobre o casamento, o autor Miguel Nogueira de Brito faz afirmações em sentido desfavorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo sem se dar ao trabalho de fundamentar as mesmas e pressupondo que todo aquele blá blá anterior leva inevitavelmente às conclusões que apresenta.
Falacioso... Muito falacioso!

Além disto, apesar do seu notável esforço em esconder (disfarçar?) toda e qualquer homofobia (subconsciente ou talvez não?), o autor cai na esparrela de escrever o seguinte (página 50, 1.º parágrafo, negrito meu):

«Esta afirmação releva, sem dúvida, como valor político susceptível de justificar a abertura aos homossexuais de todas as posições sociais e jurídicas que não são essencialmente alteradas em função dessa abertura. Assim, a orientação sexual de uma pessoa dificilmente poderá ser relevante na perspectiva do exercício de quaisquer cargos políticos ou públicos.»

Será que eu li bem?

"dificilmente poderá ser relevante"?!?

Por favor, avisem o autor de que certamente alguém adulterou a versão original do seu texto. Não é possível que ele tenha mesmo escrito aquilo.

Não tenho a menor dúvida que Miguel Nogueira de Brito escreveu algo como:

"a orientação sexual de uma pessoa jamais poderá ser relevante"

ou

"a orientação sexual de uma pessoa é totalmente irrelevante"

e algum engraçadinho na editora alterou o texto.

É a única explicação que encontro para tal afirmação.



Ah! E a propósito deste post, subi 2 valores na nota!! :D


Férias (o que ficou)

Lindo, lindo, lindo, é uma Gayja ir pelo corredor de um aldeamento turístico com a namorada e cruzar-se com uma loiraça alta e elegante que lhe sorri, pisca o olho e diz "hi"!

Atenção, atenção!
Gayja: a nova versão lésbica de Zézé Camarinha!

;p

De volta (infelizmente)

E assim passaram 15 dias em que a Gayja foi:


apanhar sol,


dormir,


dar uns mergulhos na piscina,


dormir,


comer areia e ouvir conversas alheias na praia,


dormir,


ler,


dormir,


comer marisco e beber vinho do melhor até não poder mais num restaurante lindo de morrer,


dormir,


conhecer pessoas interessantes,


dormir,


dar uns "toquezinhos" de voley na praia,


dormir,


passear de bicicleta até doer o rabo (maldito selim!)


dormir,


beber cerveja no sofá, na varanda, na esplanada e no meio do pó num concerto,


dormir,


abanar ligeiramente o corpo em 4 ou 5 concertos e ao som de 2 ou 3 djs,


dormir,


conhecer terras novas,


dormir,


ficar com o ego a rebentar depois de um par de piropos,


dormir


e namorar, namorar, namorar e mais namorar!