Plágio = nojo

Voltei só para fazer um pedido a todos os que por aqui passaram e alguma vez simpatizaram com o que por aqui fui (d)escrevendo sobre a minha vida, as minhas aventuras ou meras palermices.

Preciso que vão a este blog e usem todos os palavrões que conhecem para insultar as suas autoras.

Eu explico: algumas pessoas olham-se no espelho, não gostam do que vêem e sentem necessidade de ter a atenção dos outros a todo o custo. O problema é que não sabem como obter essa atenção, uma vez que a sua pobreza intelectual e de espírito é infindável. Vai daí, decidem copiar indecentemente os posts de outros blogs, mesmo quando esses posts são tão flagrantemente pessoais que a sua cópia ultrapassa todos os limites do ridículo.

Aqui vai uma demonstração:

1. Lembram-se daquele meu post "Sobrevivência"? Ó pra ele aqui republicadinho. Tão lindo, não é?

2. E aquele que começava assim "Ao jantar,"? Olha, olha aqui!

3. Querem mais? Eu disse "Estado de espírito" e elas disseram isto.

4. Esta deixou-me mesmo fodida: "Brincadeirinhas" ou "Brincadeirinhas"?

5. "Sempre a enterrar-me"? Afinal aqui também!

6. Non stop: eu pergunto "Porque insisto?" e elas alteram o dia para 4 de julho aqui.

7. E como elas gostam muito das minhas conversas com a minha namorada, tiveram mais: "Comékié?" para elas é assim.

8. É que é uma coincidência do caraças elas terem as mesma conversas que eu e a minha namorada: "Aventureira? Nem por isso..." ou isto? (até têm as mesmas ambições! tão lindo...)

9. "Teoria dos relacionamentos segundo a «namorada da Gayja»"? Afinal de quem é a teoria?

10. Era "Comékié?" e passou a isto (vejam o comentário em que ela diz que tinha o post em rascunho. Lindooooooooo!).

11. Elas adoram as minhas conversas com a minha namorada: outro "Comékié" que deu nisto.

12. "Ignorância em todo o seu esplendor" ou qualquer coisa igual?

13. É que deram-se mesmo ao trabalho: "A minha quê?" também aconteceu com elas! Milagre!

14. Incrível! "Ser romântico hoje", digo eu e elas concordam! Que queridas.... Até têm lá um comentário copiado da prim'aNa e tudo!! A sério, prima, tens de ir lá ver como se enterraram com a private joke num comentário de uma tal Inga!

E como quem copia daqui também copia dali, reconheci pelo menos um post do blog "A lés de mim".

Uma das autoras até diz que está na área do Direito. Yeah, right...

Get a life, bitch!






PS: Ela(s) até copia(m) os comentários! É brutal! São todos iguais aos que aqui me deixaram! Ide ver para umas gargalhadas!
(É tão wacko que até mete medo...)

PS2: Para as ditas gargalhadas, agora que o blog foi apagado, sigam o link na palavra "post" no blog ViagemLes.

Final feliz

Quando comecei este blog não tinha definido o que pretendia fazer com ele. Não sabia se havia de escrever sobre um tema em específico, se relataria diversos temas com que me fosse confrontando a cada dia, se seria muito ou pouco pessoal... Mas um aspecto estava já determinado: o dia em que havia de o encerrar.

Esse dia chegou mais cedo do que esperava (felizmente!)e não me deu sequer tempo para decidir o que fazer com este espaço.

Hoje, termina aqui a minha relação mais longa.
(Há que ser sincera: eu e este blog já demos o que tínhamos para dar... Namú, passas a deter tu o record de minha relação mais longa! *a m o . t e* )

Obrigada a todos os que por aqui passaram e/ou comentaram.

Por último, um beijo grande para a minha mãe que lê este blog às escondidas há mais de um ano e apenas se descaíu 3 vezes (tu podes ser muito boa mas nunca te esqueças que eu sou a versão melhorada)!

Como sou muito viciada em blogger, é bastante provável que volte a aparecer por aí.

Vi ses! :)




(Ainda não decidi se vou apaga-lo pelo que, por enquanto, vou deixar ficar)

A história de uma gayja que fodeu o seu blog

Era uma vez uma gayja com a mania que percebia alguma coisa de templates. Um dia, essa gayja, em vez de estar a estudar, decidiu criar outro blog mas como era muito naba não se apercebeu que estava a alterar o template do seu antigo blog e não do novo.

De nada lhe serviu o gritinho de susto quando se apercebeu da bela merda que tinha acabado de fazer.

Felizmente, como ela às vezes tem alguma sorte, os posts antigos não foram apagados.

Moral da história: mais vale uma tarde a estudar do que no blogger a inventar!

A minha quê?!?

Numa loja, enquanto experimentamos roupa, a senhora traz e leva diferentes tamanhos e cores.

Bate à porta do vestiário, eu espreito:

- Tem aqui as calças que a sua compa...

(eu sorrio)

- A sua amiga...

(sorrio mais e franzo a testa como quem espera pela próxima)

- A sua colega... pediu.

(sorrio com ar gozão)

- Ok. Obrigada!

"cai na réau!"

Até há uns dias andava feliz da vida, convicta de que agora ia ficar rica!!

Hoje comecei a fazer contas à vida e às despesas...




















AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA




Mais de metade do que vou ganhar já vai para despesas todos os meses!!

Estou fodida!

E foi hoje que lhe fiz frente

O meu pai já tinha "mandando a boca" ontem e eu, que na devida altura não respondi, fiquei a remoer. Hoje voltou a trazer o assunto à baila mas desta vez não escapou:

- Vieste cá e nem vieste a casa. Tu também te estás a passar...

- Achas que me estou a passar? Ora pensa lá um bocadinho: porque não terei eu vindo cá a casa. Pensa. Ou queres que te relembre?

- Mostra lá as carteiras que compraste.

(A fugir à conversa? Já estás no papo!)
- Mostro. Mas diz-me lá: já pensaste? Diz-me porque não terei eu vindo cá a casa. Porque achas que foi?

- Não quero falar sobre esse assunto que me incomodo.

- Ah... Não queres falar? Já percebeste, foi? Já conseguiste chegar lá? Então se não queres que to diga, não te estiques! Não te estiques!

- Sim, as carteiras são giras.


Não fui a casa deles porque estava com a minha namorada. Será que ainda não perceberam que enquanto continuarem em negação é a mim que negam?

Balanço final (2)

Este blog começou numa altura em que eu estava mal.

Tinha acabado de me licenciar e, não só ainda não tinha decidido o que queria fazer, como tentava fugir a esse assunto. Não estava preparada para decidir o que quer que fosse.

O departamento amoroso da minha vida estava um verdadeiro caos.
A relação com a minha primeira namorada tinha terminado porque eu estava perdidamente apaixonada por outra mulher.
Estava muito confusa, não sabia o que fazer ou como gerir o que sentia. Apesar de ter já tido muitos sinais de que aquela relação estava a esgotar-se e fazia cada vez menos sentido, eu julgava que ainda a amava e estava a ter alguma dificuldade em libertar-me. Por outro lado, não sabia quais eram as intenções desta mulher por quem me tinha apaixonado e o medo de criar expectativas que viessem depois a ser frustradas não me permitia tomar uma posição definitiva.

A minha mãe, vendo-me a entrar nesta espiral de confusões, fez-me um ultimato.
Uma manhã de Domingo, eu estava a tomar o pequeno almoço, ela entrou na cozinha, colocou-se de pé à minha frente e com as mãos pousadas sobre a mesa disse-me: "Já decidiste o que vais fazer? Chega de atrasar esse assunto. Está na altura de decidires e traçares um plano."

E assim foi.

Em relação à parte amorosa da vida, decidi deixar-me de merdas e fazer o que queria. Arriscar sem medo. E aqui estou eu: ao lado da mulher que amo cada dia mais (é a pdl) e que todos os dias me retribui todo esse amor. Quanto a este "departamento", digo sem qualquer hesitação que não poderia ser mais feliz.

Mas nem só de amor vive uma mulher.
Muito menos uma mulher como eu para quem o trabalho, a carreira, a ambição e realização profissional são a razão para sair da cama todos os dias.
Escolhi um objectivo.
Fui falando com as pessoas que me rodeavam para saber o que achavam e tracei um plano para conseguir "lá" chegar.

Nessa altura, as reacções foram diversas. Desde o muitas vezes ouvido "mas isso não é muita coisa?" ao "olha que isso é muito complicado... é melhor ires pensando noutras coisas", passando pelo "se há alguém que consegue, esse alguém és tu!" e pelo "meu amor, vai ser difícil mas eu acho que tu consegues".

Hoje consegui. Realizei o meu maior sonho.

Houve alturas em que tive um ritmo de trabalho totalmente alucinante. Tinha todos os dias controlados ao minuto e apenas o Domingo livre (para estudar!). Saltitava de uns compromissos para outros tendo até por vezes de sair mais cedo de uns para chegar a tempo a outros cujo horário coincidia.
Muitas vezes chegava ao final do dia e só queria cair nos braços da minha namorada e dormir. Outras alturas tornei-me absolutamente insuportável, com mau humor e implicativa e atirei tudo isto para cima da única pessoa que podia compreender e perdoar tamanha infantilidade e descontrolo hormonal: a minha namorada. Se vos dissesse tudo o que ela aturou...

Agora ficava bem dizer "nunca deixei de acreditar que conseguia!" mas não é verdade. Houve alturas em que me apeteceu rebentar com tudo, mandar tudo à merda e desistir.
Valeram-me duas pessoas: a minha mãe e a minha namorada.

1. A minha mãe que um dia, quando lhe disse que não aguentava mais e estava farta, me respondeu "aguentas sim! Sabes porquê? Porque tu és Mulher! Aguentas isso e muito mais!"

2. A minha namorada que várias vezes, com a maior paciência e calma que possam imaginar, me disse "anjinho, concentra-te no teu objectivo. Tens de ser forte... Não faças nada que possa comprometer o teu caminho."

Na fase mais crítica deste percurso, a coisa ficou feia. A minha vida social morreu e valeu-me o apoio, além dos suspeitos do costume, também de alguns amigos. De uma em particular que me telefonava com alguma frequência para saber como eu estava e para me dar força.

Mesmo no final, entrei na fase do choro. Aí já estava a dar as últimas e chorava por tudo e por nada.

Valeu a pena. Tudo valeu a pena!

Quando estava no meu 12.º ano a pensar no que ia fazer com a minha vida tomei uma decisão: estabeleci os 25 anos como idade limite para atingir a minha independência económica.

C o n s e g u i .

Hoje sou só mais uma gayja, mas sou a gayja mais feliz do mundo.

Balanço final (1)

Em finais de Novembro de 2006 eu era a "fressureira" que ia ser a "vergonha da família".
Demorei algum tempo a conseguir dizer aquela palavra.
É a primeira vez que a escrevo.

Hoje, a mesma boca abriu para dizer que sou "o orgulho da família".

Parece que algumas pessoas têm memória curta.
Mas eu não tenho...
Há coisas que não esqueço. E não perdoo.

Nunca.