- Essa coisa de "assumam-se, porra" está errado.
Cada um sabe de si. Cada um sabe os pais que tem, o meio em que vive, a sua situação sócio-económica e o modo como isso poderá afectar a sua vida.
E deve pensar bem antes de o fazer. Pesar as vantagens e as desvantagens. Tentar sondar a opinião dos pais (ou outras pessoas perante quem se queira assumir) sobre o assunto antes de decidir qual a posição que vai tomar. A mensagem "assumam-se, saiam do armário porque quem está cá fora é que está bem!" é uma mensagem inconsequente que algumas associações não deveriam passar aos jovens. Até porque, aquela história de "eles amam-me, vão continuar a amar e aceitar-me como sou" muitas vezes sai ao lado e depois é um drama.
- Pois, aí concordo. Se calhar a mensagem devia ser algo do género: "pensem bem. Reflictam nas vantagens e desvantagens e se, no final, estiverem certos de que o querem fazer, façam-no com orgulho!"
Mas não critiques esses que chamam os outros a assumirem-se... Se já mais pessoas se tivessem assumido há mais tempo talvez hoje a situação já estivesse melhor e nós já não teríamos de controlar impulsos de carinho em público. E, se calhar, pessoas como os meus pais já não teriam aquela ideia de "lésbica como uma mulher com aspecto e comportamento machão".
- Sim, mas isso levanta outra questão: a da visibilidade LGBT. Toda gente diz que é bom e é preciso aumentar. Eu compreendo. Mas que tipo de visibilidade? A que se vê nas marchas? A promovida pelas associações? Será esta a melhor forma de o fazer?
- Pois... Há uns tempos, em conversa com a C., chegamos à conclusão que não achávamos que essa fosse a forma mais correcta ou sequer suficiente. Sem querer retirar mérito às associações, que é muito! Mas achamos que é preciso uma terceira via de acção. Uma outra forma... Só ainda não conseguimos descobrir como...
Ainda se procuram ideias...
Cada um sabe de si. Cada um sabe os pais que tem, o meio em que vive, a sua situação sócio-económica e o modo como isso poderá afectar a sua vida.
E deve pensar bem antes de o fazer. Pesar as vantagens e as desvantagens. Tentar sondar a opinião dos pais (ou outras pessoas perante quem se queira assumir) sobre o assunto antes de decidir qual a posição que vai tomar. A mensagem "assumam-se, saiam do armário porque quem está cá fora é que está bem!" é uma mensagem inconsequente que algumas associações não deveriam passar aos jovens. Até porque, aquela história de "eles amam-me, vão continuar a amar e aceitar-me como sou" muitas vezes sai ao lado e depois é um drama.
- Pois, aí concordo. Se calhar a mensagem devia ser algo do género: "pensem bem. Reflictam nas vantagens e desvantagens e se, no final, estiverem certos de que o querem fazer, façam-no com orgulho!"
Mas não critiques esses que chamam os outros a assumirem-se... Se já mais pessoas se tivessem assumido há mais tempo talvez hoje a situação já estivesse melhor e nós já não teríamos de controlar impulsos de carinho em público. E, se calhar, pessoas como os meus pais já não teriam aquela ideia de "lésbica como uma mulher com aspecto e comportamento machão".
- Sim, mas isso levanta outra questão: a da visibilidade LGBT. Toda gente diz que é bom e é preciso aumentar. Eu compreendo. Mas que tipo de visibilidade? A que se vê nas marchas? A promovida pelas associações? Será esta a melhor forma de o fazer?
- Pois... Há uns tempos, em conversa com a C., chegamos à conclusão que não achávamos que essa fosse a forma mais correcta ou sequer suficiente. Sem querer retirar mérito às associações, que é muito! Mas achamos que é preciso uma terceira via de acção. Uma outra forma... Só ainda não conseguimos descobrir como...
Ainda se procuram ideias...