Nerd!

Quando é que sabemos que atingimos o limite e nos transformamos naquilo que sempre dissemos que nunca iríamos ser?

1) Quando saímos à noite com um código civil "de bolso" e post-its de várias cores na carteira.

2) Quando vamos jantar com amigos e, por muito que tentemos evitá-lo, acabamos sempre muito entusiasmados a falar de trabalho.

3) Quando os amigos no messenger servem para tirar dúvidas de trabalho e marcar idas ao tribunal.



(Pista: nenhuma das hipóteses está errada.)



Adenda:
Hipótese 4) Quando se sai à noite com roupa de ir trabalhar.
;p

Sai-se da faculdade sem saber falar?

Há uns tempos:
Formador: E então? Está a correr tudo bem?
Colega que não deve ter os parafusos todos: Espera-se que sim.
Formador: Estão a dar-se bem?
Colega que não deve ter os parafusos todos: Assim se espera.

Alguns dias depois:
Formadora: Estão a conseguir fazer isso?
O mesmo colega que não deve ter os parafusos todos: Assim se espera.

Mais uns dias:
Formador: Continua tudo a correr bem?
Ainda o mesmo colega que não deve ter os parafusos todos: Espera-se que sim.


Jasus!! Se eu volto a ouvir aquele gajo a responder daquela forma a perguntas tão simples e objectivas, não sei se conseguirei segurar a "boca" que ele já merecia!

Alguém deve ter-lhe dito que era muito fino e intelectual responder daquela forma e agora não sabe dizer mais nada!

Ai...ai...
Dai-me paciência para os putos que acham que para ser "dótore" basta um curso...

La Graine et le Mulet


E pronto, lá se foi jantar e cinema e conversas e tal para ter a certeza que se mantém a média de dormir 6h/dia (o que pode não ser nada de especial para muitas pessoas mas é tortura para uma gayja que precisa de dormir, pelo menos, 9h/dia!!)
O filme?
Muito bom. Muito bom mesmo!
Mas muito sofrido também (desde o início até ao fim do filme à espera da tragédia que ameaça acontecer a qualquer momento).

Consequência:
se nos próximos tempos ouço uma mulher aos gritos, juro (a sério, MUITO A SÉRIO!) que não respondo por mim!!

Famelga

O meu primo com 19 anos:

"Voluntariado... Fica muito bonito no curriculum, agora toda a gente tem de ter feito voluntariado. Eu sou contra. Recuso-me a fazer voluntariado. Fui lá uma vez. É uma treta. Eles estão todos organizados e os voluntariozitos da classe média não passam de peões. Voluntariado e solidariedade... Como dizia o outro: eu não quero solidariedade, quero justiça! Esta manias só servem para o Estado se libertar das suas obrigações! A minha luta é a justiça."

Tenho tanto orgulho nele...

(Gayja em modo "prima babada")

Os amigos são para as ocasiões...

... ou não!!
Hehe!

Resumidamente, ao telefone com a namorada:

Namorada da Gayja: Qual é o programa das festas hoje?
Gayja: Cinema? Filme x?
Namorada da Gayja: Ok, combinado! Vamos ver esse!

Desligamos o telemóvel...

SMS da amiga da Gayja:
"Que dizes de um cinemita? Queria ver o filme x...boa ideia,n? E qd t da jeito?"

Telefonema:

Gayja: Olha, acabei de marcar com "a namorada" irmos hoje ver esse filme. Queres vir?
Amiga da Gayja: É boa ideia! Eu hoje vou jantar com o "amigo da Gayja".
Gayja (hum?!): Fx! Então vamos todos jantar e ao cinema. Que dizes?
Amiga da Gayja: Óptimo! Vou falar com ele e já marcamos.

Telefone desligado.

Telefonema à namorada:

Gayja: Acabamos de ganhar um inimigo...
Namorada da Gayja: Mas então eles marcam jantares assim entre eles? Ai... Ele vai odiar-te tanto...
Gayja: Podes crer! Ai quando ele souber...


lol lol lol lol

O poder do amor

Pronto, agora que conseguiram ler este título parolo e mesmo assim continuaram a ler o "post", vou directa ao que me proponho dizer hoje:

O amor é lindo!
O nosso, o dos outr@s, o de tod@s.
E não há nada (nada mesmo!) como a paz que ele consigo traz.


(Gayja saltitando de nuvem em nuvem) :D

Leve

A loucura já começou.
Oficialmente inaugurada hoje ( e bem! ) a época de desespero, depressão, noites mal dormidas, mau humor, dislexia e raciocínio lento para tudo o que não seja matéria de estudo.

2 meses.
São só mais 2 meses de loucura, dar tudo e depois... e depois...

Depois?!?
Mas há vida além do trabalho?? ;p

Descubra as diferenças

Antes de me fazer à estrada:

1) Mãe da Gayja: Anda. Vem depressa. Despacha-te.
2) Namorada da Gayja: Vem com cuidado. E vem devagar!

Outra situação:

Mãe da Gayja: Quando lá chegares dá um toque.
Gayja: Não tenho dinheiro para toques. Pai, carregas-me o telemóvel? Não te esqueças.
Pai da Gayja: Sim, sim.

Namorada da Gayja: Então dás um toque quando chegares?
Gayja: Não tenho dinheiro para toque.
Namorada da Gayja: Então eu faço um carregamento.
Gayja: Não é preciso, meu pai já vai fazer.

(pelo caminho) "Foram carregados x€ no seu telemóvel"

Agora, tentem adivinhar quem fez o carregamento... (pista: não foi o pai nem a mãe da Gayja)

O que está mal nestas imagens...?

Conversas de gayjas

- Fogo. Não percebo a moda destas miúdas de hoje...
- Que tem?
- É assim meio neo-pseudo-punk retro-chic vintage.
- Neo-pseudo-punk retro-chic vintage??
- Sim! E suburbano-depressivo!

;p

A ver se eu percebo...

Julgo que até sou uma rapariguinha com alguma facilidade em perceber as coisas. Mas algumas, de facto, ultrapassam-me.

Por exemplo, como é que se conjugam estas notícias:



e outras deste género, com esta última:



A sério... Já andei aqui a matutar...

Ora bem, o preço da gasolina e do gasóleo não pára de aumentar, o "povo" começa a stressar com isso, os políticos começam a atacar-se com base nesse problema e depois afinal ainda se realiza um campeonato meramente lúdico e estupidamente poluidor que tem como base estes combustíveis em crise.

É pá... A sério que não percebo...

A outra menina dos meus olhos

Há quem diga que pôr "youtubes" nos blogues é foleiro.
Eu até tenho resistido mas por esta miúda abro uma excepção!
É que ela é mesmo qualquer coisa!


Gabriella Cilmi

Vá, tod@s:


sweet about me, nothing sweet about me!
sweet about me, nothing sweet about me!
sweet about me, nothing sweet about me!
sweet about me, nothing sweet about me!

PSD e homossexuais

É possível ler na edição de ontem do Público a opinião de cada um dos candidatos à liderança do PSD em relação aos usuais assuntos de luta LGBT.
Colocaram-lhes as seguintes questões:

1. É necessário reconhecer o direito ao casamento civil a homossexuais?
2. Defende o reconhecimento dos direitos da herança nas uniões de facto de casais do mesmo sexo?
3. Deve ser reconhecido o direito à adopção a casais homossexuais?

(negrito e comentários meus)

Manuela Ferreira Leite

"O casamento civil, que está na nossa legislação, é entre pessoas de sexos diferentes (que observação perspicaz!). Admito, com certeza, que haja direitos em uniões de outra natureza que não entre pessoas de sexo diferente, mas não podem ser os mesmos do casamento entre pessoas de sexos diferentes. São realidades distintas (porque...? Duas pessoas que se amam com projecto de vida em comum = duas pessoas que se amam com projecto de vida em comum, certo?); que haja direitos e deveres em relação aos dois casos com certeza que isso é normal, desde que não sejam todos metidos dentro do mesmo conceito, porque o conceito é diverso. O direito de herança deverá ser regulado em função dos desejos de cada um, a herança é algo que normalmente é feito quase por iniciativa das pessoas (será que esta senhora conhece as condicionantes impostas por lei para a sucessão?). A adopção deve ter como objectivo fundamental defender ou proteger a criança. É a pensar na criança que se deve estabelecer o regime de adopção (e???? ). Por mim, considero que se defende melhor a criança com uma família de pai e mãe do que com uma família que não é assim constituída (pensei que se defendia melhor a criança com pessoas que a amem, mas isso sou só eu a achar...)."

Neto da Silva

"A adopção, nunca. (Ena, ena! Isto começa bem!) Uma criança precisa de um ser do sexo masculino e um ser do sexo feminino e não faz sentido a adopção de crianças por homossexuais (aliás, uma criança que seja criada e amada apenas por uma mãe, apenas por um pai, pelos avós, pelos tios ou por duas pessoas do mesmo sexo de certeza que nunca vai ser feliz, vai sofrer muito ao longo da vida e vão faltar-lhe todos os meios necessários ao seu desenvolvimento pessoal, não é??). Casamento também não (hum... porque é que não estou admirada?). Por uma razão muito simples: na sociedade portuguesa o casamento é um conceito com determinadas características. Não lhe podemos chamar casamento (porquê? que raio de problema é esse com a palavra "casamento"?), mas acho que duas pessoas do mesmo sexo que querem partilhar a sua vida e os seus bens devem ter direito a enquadramento jurídico (sugestão: casamento?!), uma união de facto, em que reconheço claramente o direito de herança. Devia-se avançar para isso (ena, ena! Fala-se em avanços quando eu aqui só leio retrocessos!)."

Patinha Antão

"Os líderes políticos não se podem sobrepor ao que é a posição consensual ("CONSENSUAL"??) e dominante na sociedade portuguesa. Os portugueses são de uma maneira geral conservadores, no sentido positivo, em que têm pensamentos e tradições arreigados (hum... tipo touradas, cuspir para o chão e bater na mulher??), mas são curiosos e abertos ao mundo. As matérias dos novos estilos de vida (pois é... "novos" é sempre um termo relativo... há quem ache que séculos e séculos de existência não são suficientes para deixar de considerar algo como novo...), das novas famílias, devem ser objecto de um vasto debate em Portugal (percebo o que quer dizer. É que 15 anos de luta e debate ainda não são nada...). E um líder de um partido tem o dever indeclinável de propiciar esse largo debate, para que geremos consensos inclusivos e que nos coloquem efectivamente no domínio da modernidade, onde ainda não estamos por ausência deste tipo de discussão (e isto tudo para concluir que...?? É impressão minha ou por detrás deste discurso há uma enorme falta de coragem para assumir uma posição clara e inequívoca? Será que este senhor percebeu as perguntas? Mas será que pensa mesmo que este tipo de respostas engana alguém?)."

Pedro Passos Coelho

"Ninguém pode ser discriminado, em face da lei civil, pelo Estado (será que é desta que um dos candidatos acerta na resposta?), por razão da sua opção sexual (pronto, tinha de estragar tudo... "opção"??) ou de outras opções, nomeadamente religiosas ou políticas . Saber qual é o instituto jurídico que melhor protege, na lei civil, esses direitos é uma questão relativamente secundária (talvez o seja para quem não é por ela afectado... alguma falta de sensibilidade...?). O direito à herança é talvez, do ponto de vista prático, o problema que mais torna pertinente esse instituto jurídico. Porque, em grande medida, os direitos já estão reconhecidos pelo instituto da união de facto. Sinceramente, não sei se é preferível acrescentar no Código Civil, ao instituto do casamento, os casais de homossexuais ou acrescentar a herança às uniões de facto (pelo menos parece aberto a discussão...). Mas não há nenhuma razão para que os homossexuais possam ser discriminados no direito de sucessão. Sobre a adopção, tenho mais reservas (é pá... estavas a ir tão bem...). Porque essa não é uma questão que tenha a ver com a opção de vida ou orientação sexual, mas com um direito que se pretende proteger, que é o do menor. Não tenho uma posição definitiva. Estou disponível para reflectir com outros. Não tenho uma posição fechada, nem tão definida como nas outras questões. Contudo, temos sido demasiado legalistas no caso da adopção e isso tem prejudicado frequentemente as crianças desprotegidas, porque andamos sempre à procura do casal e, muitas vezes, temos uma situação muito pior, que é não promover a adopção (vá lá, vá lá. O final até nem foi mau de todo!)."

Pedro Santana Lopes

"Sou favorável ao reconhecimento dos direitos às uniões de facto (ena, que fixe que tu és!); não ao casamento do mesmo sexo (óóóóóóóó...). Sou a favor do reconhecimento do direito de herança nas uniões de facto. Quanto à matéria de adopção, é aquela em que tenho mais dúvidas; tenho uma posição que não é fechada (mas também não é aberta...?) nessa matéria (e chuta para o canto a questão! são muito anos nisto...)."


Perante isto, tenho apenas a dizer: venha o Diabo e escolha!!

"Famelga"...

Hoje foi dia de reunião de família.
Reunião daquelas que dão azo a situações caricatas!

Exemplos?

Um homem qualquer que eu nunca tinha visto mais gordo: Olá prima! Tudo bem?
Gayja: Olááááá...??? ...primo...????

Hoje à tarde, depois de almoço, eu a minha prima (sim, esta bem conhecida) fomos para uma sala estudar e um rapaz juntou-se a nós.

Prima: Como te chamas?
Rapaz: Bla bla bla.
Prima: Somos primos?
Rapaz: Acho que sim... Se estamos aqui os dois é porque sim...
Gayja: Queres um bocado de chocolate?
Rapaz: Não, obrigado.

(...)

Rapaz: Bem, já que somos primos, não preciso fazer cerimónia, não é? Ora dá cá o chocolate!

;p


De volta e "desafios"

Como este pessoal na blogosfera não tem mais que fazer e anda sempre a inventar novas maneiras de levar os autores do blogues a "descoserem-se", a senhora Ég Bani escolheu-me como uma das próximas vítimas.

Não vou fazer-me de difícil e vou aceitar o desafio.

Consiste no seguinte: são-nos pedidas seis palavras para uma “muito curta” biografia (há quem opte por um conceito) e podemos dar-lhes ênfase com uma imagem. Devemos colocar um link para quem nos desafiou e por nossa vez desafiar cinco blogues, avisando-os deste mesmo convite “à valsa”.

Ora bem, se eu tenho de fazer a minha biografia em 6 palavras e passar o desafio a 5 blogues, se eu não passar o desafio a ninguém posso ficar com as 6 palavras que seriam para cada um deles, certo? 5x6= 30 palavras! Todas minhas!! Hehe!

Cá vai a minha curta biografia:

Infância feliz, criança tímida, amada e protegida.

Adolescente rebelde, lutadora, ambiciosa.

Fim de adolescência com liberdade, apoio e respeito.

Vida adulta tranquila, "coming-out" positivo, muito apoio, amor e compreensão.


Ok, ok... Se calhar a minha biografia não é bem assim...
Mas podia ser (ter sido)! ;p

(...)

Num funeral:

Amiga: Esperemos que da próxima vez que nos encontrarmos todos seja num casamento ou baptizado...
Outra amiga: Hum... Estás a tentar dizer algo?

Amigo: A questão é: é o fato que faz o homem ou o homem que faz o fato?
Amiga: É o homem que faz o fato, claro! Olha aqui para este nosso amigo!
Amigo: Não estou certo se isso foi um elogio...


E pronto...
:(

Foda-se!

Entre trabalhos
e mais trabalhos
e mais trabalhos
e mais trabalhos
e exames
e mais exames
e depois mais exames,

está a parecer que ainda não é desta que vou à Lesboa!



Que raio!! Ggrrrrrr!!

Eu a pensar que tinha acabado o curso para finalmente poder ir às festas todas!!
Andaram a enganar-me!!

:(

(Gayja vai para um canto "amarrar o burro".)

IDAHO (2)

Ainda a este propósito, ver:

IDAHO


17 de Maio - "International Day Against Homophobia"

A propósito deste dia, tive ontem, pela primeira vez, a coragem de entrar em contacto com representantes de algumas associações que promovem e defendem direitos dos homossexuais. Ontem, em particular, direitos das lésbicas.

Nunca o tinha feito antes por receio da exposição. Contudo, ontem arrisquei. E ainda bem!

O primeiro impacto: muito negativo. Terrível. Várias vezes pensei em abandonar o espaço. Comentário com a namorada: "Agora percebo porque não vamos a lado nenhum! É isto o que temos?".

Ao fim de algum tempo, lá comecei a conseguir distinguir bem a posição de uns e de outros intervenientes no debate.

Quanto a representantes de grupos feministas: desilusão total.
Falta de "noção", intervenções descabidas e ideias da década passada.
A certa altura, dava mesmo a sensação que tinha à minha frente uma televisão a preto e branco com uma feminista dos tempos do início das lutas feministas em Portugal.
O termo mais indicado é mesmo: desilusão.
Fez-me recordar o comentário de uma amiga que há uns tempos me explicava porque se recusava a envolver-se com partidos políticos. Dizia ela que tinha tido a oportunidade de observar a dinâmica dos partidos (mesmo dos mais pequenos e das "jotas") e tinha ficado indignada com constatação de que aquelas pessoas se encontravam ali para se exaltarem a si próprias e para mostrar que aparecem (não para de facto fazer algo pelos outros, como se propunham).
Quanto a representantes de grupos LGBT: surpresa positiva. Intervenções ponderadas, posturas receptivas, vontade de intervenção em favor de algo e não de protagonismo próprio.


No final, surgiu a agradável oportunidade de comunicar com estas pessoas e foi com alguma satisfação que cheguei à conclusão que estava errada.
Aqueles de quem eu tinha uma "ideia" positiva afinal mostraram ser aquilo que eu pensava seriam os representantes de associações LGBT.
Quanto a estes, felizmente, estava enganada!

Não se deseja nem ao pior inimigo!

Imaginem a pior situação possível.












Agora multipliquem por 1000.












Adicionem um bocadinho mais de tragédia.












Já está suficientemente mau?

Então, preparem-se porque eu tenho uma pior:


Pegar no telemóvel.
Escrever uma mensagem para a namorada.
Enviar.
Receber relatório.


"Entregue: Mãe"



AAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!

O que eu queria mesmo...

... era dias com 29 horas...

Vá lá...
Não é pedir muito pois não?
Não estou a pedir um carro nem uma casa, nem uma ilha nem nada assim tão difícil!
São só mais 5 horitas por dia...
Vá lá...
Vá lá...
Por favoooooooor...

Presunção e água benta...

Numa aula:

Colega: Bla bla bla portanto eu acho, e bem, que bla bla bla.

Gayja: Ai que eu morro com falta de ar!!!

Há gente muito modesta...

Ai valha-me nossa senhora!!

No café:
Colega: Eu gosto da Merche. Acho que ela tem estilo! Tem pinta!


Gayja: Por favor alguém me bata nas costas! Engasguei-me! Estou a afogar-me com o meu café!!

;p

Tenho de começar a escolher melhor as minhas companhias de "morning break"...
Enfim... Tem de haver gostos para tudo, não é?
Ou será que não...?

Pois...

"O monstro austríaco pôde adoptar à luz do dia os filhos/netos que tinha feito, numa cave, à própria filha - porque o seu trajecto de violador condenado fora apagado dos registos. Qualquer monstro português poderia fazer o mesmo. Um casal homossexual estável, com boas condições psicológicas a financeiras para adoptar uma criança, não o pode fazer, neste Portugalinho ufano que tem quase 13 mil crianças institucionalizadas (e muitas vezes abusadas (...)). Esta discriminação é, mais do que vergonhosa, trágica. E monstruosa."

Escreveu uma mulher que muito admiro, Inês Pedrosa, na sua Crónica Feminina na revista Única do jornal Expresso do presente fim-de-semana.

Vanessa Fernandes,

és a maior!!

Só mais uma prova.

Há uns tempos atrás, na Antena3, dizia o Fernando Alvim:
"Amor é a outra pessoa descascar e laminar a fruta para nós comermos!"
Ó Alvim, Alvim... Coitadinho de ti... Tão limitado...
(Pensei eu.)

Descascar e laminar a fruta já a minha namorada faz há muito tempo!
(Aliás, deixou de o fazer porque lhe disse que não gosto de fruta laminada.)
Alvim, meu caro, vê se aprendes!



Amor é:
ter uma namorada que pega numa amêndoa de chocolate e, com uma faca, vai retirando o chocolate à volta da amêndoa porque sabe que sou doida por chocolate mas não gosto de amêndoa!
E faz isto até eu estar cheia de chocolate!
Isto sim, é amor!

E o resto é treta!
;)

Lógico!

1) Dizem por aí que um estudo qualquer chegou à conclusão que 38,2% dos portugueses afirmam não ter nenhum receio de infecções ou doenças transmitidas através das relações sexuais;

2) o mesmo estudo conclui também que 59,2% dos portugueses não usaram o preservativo na primeira relação com o parceiro mais recente;

3) finalmente, conclui este estudo que 58,8% consideram que uma relação sexual entre dois homens é algo totalmente errado e 53,8% considera o mesmo no caso de se tratar de duas mulheres.

Ora vamos cá a ver:

a) segundo este estudo, 53,8% a 58,8% dos portugueses têm graves atrasos no seu desenvolvimento intelectual e social e padecem de homofobia;

b) é do conhecimento geral que, quando um ser humano tem as suas capacidades intelectuais limitadas, esta circunstância pode afectar a sua capacidade de raciocínio a todos os níveis e abranger qualquer área,

c) logo, não é de estranhar que a limitação de que sofrem aqueles 58,8% dos portugueses se alargue a outras situações, como seja, por exemplo, o facto de não usarem preservativo e não terem receio de infecções e doenças sexualmente transmissíveis.

Há quem fique admirado com os resultados daquele estudo.
A mim parecem bastante coerentes!

Nem 8 nem 80!



"Operária"?!?
"Trabalhadores"?!?
"Estudantes"?!?

Ó homem... Quem te viu e quem te vê...

Ir às compras é... estranho!

Imaginem esta sequência de situações:

Uma Gayja vai ao supermercado fazer compras com a sua namorada.
Tem de comprar uma flor para a mãe e então passam as duas meninas meia hora de volta de todas as flores à escolha da melhor.
Quando finalmente já está escolhida seguem para o resto das compras.

Junto da zona das pastas de dentes:

- Olha, a mais barata é esta.

(uma senhora ao lado pega numa igual)

- Espera, mas esta está em promoção. Olha, fica mais barata.

(a mesma senhora pousa a anterior e pega agora nesta pasta de dentes)

- Olha, esta é mais ou menos o mesmo preço e tem um efeito de frescura mesmo fx!

(senhora pousa o segundo tubo e pega no que mencionávamos agora)

- Bem, não vale a pena estar com coisas, a mais barata de todas é esta outra que está aqui. Levamos esta.

(senhora pousa pasta de dentes e sai do local sem levar qualquer uma delas)
;p

Seguimos com o carrinho pelo hipermercado...
Com as compras já quase todas feitas e depois de imenso trabalho a escolher os produtos mais baratos, abandonamos o carrinho para ver uns produtos num corredor.
De repente:

"- O carrinho?!?!"

Uma senhora que fazia promoção de uns quaisquer artigos:

-Ó! Não está nada pago. Não tem mal.

- Não tem mal?!? Faz ideia do trabalhão que foi para escolher a puta da flor?? E escolher todos os produtos mais baratos??

(esta resposta foi só no interior da minha cabecinha porque eu tenho a mania que sou má mas até respeito as outras pessoas, às vezes) ;p

Depois de recuperado o carrinho (alguém pegou por engano e abandonou-o pouco mais à frente):

Já quase a vir embora, fiquei entre o carrinho e um expositor qualquer.
Do nada, aparece uma senhora ( com aparência de já andar pelos seus 50 anos) que se encosta a mim, como se me desse um encontrão mas muito leve, quase a roçar.
Encosta a mão dela na minha coxa e, enquanto pede desculpa com um tom demasiado intimista, a mão dela sobe pela minha coxa acima!!
Parei.
Desconfio que até gelei.
A namorada fica parada a ver a cena.
Foi demasiado rápido e inesperado para reagir.

- Que foi isto?!
- O que é que acabou de acontecer?!

Entretanto a senhora seguiu como se nada fosse...


Conclusão: de facto, ir às compras é muuuuuuuuuuuuito estranhooooo...

Só boas notícias...

"Relações homossexuais são erradas para a maioria

03.05.2008, Catarina Gomes
Homens são mais críticos no que toca às relações homossexuais do seu sexo. Investigadora fala "de masculinidade homofóbica"

Cerca de 70 por cento dos portugueses consideram erradas as relações sexuais entre dois adultos do mesmo sexo; mesmo nas idades mais jovens, os números da desaprovação nunca descem abaixo dos 53 por cento. "Portugal ainda é um país homofóbico", comenta Sofia Aboim, uma das autoras do Inquérito Saúde e Sexualidade (2007), do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, que é apresentado na terça-feira e faz um retrato da sexualidade na população portuguesa."

in Publico

Ena, ena... Que bom saber...
Saudade de ser estudante.

Comékié??

Namorada da Gayja: Txi... Com aqueles "óculos à aviador"...

Gayja (que também tem uns "óculos à aviador"): Hei! Que tens contra os "óculos à aviador"?

Namorada da Gayja: Hum? Contra? Nada... Por acaso até conheço um rapaz bem giro que tem uns..

(...)

Gayja: HHHEEEEIIII!!! Estavas a falar do meu irmão?!?!?!?



;p