Plágio = nojo

Voltei só para fazer um pedido a todos os que por aqui passaram e alguma vez simpatizaram com o que por aqui fui (d)escrevendo sobre a minha vida, as minhas aventuras ou meras palermices.

Preciso que vão a este blog e usem todos os palavrões que conhecem para insultar as suas autoras.

Eu explico: algumas pessoas olham-se no espelho, não gostam do que vêem e sentem necessidade de ter a atenção dos outros a todo o custo. O problema é que não sabem como obter essa atenção, uma vez que a sua pobreza intelectual e de espírito é infindável. Vai daí, decidem copiar indecentemente os posts de outros blogs, mesmo quando esses posts são tão flagrantemente pessoais que a sua cópia ultrapassa todos os limites do ridículo.

Aqui vai uma demonstração:

1. Lembram-se daquele meu post "Sobrevivência"? Ó pra ele aqui republicadinho. Tão lindo, não é?

2. E aquele que começava assim "Ao jantar,"? Olha, olha aqui!

3. Querem mais? Eu disse "Estado de espírito" e elas disseram isto.

4. Esta deixou-me mesmo fodida: "Brincadeirinhas" ou "Brincadeirinhas"?

5. "Sempre a enterrar-me"? Afinal aqui também!

6. Non stop: eu pergunto "Porque insisto?" e elas alteram o dia para 4 de julho aqui.

7. E como elas gostam muito das minhas conversas com a minha namorada, tiveram mais: "Comékié?" para elas é assim.

8. É que é uma coincidência do caraças elas terem as mesma conversas que eu e a minha namorada: "Aventureira? Nem por isso..." ou isto? (até têm as mesmas ambições! tão lindo...)

9. "Teoria dos relacionamentos segundo a «namorada da Gayja»"? Afinal de quem é a teoria?

10. Era "Comékié?" e passou a isto (vejam o comentário em que ela diz que tinha o post em rascunho. Lindooooooooo!).

11. Elas adoram as minhas conversas com a minha namorada: outro "Comékié" que deu nisto.

12. "Ignorância em todo o seu esplendor" ou qualquer coisa igual?

13. É que deram-se mesmo ao trabalho: "A minha quê?" também aconteceu com elas! Milagre!

14. Incrível! "Ser romântico hoje", digo eu e elas concordam! Que queridas.... Até têm lá um comentário copiado da prim'aNa e tudo!! A sério, prima, tens de ir lá ver como se enterraram com a private joke num comentário de uma tal Inga!

E como quem copia daqui também copia dali, reconheci pelo menos um post do blog "A lés de mim".

Uma das autoras até diz que está na área do Direito. Yeah, right...

Get a life, bitch!






PS: Ela(s) até copia(m) os comentários! É brutal! São todos iguais aos que aqui me deixaram! Ide ver para umas gargalhadas!
(É tão wacko que até mete medo...)

PS2: Para as ditas gargalhadas, agora que o blog foi apagado, sigam o link na palavra "post" no blog ViagemLes.

Final feliz

Quando comecei este blog não tinha definido o que pretendia fazer com ele. Não sabia se havia de escrever sobre um tema em específico, se relataria diversos temas com que me fosse confrontando a cada dia, se seria muito ou pouco pessoal... Mas um aspecto estava já determinado: o dia em que havia de o encerrar.

Esse dia chegou mais cedo do que esperava (felizmente!)e não me deu sequer tempo para decidir o que fazer com este espaço.

Hoje, termina aqui a minha relação mais longa.
(Há que ser sincera: eu e este blog já demos o que tínhamos para dar... Namú, passas a deter tu o record de minha relação mais longa! *a m o . t e* )

Obrigada a todos os que por aqui passaram e/ou comentaram.

Por último, um beijo grande para a minha mãe que lê este blog às escondidas há mais de um ano e apenas se descaíu 3 vezes (tu podes ser muito boa mas nunca te esqueças que eu sou a versão melhorada)!

Como sou muito viciada em blogger, é bastante provável que volte a aparecer por aí.

Vi ses! :)




(Ainda não decidi se vou apaga-lo pelo que, por enquanto, vou deixar ficar)

A história de uma gayja que fodeu o seu blog

Era uma vez uma gayja com a mania que percebia alguma coisa de templates. Um dia, essa gayja, em vez de estar a estudar, decidiu criar outro blog mas como era muito naba não se apercebeu que estava a alterar o template do seu antigo blog e não do novo.

De nada lhe serviu o gritinho de susto quando se apercebeu da bela merda que tinha acabado de fazer.

Felizmente, como ela às vezes tem alguma sorte, os posts antigos não foram apagados.

Moral da história: mais vale uma tarde a estudar do que no blogger a inventar!

A minha quê?!?

Numa loja, enquanto experimentamos roupa, a senhora traz e leva diferentes tamanhos e cores.

Bate à porta do vestiário, eu espreito:

- Tem aqui as calças que a sua compa...

(eu sorrio)

- A sua amiga...

(sorrio mais e franzo a testa como quem espera pela próxima)

- A sua colega... pediu.

(sorrio com ar gozão)

- Ok. Obrigada!

"cai na réau!"

Até há uns dias andava feliz da vida, convicta de que agora ia ficar rica!!

Hoje comecei a fazer contas à vida e às despesas...




















AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA




Mais de metade do que vou ganhar já vai para despesas todos os meses!!

Estou fodida!

E foi hoje que lhe fiz frente

O meu pai já tinha "mandando a boca" ontem e eu, que na devida altura não respondi, fiquei a remoer. Hoje voltou a trazer o assunto à baila mas desta vez não escapou:

- Vieste cá e nem vieste a casa. Tu também te estás a passar...

- Achas que me estou a passar? Ora pensa lá um bocadinho: porque não terei eu vindo cá a casa. Pensa. Ou queres que te relembre?

- Mostra lá as carteiras que compraste.

(A fugir à conversa? Já estás no papo!)
- Mostro. Mas diz-me lá: já pensaste? Diz-me porque não terei eu vindo cá a casa. Porque achas que foi?

- Não quero falar sobre esse assunto que me incomodo.

- Ah... Não queres falar? Já percebeste, foi? Já conseguiste chegar lá? Então se não queres que to diga, não te estiques! Não te estiques!

- Sim, as carteiras são giras.


Não fui a casa deles porque estava com a minha namorada. Será que ainda não perceberam que enquanto continuarem em negação é a mim que negam?

Balanço final (2)

Este blog começou numa altura em que eu estava mal.

Tinha acabado de me licenciar e, não só ainda não tinha decidido o que queria fazer, como tentava fugir a esse assunto. Não estava preparada para decidir o que quer que fosse.

O departamento amoroso da minha vida estava um verdadeiro caos.
A relação com a minha primeira namorada tinha terminado porque eu estava perdidamente apaixonada por outra mulher.
Estava muito confusa, não sabia o que fazer ou como gerir o que sentia. Apesar de ter já tido muitos sinais de que aquela relação estava a esgotar-se e fazia cada vez menos sentido, eu julgava que ainda a amava e estava a ter alguma dificuldade em libertar-me. Por outro lado, não sabia quais eram as intenções desta mulher por quem me tinha apaixonado e o medo de criar expectativas que viessem depois a ser frustradas não me permitia tomar uma posição definitiva.

A minha mãe, vendo-me a entrar nesta espiral de confusões, fez-me um ultimato.
Uma manhã de Domingo, eu estava a tomar o pequeno almoço, ela entrou na cozinha, colocou-se de pé à minha frente e com as mãos pousadas sobre a mesa disse-me: "Já decidiste o que vais fazer? Chega de atrasar esse assunto. Está na altura de decidires e traçares um plano."

E assim foi.

Em relação à parte amorosa da vida, decidi deixar-me de merdas e fazer o que queria. Arriscar sem medo. E aqui estou eu: ao lado da mulher que amo cada dia mais (é a pdl) e que todos os dias me retribui todo esse amor. Quanto a este "departamento", digo sem qualquer hesitação que não poderia ser mais feliz.

Mas nem só de amor vive uma mulher.
Muito menos uma mulher como eu para quem o trabalho, a carreira, a ambição e realização profissional são a razão para sair da cama todos os dias.
Escolhi um objectivo.
Fui falando com as pessoas que me rodeavam para saber o que achavam e tracei um plano para conseguir "lá" chegar.

Nessa altura, as reacções foram diversas. Desde o muitas vezes ouvido "mas isso não é muita coisa?" ao "olha que isso é muito complicado... é melhor ires pensando noutras coisas", passando pelo "se há alguém que consegue, esse alguém és tu!" e pelo "meu amor, vai ser difícil mas eu acho que tu consegues".

Hoje consegui. Realizei o meu maior sonho.

Houve alturas em que tive um ritmo de trabalho totalmente alucinante. Tinha todos os dias controlados ao minuto e apenas o Domingo livre (para estudar!). Saltitava de uns compromissos para outros tendo até por vezes de sair mais cedo de uns para chegar a tempo a outros cujo horário coincidia.
Muitas vezes chegava ao final do dia e só queria cair nos braços da minha namorada e dormir. Outras alturas tornei-me absolutamente insuportável, com mau humor e implicativa e atirei tudo isto para cima da única pessoa que podia compreender e perdoar tamanha infantilidade e descontrolo hormonal: a minha namorada. Se vos dissesse tudo o que ela aturou...

Agora ficava bem dizer "nunca deixei de acreditar que conseguia!" mas não é verdade. Houve alturas em que me apeteceu rebentar com tudo, mandar tudo à merda e desistir.
Valeram-me duas pessoas: a minha mãe e a minha namorada.

1. A minha mãe que um dia, quando lhe disse que não aguentava mais e estava farta, me respondeu "aguentas sim! Sabes porquê? Porque tu és Mulher! Aguentas isso e muito mais!"

2. A minha namorada que várias vezes, com a maior paciência e calma que possam imaginar, me disse "anjinho, concentra-te no teu objectivo. Tens de ser forte... Não faças nada que possa comprometer o teu caminho."

Na fase mais crítica deste percurso, a coisa ficou feia. A minha vida social morreu e valeu-me o apoio, além dos suspeitos do costume, também de alguns amigos. De uma em particular que me telefonava com alguma frequência para saber como eu estava e para me dar força.

Mesmo no final, entrei na fase do choro. Aí já estava a dar as últimas e chorava por tudo e por nada.

Valeu a pena. Tudo valeu a pena!

Quando estava no meu 12.º ano a pensar no que ia fazer com a minha vida tomei uma decisão: estabeleci os 25 anos como idade limite para atingir a minha independência económica.

C o n s e g u i .

Hoje sou só mais uma gayja, mas sou a gayja mais feliz do mundo.

Balanço final (1)

Em finais de Novembro de 2006 eu era a "fressureira" que ia ser a "vergonha da família".
Demorei algum tempo a conseguir dizer aquela palavra.
É a primeira vez que a escrevo.

Hoje, a mesma boca abriu para dizer que sou "o orgulho da família".

Parece que algumas pessoas têm memória curta.
Mas eu não tenho...
Há coisas que não esqueço. E não perdoo.

Nunca.

Coisas que não percebo

Então o Michael Jackson que, pelo que consta, não fumava e nem tinha barriga de quem come e bebe em doses abundantes, morre de ataque cardíaco e o Alberto João Jardim..........?
Morreu o único cantor por quem eu tive uma grande pancada.

Por pancada entenda-se: todos os albuns desde "Off the wall" (edições limitadas incluídas), mais de 100 posters ou imagens, capas da escola cobertas com imagens dele e uma cena de birra quando não me deixaram ir ao concerto em Lisboa (ainda nem 10 anos tinha).

Que cena...
(à procura de rumo para este blog)



Tenho uma ideia:

próximo ano podiam convidar o Tony Carreira para padrinho da Marcha!

É oficial:

o meu pai furta cigarros da minha carteira às escondidas.


Está na altura de começar a andar com uns objectos "íntimos" na carteira para o assustar!
Muahahahahaha!

Ai, ai, ai...

Ó meu rico São Joon
Ai que grande turbilhon
Deito-me nesta manhã de Veron
Prá acordar c' uma ressaca de con!


(Porque é que não se deve escrever posts de manhã? Pois...)

Logo à noite,

além das voltinhas tradicionais, ir espreitar a novidade:



E já sabem: se virem uma miúda gira, eu sou a que está a sorrir ao seu lado!


(O cartaz parece feito de propósito para este blog! Fica mesmo bem! ;P)

Não há pior estado do que o da incerteza, da espera, da ansiedade... É estar no fundo de um precipício segurados apenas por uma corda na expectativa, sem saber se nos vão atirar outra corda para podermos subir ou se vão cortar a única que nos aguenta. Às vezes ouvimos umas vozes lá em cima mas, como não sabemos o que vão fazer, ficamos com uma sensação de pânico e felicidade ao mesmo tempo. É de loucos...
É terrível. Dá cabo de tudo. Da estabilidade emocional, do equilíbrio mental, da capacidade de concentração.
Quando se arrasta por meses, deixa-nos de rastos... autênticos cacos...
Devia ser proibido...

Programa para amanhã:



(já vi alguns blogs com um post assim parecido e não quis ficar atrás... ;P )

estranho...

Não quero que me interpretem mal. Admiro muito a rede ex aequo (que, para quem não estudou latim, se lê écs aiquó e não ézéco como tanto se ouve...) e acho que é das melhores coisas que este país tem. Aliás, se me saísse o euromilhões, parte do prémio ia para essa associação.

Mas há aqui uma coisa que me está a causar alguma comichão: então dia 20 (dia em que, para os que têm memória de peixe, se realiza a Marcha LGBT em Lisboa) o grupo da rede ex aequo do Porto, em vez de arranjar um autocarro para levar o pessoal a Lisboa, organiza uma reunião de reabertura? Com direito a apresentação da equipa coordenadora?
Já não percebo nada...

Se não soubesse melhor, diria que quase parece haver aqui um pequeno boicote...
Querida, estou toda empenada
dia 4
(a sequela: porque a teimosia é a última a morrer...)





Dúvida

(parva daquelas que surgem quando eu e a minha namorada nos pomos a dissertar sobre palermices)

Porque é que "o banho" é uma coisa tão boa e "a banha" uma coisa tão má?
Não será preconceito?



;P

Se não existisse, tinha de ser inventada...

À entrada de uma livraria:

- Amor, não gastes dinheiro estupidamente... Só se valer mesmo a pena. Ainda tenho lá 2 livros daquele que ganhou o Nobel, o turco, que posso emprestar-te.

- Nããã... Não gosto dessas coisas.

- Ok...

Entrando em casa:

- Ah! Depois esqueci-me de te dizer! Comprei 3 livros do tal turco!

- Tu não existes...
Querida, estou toda empenada.
dia 3
(o regresso: a massagem melhorou mas ainda não estou fina...)




Só a mim...

Lembram-se deste?

Hoje houve um melhor:


Veio ao sítio certo! (ou não...)

Claro que um dia rebento...

Ao telemóvel com a minha mãe:

- Tu vais a Lisboa este fim-de-semana??

- Vou.

- Não vais à marcha gay, pois não?!?

- Não... Havia de ir lá fazer o quê...?

- Tu vê lá o que fazes... Não queiras estragar a tua vida que ainda agora está a começar!

- Tá beeeeeem... tá beeeeeeeeem...

- Ainda por cima com as mudanças políticas que tem havido ultimamente!!

- Olha, por isso mesmo! Mais uma razão para ir e para tu vires comigo!!

Esta última frase não a disse. Porquê?!? Porque é que só me lembro destas respostas depois?!?

Hoje ao almoço, o meu pai:

- Não precisas de rasgar esses papéis.

- Pois, mas pode ter alguma informação minha e eu sou muito reservada com as minhas coisas.

- É pena que não sejas mais reservada em tudo o resto...

- Reservada? Ou quererás dizer escondida? Enclausurada?! Já sei, que tal dentro de um armário fechada a 7 chaves?!

E também não disse esta última... Porquê?!? Porque é que eu não consigo pensar e responder rápido?!?


As pessoas dizem que se preocupam muito connosco. Que quando dizem estas coisas é porque se preocupam com a nossa vida, com o nosso bem-estar, com o nosso futuro.
Mas no dia-a-dia,
quando têm oportunidade de dizer "eu preocupo-me contigo portanto vou fazer algo para mudar a mentalidade das pessoas que me rodeiam e facilitar a tua vida", onde estão eles?!?

Da puta da teoria do "eu gosto muito de ti portanto mete debaixo do tapete" já os gays estão cheios!! Isso não é preocupação connosco, é preocupação única e exclusiva com eles e com o que os outros poderão dizer!!

Para isso, meus familiares e amigos, calem-se ou ponham-se longe!!

Esta cena de o pessoal agora só fazer três exames nacionais no final do 12.º ano deixa-me fora de mim! E o que mais me irrita é ouvi-los dizer que estão stressados!
Stressados?!? Com 3 exames de "chácha"?!
Que bem preparados que eles vão para as Universidades...

R I D Í C U L O


(Sim, eu sou daquelas que defendem que os putos devem começar a ter exames decisivos desde muito cedo e que o nosso sistema de ensino é demasiado "soft" o que nos leva a ter nas Universidades uma população muito mal preparada que não sabe o que é estudar nem nunca estudou a sério na vida o que, por sua vez, inevitavelmente, tem consequências na produtividade desses espaços de ensino e investigação.)

Logo ali, do outro lado da Europa:


Queria dizer qualquer coisa mas a aberração é tal que nem sei o que dizer.

Deixo aqui o meu contributo: porque não também proibir a divulgação dos iogurtes de morango? É que se a ideia é passarmos a fazer leis simplesmente porque nos apetece ou porque qualquer coisa nos desagrada, a mim desagradam-me muito os iogurtes de morango! Não lhes suporto nem o cheiro!
Aaaah... Não posso dizer que é só porque não gosto (isso ia parecer preconceituoso, não era?). Tenho de disfarçar com outra desculpa!
Pois bem: proponho a proibição da publicidade aos iogurtes de morango para proteger as mentes inocentes das crianças daquelas imagens de morangos a serem destruídos para misturar no iogurte. É que todos sabem que isso pode ter um efeito negativo e torná-las possíveis assassinas de morangos quando crescerem!
Assim está melhor?


(e depois venham me dizer que as Marchas LGBT não são importantes...)

via
Querida, estou toda empenada
dia 2
(a saga continua...)





Se calhar hoje é um bom dia para fazer algo em relação a isto...

Lição do dia

Hoje aprendi que quando apontamos o dedo a alguém temos três dedos que apontam para nós.


Nunca é tarde demais para aprender coisas tão básicas.
(suspiro)
Nada como uma valente dor de costas para nos lembrarmos (do que já nos disseram mais de mil vezes) que devemos flectir os joelhos quando nos baixamos.

PDI!

Hoje o meu corpo fez-me um ultimato: decidiu deixar-me empenada logo de manhã e desde então tem garantido que não consigo adoptar outra posição que não a de quem engoliu um garfo!

Filho da mãe! Deve ter passado a noite toda a congeminar este plano!
Parece até que estou a ouvi-lo "muahahaha! Não me levas a fazer exercício físico, então vais ver o que te vou fazer!"

Dói tanto...

conclusões de um serão caseiro

Estar apaixonada é muito giro. Anda-se nas nuvens, sempre a pensar naquela pessoa especial e a querer estar com ela (e muitas outras coisas muito mais bonitas que agora não me apetece expôr porque isto não é um post lamechas).
Mas tem uma desvantagem enorme: basta uma cena qualquer mais lamechas ou dramática na Tv para se ficar com a lágrima no canto do olho! É incontrolável!
Tal não acontecia quando não estava apaixonada, logo: será possível concluir que o estado de "apaixonamento" nos torna mais sensíveis/frágeis?


E já agora, ontem à noite, enquanto na 2 morria a Sandy da Weaver e a família daquela tirava o filho a esta, na SIC a Cláudia e a Sónia faziam qualquer coisa (não dá para ver tudo ao mesmo tempo...) e na TVI, primeiro, o Mário prosseguia a luta para ficar com a filha do seu falecido namorado e, depois, a 13 ia a um bar de strip-tease e "babava-se" a olhar para a stripper ao mesmo tempo que lhe punha uma nota nota na lingerie.
Perante tal cenário, cabe perguntar: que raio anda a RTP1 a fazer?

Insha'Allah!

O assunto do momento é (mais uma vez...): Irão.
Nunca visitei esse país e a verdade é que, mesmo à distância, nunca consegui formar uma opinião fechada sobre os assuntos que o envolvem.
Tive, contudo, a sorte de ter como colega uma iraniana/alemã que partilhou comigo a sua história. Ela própria não se considerava iraniana porque tinha deixado o país quando era muito nova, para ir viver para a Alemanha, e ia ao Irão apenas nas férias.
Quando era criança, o pai teve de fugir para a Alemanha. Em consequência, a sua mãe foi presa e torturada durante alguns meses. Enquanto a mãe estava presa, o resto da família tratou de tudo o que era preciso para que, assim que saísse da prisão, deixasse o país e fosse ter com o pai. A minha colega lembrava-se de, nessa fuga, ter passado por algumas aldeias no Afeganistão onde ela e o irmão estavam proibidos de falar para não correrem o risco de serem apanhados.
Entretanto cresceu e estudou (Direito) na Alemanha e passados vários anos a família conseguiu ter autorização para visitar o Irão. Segundo ela, não se importava muito por ter de usar véu e ter de cumprir algumas regras para cobrir o corpo (dizia que eram só umas férias e depois regressava à Europa onde se vestia como bem lhe apetecia - e com cada decote....) mas a sua mãe não lidava bem com a situação. Nos primeiros dias aguentava mas ao fim de pouco tempo começava a ficar muito stressada e chegou a fazer algumas cenas e mandar uns berros no aeroporto quando, ao passar pela vistoria para o embarque de iranianos (sim, mesmo antes de entrar no avião, com destino à Europa, as vestes das mulheres eram controladas), alguma fiscal lhe chamava atenção para um bocadinho de perna demasiado à mostra. Quanto ao pai, pelo que sei, nunca mais lá voltou.
Ela dizia nessa altura (em 2006) que mais cedo ou mais tarde aquele país ia "dar uma volta" porque muitos dos jovens (e referia-se com frequência às primas) não estavam para aturar aquele modo de vida muito mais tempo.
Querem ver que tinha razão?

Não sobra nada

Em divisões diferentes da casa:

- Hum... De quem são estas gomas que estão aqui esquecidas há tanto tempo....?


- Ah! Ah! Ah! Essas são minhas! Tu já aproveitaste quando eu estive doente para comer o outro pacote todo!

- Hum... Mas elas estão aqui do meu lado há muito tempo...

- Não sejas gulosa! Senão qualquer dia tenho de arranjar um armário para trancar à chave com os doces todos lá dentro! Não queres isso pois não? Ouviste? Alô? ... Porque não respondes? Já estás com a boca cheia de gomas?!?!

Dia de Portugal e outros assuntos

Quero lá saber das economias e outros assuntos que muitos consideram mais importantes do que direitos fundamentais. Venham os de esquerda, venham os de direita, vai dar tudo ao mesmo! Todos têm em comum o mesmo senhor e amo: o capital. E é só esse que todos eles servem.

No dia de Portugal, vem a propósito relembrar que muito poucas figuras de Estado têm um verdadeiro sentido de serviço ao Estado. Estão lá pelos seus interesses, pelas suas carreiras (/carteiras) e, se tal for possível, para fazer uma ou outra obra que encha o olho do povão. Poucos entendem que a sua função é servir. SERVIR, tal e qual como os empregados de café! Com a diferença que estes servem os seus clientes e aqueles servem um Estado e um Povo. Mas nas suas mentes este sistema está subvertido. São os outros, os do povinho, que estão lá para os servir. Por isso este país nunca há-de sair da cêpa torta.

Há dias, uma amiga perguntava-me se eu estava disposta a abdicar da minha liberdade para poder desempenhar uma determinada função. Sendo essa função da maior relevância social e sendo igualmente um meio de garantir/assegurar/zelar pela liberdade dos meus conterrâneos, a resposta não poderia ser outra que não um absoluto "claro que sim".

Espero que nesta altura não estejam já a confundir-me com uma nacionalista tonta daquelas que se referem ao país como "a Pátria". Desenganem-se. Não tenho orgulho em ser portuguesa. Sou portuguesa apenas porque os meus pais o eram e porque nasci num determinado pedaço de terra cuja administração se encontra estruturada de forma a me considerar inserida neste colectivo abstracto chamado Estado Português.
O que me define como portuguesa é a minha cultura, algo que me foi incutido ao longo da vida e que me distingue de pessoas que foram criadas noutros países ou noutras comunidades.
Contudo, estando o território organizado desta forma e estando eu inserida nesta comunidade, cumpre-me tomar parte activa na sua organização e, uma vez que fui uma privilegiada pelo acaso de nascer num meio onde nunca nada faltou (e onde sempre houve mais do que era preciso), tenho a obrigação ética de utilizar essas condições que me são favoráveis de forma positiva e contribuir para o bem-estar dos que me rodeiam.

Já me desviei do que queria escrever...

Voltando ao início: já muito pouca fé tenho de que ser governada por direita ou por esquerda, em matéria económica, faça uma grande diferença. Para mim faz, porque sou de opinião que essas matérias devem ser orientadas por uma ideologia inclinada para a esquerda, mas já não tomo nada como verdade absoluta.
Há, no entanto, algo que me tem preocupado muito. Desde que, no Domingo passado, a direita conseguiu aumentar o seu número de votos, há algo em que não consigo parar de pensar. Se nas próximas legislativas a direita aumentar o seu peso na Assembleia da República, meus queridos, bem que podemos dizer "xau, xau, bye, bye" ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Tão certo como eu chamar-me ................ (ha! achavam mesmo que eu ia dizer?)
Voltamos a ter esse projecto adiado por mais 4 anos (pelo menos). E esta ideia assusta-me! Que se lixe a economia! A gente cá se arranja! Os direitos fundamentais é que não podem esperar! Não mesmo! Já chega!

Marcha LGBT, dia 20 em Lisboa

Estou com pouca paciência para grandes discursos acerca da importância de todos ( T O D O S ! ) irem e participarem na Marcha LGBT que se realizará dia 20 em Lisboa.

Já disse o que tinha a dizer aqui, aqui e aqui e outras pessoas já o disseram muito melhor.
Não estou com paciência para estar a insistir e voltar a explicar a importância da participação na Marcha porque é demasiado evidente e se alguém ainda não percebeu é porque não quer perceber mesmo!


Se o que pretendem é passar o resto da vida sentados no sofá a queixar-se da discriminação, do quão injusta ela é e de como condiciona a vossa vida, deixai-vos ficar sentadinhos porque os direitos hão-de mesmo cair-vos no colo, de mão beijada!

Se o que pretendem é passar o resto da vida a comentar como é triste, a pena que têm e o quão injusto é que aquele vosso amigo ou filho ou primo homossexual tenha de viver limitado e com medo de partilhar a vida com o seu parceiro com a normalidade e o à vontade com que vocês o fazem, deixem-se ficar sentadinhos no sofá!

Mas depois não venham com o paleio de "isto não pode ser", "isto é injusto", "eu faço a minha luta por dentro do sistema" porque tudo isso são tretas, meras palavras ocas!

Uma vez por ano têm esta oportunidade brilhante de demonstrar o vosso descontentamento e, juntamente com outras pessoas que lutam pelo mesmo, reivindicar uma alteração. Não a desperdicem!

E se julgam que a Marcha não tem impacto nenhum, imaginem o que seria no dia 21 a primeira página de um jornal dizer que a Marcha tinha reunido 10 000 pessoas. Estamos longe desse número? Muito provavelmente sim. Mas como julgam que lá se chega? Ficando no sofá à espera que os outros sejam número suficiente?

Finalmente, para os que confundem a Marcha com um circo (e que insistem em justificar a sua ausência com essa "desculpa" da treta), que tal irem ver pelos vossos próprios olhos? Garanto-vos que ficariam surpreendidos.
É que palhaços só mesmo os que discriminam, os que insistem em não reconhecer a Marcha como uma forma de luta fundamental e os esperam que os outros façam a luta por eles!

Está tão giro:


via.

Como a minha empregada quase me matou do coração:

- Eu vou a Lisboa no dia 20!

- Hã?

- Sim, no dia 20 deste mês.

- A Lisboa? Que vais lá fazer? (ó meu deus....)

- Adivinha! O que é que há em Lisboa no dia 20?

- (não... não pode ser... eu estou a viajar na maionese!) O que há em Lisboa no dia 20?

- Oh! Não sabes?

- (ai, ai, ai, ai, ai... estará a pôr-me à prova?) Diz lá o que é que há!

- O pic-nic do Modelo!

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... (bem me estava a parecer bom demais...)
É muito triste viver num país onde é preciso fazer campanhas e apelar a que as pessoas vão votar.


É mesmo muito triste viver num país onde muita gente pode votar e não o faz simplesmente porque "não quer saber".

Pensando melhor, não é triste. É inqualificável.
Estou a viver a minha maior crise política de sempre. Não me apetece votar em nenhum deles e a alguns apetece-me mesmo mandar à merda.
Sempre fui contra isso mas já dei por mim a perguntar: "se eu quiser votar em branco é só não pôr cruzinha em nenhum?"

Veio ao sítio certo!

- Namú, já viste a busca deste?!
- Hahahahaha!

Boas intenções com hipocrisia e interesses à mistura

É bastante provável que o meu nome venha a aparecer na tal petição de que toda a gente fala hoje (até porque não quero perder este casório por nada).

Mas fá-lo-ei apenas porque tem de ser e não porque concorde com a forma como este tipo de movimentos são promovidos. Não são nada o meu estilo.
Pegam numa boa ideia, juntam-lhe um pouco de interesses pessoais e uma pitada de hipocrisia e txarã!
Agora vós, povo, vinde bajular-nos! Lembrai-vos de nós, que estamos cá em cima, acometidos por um ataque de "altruísticite aguda", a zelar pelos vossos direitos.

Mais uma vez, as coisas são feitas ao bom estilo de Lisboa de que tantas vezes ouço os meus pais falar (note-se: ambos viveram muitos anos em Lisboa, cidade onde mantêm família, amigos e colegas e à qual ainda hoje se deslocam com bastante regularidade). "Tens de ter cuidado... Olha que tu estás habituada a um tipo de pessoas e lá em baixo eles são muito diferentes... É claro que há boas e más pessoas em todo o lado, mas o próprio estilo de vida e a forma como estabelecem as suas relações é diferente da nossa. São muito mais de caganças e sentem uma maior necessidade de aparecer. Valem-se mais por quem conhecem, pelas pessoas com quem vão jantar ou as casas que frequentam do que pelo que são."

Vejamos a lista da "comissão promotora".
Em primeiro lugar, reconheço apenas cerca de 20 ou 30 nomes que constam nessa lista. Até aqui: culpa minha que nunca acompanho nada das "figuras públicas" (o que quer que isso seja...) deste país.
Depois, dizem que estão lá 1000 nomes. Mas quantos desses 1000 alguma vez se manifestaram ou sequer se pronunciaram a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo? Lembraram-se agora? Há muitos anos que várias associações andam a apelar à participação das mais diversas pessoas na luta pela igualdade de direitos dos cidadãos LGBT. Mas a maioria destas pessoas só agora se lembrou de que isto não é apenas uma luta dos LGBT.
Não, não é porque viram uma boa oportunidade para aparecer e se auto-promoverem... Nada disso! Estão genuinamente preocupados com a igualdade no acesso ao casamento civil por parte de cidadãos que têm vindo a ser tratados como de "2ª categoria" à sua volta e à vista de todos há anos!
Aliás, espere-se os próximos tempos para ver quantos daqueles 1000 mexerão uma palha por aquilo que ali publicamente dizem defender. Esperemos para ver...
Ah! E já agora, esperemos para ver se Nuno Markl e Fernando Alvim (sim, até esses bem intencionados lá constam) a partir de agora vão abdicar das gracinhas preconceituosas e homófobas que tantas vezes os ouvi transmitir publicamente. Esperemos para ver...
E o Bastonário da Ordem dos Advogados? Lembram-se de como ele, que não perde uma oportunidade para vir publicamente denunciar situações injustas neste país, barafustou no dia 10 de Outubro quando o PS chumbou a proposta na AR? Eu não me lembro...
E podia continuar a nomear outros mas acho que já perceberam onde quero chegar.

É mais uma bela iniciativa neste país fútil. Nada de novo, portanto.
Resta-me apenas assinar a petição.


Adenda (2/6/09, 00:32h):
Afinal já não estou tão certa de que o meu nome venha a integrar a petição.
Dizem ali que «O único ponto que mereceu alguma discórdia foi mesmo a eventual associação do movimento a iniciativas claramente LGBT, dado que as figuras públicas que se associaram ao Movimento poderiam não se identificar claramente com outro tipo de iniciativas mais políticas que pudessem querer surgir sob o carimbo do MPI (???).»
Se bem percebi, todas aquelas pessoas associaram o seu nome ao movimento porque estão fartas de viver num país que discrimina, estão revoltadas com a presente situação e decidiram fazer algo em relação a isso! Optaram por "dar a cara" por uma causa e contribuir para uma luta que tem vindo a ser promovida há anos pelas associações LGBT. Mas calma... Nada de entusiasmos... Estão muito incomodados e dispostos a ir à luta mas...
(Tenho pena de não ter lá estado para perceber melhor a que se referiam...)

Ignorânica em todo o seu esplendor


- A editora italiana chamava-se Einaudi. So decorei o nome porque...


Pensei imediatamente: Sim, por causa da marca de carros Audi.

- ... porque um dos meus compositores favoritos chama-se Ludovico Einaudi.


Ainda não sei que ser superior me impediu de verbalizar aquele pensamento e me salvou do que seria, muito provavelmente, o maior enterranço e a mais triste demonstração da minha ignorância em toda a minha vida.
O que me vale é que, aparentemente, apesar destas minhas falhas, aquela mulher ama-me.

É pá!

Eu não quero parecer parcial mas...


esta Gayja já merecia ter ar condicionado no carro!


(Melting... I'm meeeeeltiiiiiing...)






(e não fazer post com muito poucas horas de sono para não escrever coisas como "já ter merecia"...)

Festa!

Porque nem tudo se passa em Lisboa:

Eu vou! (para compensar a tristeza que foi o ano passado...)

como elas se revelam...

Todos sabem que antes do casamento as relações amorosas são um mundo de fantasia e que, assim que se apanham com a aliança no dedo, as pessoas começam a revelar o que são na realidade.

Eu posso confirmar que essa teoria está certa!

Quando namorava com a minha miúda e ela ainda gostava de me conquistar todos os dias, a mulher da minha vida tinha o hábito de me lavar os óculos. Por vezes andava com eles cheios de dedadas e outras porcarias e não me lembrava de os lavar... mas lá estava a minha namorada amorosa que vinha com carinho, tirava-mos cuidadosamente, lavava as lentes com água e sabão e, com toda a meiguice do mundo, punha-mos de volta.

Desde que casámos, descobriu uma nova forma de se divertir que envolve aproximar-se de mim e tirar-me os óculos com meiguice apenas para depois os pousar suficientemente longe para eu não os ver e ficar a olhar para mim com uma expressão qualquer que ainda não consegui decifrar porque.... estou sem óculos!!

Sou uma vítima!!

festarola?

(desabafo)

Tenho tanta coisa para dizer, tanto bitaite para escrever, tanta provocação para lançar... e não consigo fazer nada.
Mais uma vez, a minha vida está em stand by e eu, que nem barata tonta, sem saber o que fazer. Sair? Não me apetece. Ficar? Não me apetece. Falta-me vontade de fazer o que quer que seja.
Consigo ler. É o que me safa. E quando leio, sou totalmente absorvida, como quando estava a estudar. Que tristeza...
Estou farta de estar esquisita.
Porque é que esta merda nunca mais acaba? Porque é que há pessoas que têm uma vida simples e se satisfazem com isso? Como conseguem? Porque é que eu não consigo? Como fazem para ter uma vida tranquila, despreocupada e de pouca ambição?
É a ambição que me lixa! Porque não consigo controlá-la? E de que me serve? Não vou descobrir a cura para nenhuma doença fatal, não vou acabar com nenhuma guerra, nem salvar todas as crianças do mundo da pobreza e da miséria! Se não é para nada disto, para que é então? Será que por este caminho algum dia vou conseguir fazer alguma diferença?
A resposta fácil seria "só o futuro sabe". Mas o futuro é amanhã. E sinto sempre que tenho muito pouco tempo.
Precisava de 300 anos para fazer tudo o que quero. Como não posso, tenho de optar. E não é muito difícil fazer esta escolha. Difícil é ter consciência de que não tenho tempo para errar e que muito (demasiado) não depende de mim...


Se continuo assim, este blog vai ficar uma seca...

Só a mim

Já muito (muito!) atrasadas:

- Eu nem quero acreditar que tu estás a cortar as unhas a esta hora!!

- Oh! Então? Onde está o teu sentido de humor?

- respirar com a barriga... respirar com a barriga...
(e, por causa do que contei no post anterior, estou a aprender a respirar com a barriga. dá uma trabalheira!)

O sofrimento continua...

O corpo humano é fantástico (e assustador).
O meu decidiu recentemente atormentar-me com suspiros, bocejos e falta de ar de 10 em 10 minutos (sintomas que, descobri "the hard way", não devemos transmitir a alguns médicos sob pena de sermos confrontados com um risinho gozão).
O que o safa é que até lhe acho alguma graça (ao corpo, não ao médico), senão trocava-o já!


(Se não fossem os posts "só porque sim", o que seria deste blog?)
1. Deixar o péssimo hábito de fazer posts "só porque sim".

2. Hoje eu queria era estar no "Dragoum"!
O Expresso todas as semanas comete crimes ambientais. Tanta publicidade, tanta merda só a gastar papel desnecessariamente. E nós pagamos para levar com aquela publicidade toda!
Se isto não é um atentado, não sei o que será...

Interesseira... ;P

- Dá-me um quadradinho de chocolate.

- Sim...?

- Dá-me um quadradinho de chocolate, por favor.

- Hum...?

- Dá-me um quadradinho de chocolate, por favor, mulher da minha vida, meu amor, mulher mais linda do universo.

- Música para os meus ouvidos......?

- Dá-me um quadradinho de chocolate, por favor, mulher da minha vida, meu amor, minha vida, luz, razão da minha existência, mulher mais linda e inteligente do universo.

- Ah... Assim está melhor... Toma lá.

- E o chocolate é meu, ó parva!!
Não sei como dizer isto de outra forma...

Há já algum tempo tenho vindo a "consumir" isto.
Uma explicação? Não sei. Mas podia ter-me dado para pior!
;)

(elogio?)

Depois de ter feito uma breve descrição do meu (ainda curto) percurso académico e profissional, ouvi, de alguém que não estava a avaliar-me mas até poderia estar, o comentário que mais me fez inchar o peito nos últimos tempos:

- Ena! Esta mulher tem tomates!

(Não liguem ao sentido literal da coisa...)
Não percebo e acho uma certa graça às pessoas que não são de Lisboa (e na maior parte das vezes são cá do norte do país) e que, de cada vez que vão à capital, apregoam-no como eu faria se fosse a Nova York ou a Copenhaga (é só mesmo um exemplo).
Ok, Lisboa é capital, é uma grande cidade e tem algum do movimento característico das capitais europeias (e não me interpretem mal, não me importava nada de lá viver) mas Lisboa é, de longe, a capital mais provinciana que alguma vez conheci. E isso dá-lhe um certo gostinho especial. Mas tira-lhe o brilho das outras capitais europeias (pelo menos das que conheço).
Por isto, acho engraçado algumas pessoas dizerem que vão a Lisboa como se fossem a um grande sítio ou como se ir a uma cidade que fica a 300 km e à qual, felizmente, hoje já se vai com bastante facilidade fosse uma grande coisa.
Está tão bom que até parece mentira.
De ver e chorar por mais (será por isto que a minha namorada diz que sou exageradinha?):



Look inside,
Look inside your tiny mind
Now look a bit harder
Cause we're so uninspired,
so sick and tired of all the
hatred you harbor

So you say
It's not okay to be gay
Well I think you're just evil
You're just some racist who
can't tie my laces
Your point of view is medieval

(TODOS!)
Fuck you (Fuck you)
Fuck you very, very much
Cause we hate what you do
And we hate your whole crew
So please don't stay in touch
(;P)

Fuck you (Fuck You)
Fuck you very, very much
Cause your words don't translate
And it's getting quite late
So please don't stay in touch

Do you get,
Do you get a little kick out of
being slow minded?
You want to be like your father
It's approval your after
Well that's not how you find it

Do you,
Do you really enjoy living a
life that's so hateful?
Cause there's a hole where
your soul should be
Your losing control of it and
it's really distasteful

Fuck you (Fuck You)
Fuck you very, very much
Cause we hate what you do
And we hate your whole crew
So please don't stay in touch

Fuck you (Fuck You)
Fuck you very, very much
Cause your words don't
translate and it's getting
quite late
So please don't stay in touch

Fuck you, Fuck you, Fuck you,
Fuck you, Fuck you, Fuck you,
Fuck yooooou

You say
You think we need to go to war
well you're already in one
Cause it's people like you
who need to get slew
No one wants your opinion

Fuck you (Fuck You)
Fuck you very, very much
Cause we hate what you do
And we hate your whole crew
So please don't stay in touch

Fuck you (Fuck You)
Fuck you very, very much
Cause your words don't
translate and it's getting
quite late
So please don't stay in touch

Fuck you, Fuck you
Fuck you, Fuck you
Fuck you, Fuck you

Via.

(ando a tentar segurar-me...)

Quem tem convivido comigo sabe que tenho vindo a desenvolver uma enorme intolerância por qualquer notícia que envolva o nome do Sr. Dr. Lopes da Mota.

Este caso, as reacções e declarações dos diversos políticos, as (re)acções de alguns magistrados, a veiculação (manipulação?) de "informação" pelos jornalistas ou responsáveis pelos meios de comunicação social e todos os comentários que têm sido publicados nos últimos tempos a este respeito são o mais claro e perfeito reflexo do nojo de gente que tem destaque neste país.

O que temos? Um país de completos "analfabetos", interesseiros, intriguistas, de gente que escarra nos valores, na ética e na deontologia e que é incapaz de um mínimo de respeito ou de, pelo menos, tentar saber "o que" e "como" se passam as coisas na realidade antes de acusar, julgar e condenar publicamente quem quer que seja.

Estas pessoas, às vezes, fazem-me perder a esperança e levam-me a pensar que não vale a pena.
Nada vale a pena.
Porque no final, são estes que se safam. Não os certinhos, os correctos, os respeitadores. No final, quem sai a ganhar são sempre os fihos da puta.

(ressaca)

Pensei que já estava melhor mas afinal...
Esta noite sonhei que esperava um telefonema e todos à minha volta recebiam esse telefonema menos eu. Olhava para o telemóvel, à espera que tocasse, mas nada... E enquanto todos à minha volta iam celebrando, eu sentia-me triste e sem saber o que fazer. E sempre a olhar para o telemóvel à espera da tal chamada...

Quando é que isto vai acabar...?

Boas novidades

Tenho de confessar que quando o blog do Arraial apareceu, fiquei com medo.
Aquele template era tão piroso que tive mesmo receio do que dali ia sair.
Afinal, tcharã!


Está mesmo giro!
Até já estou com vontade de ir (e levar a minha mãe para participar no lançamento da pochete)!
Já que não tenho qualquer ligação a associações ou partidos, posso dizer isto sem receio dos ataques e acusações do "politicamente correcto".


Irrita-me profundamente o aproveitamento partidário das lutas lgbt.
E irrita-me profundamente que haja partidos políticos à mistura na organização da Marcha LGBT. Por muito que o neguem, as suas intenções nunca são puras!

Por isso, se eu mandasse (ai,ai... isso é que era bom! :p), tirava toda e qualquer intromissão política da organização da Marcha!

Ah! E já agora, é óbvio que eu não vou para a rua manifestar-me pelo "poliamor" portanto, por favor, este ano poupem-me a essas merdas, tá?

Já bem basta o facto de a Marcha ser num dia e o Arraial noutro para desincentivar imensa gente de fora de Lisboa a ir à Marcha. Por favor, não piorem ainda mais a situação.

(regresso adiado)

Tenho tanta coisa para dizer!
A semana passada foi a mais difícil da minha vida.
Atingi picos de insanidade que foram desde o riso nervoso ao choro incontrolável.
É estranho... no final de tudo, quando devia sentir-me livre e feliz, só conseguia chorar.
Não sei explicar porquê.
Acho que rebentei. Deve ter sido isso.
Passei muito tempo a aguentar tudo, a controlar todas as emoções, e segurar uma fachada, a usar todas as minhas forças para não ir abaixo e mostrar uma imagem forte, segura e confiante. Quando finalmente pude respirar, chorei. Chorei por tudo: felicidade, alívio, arrependimento, tristeza, medo, ansiedade. Sentimentos contraditórios? Absolutamente. Mas eu disse que estava a ficar louca, não disse?

Agora tento descansar. Recuperar, voltar a uma vida normal. É complicado. Às vezes ainda sinto, sem razão alguma, aquela volta no estômago que sentimos quando estamos nervosos. Tenho tentado, acima de tudo, manter um pensamento positivo. Não me deixar levar pelo ciclo dos pensamentos negativos que se encadeiam uns nos outros e criam um efeito bola de neve.

Gostava de voltar a este blog mas ainda não estou pronta. Daqui a uns dias, talvez...

(nostalgia - cont.)

Continuando o tema que se vinha desenvolvendo...

Quase todas as minha orais em Erasmus tiveram qualquer coisa de novo para mim.
Uma foi aquela que relatei abaixo em que o Professor entornou a água toda.

Outra situação caricata passou-se numa oral que me estava a correr bastante bem.
Não estava nervosa, estava à vontade na matéria e conseguia responder a todas as questões que o Professor me colocava.
Para terminar, ele fez-me uma pergunta na qual utilizou um termo, que agora não me consigo lembrar qual era, que eu pensei que tinha um determinado significado.
Só que, entendendo aquela palavra como eu entendia, aquela pergunta não tinha lógica nenhuma! Pedi-lhe que repetisse. Ele repetiu e eu continuei na mesma. Comecei a folhear a lei, à procura da resposta mas eu nem estava a perceber a pergunta!
Como tenho a mania de não ficar calada, fui dizendo coisas que pensei que pudessem estar de alguma forma relacionadas com o que ele perguntava.
Mas não era nada daquilo que ele queria. Ao fim de pouco tempo desistiu e mandou-me sair. Atribui-me uma nota bastante razoável. Mas eu fiquei a matutar naquilo...
Assim que cheguei a casa, fui ao dicionário e.... aaaaaaaah! Bolas! Era isto?!?! Merda, merda, merda! Tarde demais...
Lição aprendida: se não sabes o significado de uma palavra, o melhor mesmo é perguntar em vez de começar a inventar!

Outra engraçada aconteceu numa outra oral para a qual eu me sentia bem preparada e por isso estava bastante calma. Muito calma mesmo. Demasiado calma...
Também era com o sistema de sorteio e 20 minutos de preparação. Foram à "sala de espera" chamar-me para o sorteio. Eu lá fui, relaxada e com um sorriso nos lábios. Entrei na sala, cumprimentei os Professores e o Monitor e escolhi um envelope.
Peguei e comecei a tentar abri-lo. Mas a abertura não descolava! Tentei pelo outro lado... nada! Dei voltas ao envelope e aquela merda não abria!! Comecei a ficar nervosa... A Professora levantou-se e ajudou-me. Quando finalmente consegui abrir o dito, o Professor olhou para mim com um grande sorriso e disse "pronto! A parte mais difícil já está!"
(E se fosses gozar com o caracinhas, pensei eu....)

Isto pode não ter qualquer sentido, mas tenho a sensação que as coisas correm-me melhor quando ando a stressar vários dias antes. Quando levo as coisas com calma, no momento em que começo a oral entro em pânico! Quando já vou para lá em pânico, depois de começar vou acalmando. E isto é um bocado estúpido... eu sei...

E a notícia do dia é:


Gays vão ter a oportunidade de pagar um balúrdio para estarem enterrados no armário!!


Isto sim, é evolução!

«Tudo para uma velhice tranquila, mas com uma condição: confidencialidade. Ninguém na vizinhança pode sequer suspeitar que, num apartamento de sete assoalhadas da freguesia do Alto do Pina, há um lar exclusivo para gays.

R. Q. quer continuar a fazer a vida de sempre ? passear pelo bairro sem que o olhem de lado, entrar no talho ou no Olaias Clube sem que lhe apontem o dedo: "Não é só por mim. Vivo com a minha mãe de 90 anos e não quero que ela seja alvo de recriminações."»

Percebo perfeitamente o senhor... Coitado...
Ele até é tolerante e tal e gosta muito do dinheiro, digo, dos gays! Mas só dos enclausurados!
Nada de irem por ali adentro com as plumas porque o senhor tem uma mãe de 90 anos que é alérgica! E deixem as rainbow flags em casa porque este senhor não quer ficar com fama de viver à conta desse tipo de gente!


Triste, triste, triste...
Estou




















tão




















fodida.

(nostalgia - cont.)

Já que não tenho tempo para pensar noutros temas...

Nem sempre as orais me correram bem. Uma vez, apenas uma, as coisas correram mal (muito mal mesmo).

Estava em Erasmus.
E a oral estava marcada para a manhã. Um tema era sorteado 20 minutos antes da hora marcada sendo que durante esses 20 minutos íamos para uma sala prepará-lo. Tive logo azar com o tema (costumo ter bastante azar neste tipo de sorteios).
Fui para a sala reler umas coisas, ver umas sentenças... Foram chamar-me e lá fui eu para a outra sala onde estava o Professor e o Monitor.

Comecei por falar do tema que me tinha sido atribuído. Primeiro os aspecto mais gerais do assunto... depois ele foi fazendo perguntas sobre assuntos mais complicados... E eu fui-me enterrando.
Fez-me uma pergunta e eu fiquei totalmente a zero. Tive mesmo de dizer "não sei".
Nesse momento deu-me uma vontade enorme de me levantar e vir-me embora. Mas o Professor não estava com vontade de me deixar ir.
Mudou radicalmente de tema e aconteceu exactamente o mesmo: quando eram assuntos mais superficiais eu sabia, quando a coisa exigia alguns conhecimentos mais aprofundados eu enterrava-me...
Só queria sair da sala... Queria sair de lá a correr!
Mas ele não desistia!

Ofereceu-me um copo de água. Eu aceitei. Ele pegou no copo com uma mão... Pegou na jarra com a outra... Começou a verter água para o copo... A tampa da jarra caiu e ele espalhou toda a água por cima da mesa e das nossas folhas.
Aí sim, eu soube, estava tudo perdido.
Pediu imensa desculpa mas, mais uma vez, eu só queria sair dali... Aquilo estava a tomar contornos de tortura!
Pegou numa folha, fez um desenho e colocou uma questão relacionada com o desenho.
Eu nem vi bem o desenho, nem ouvi a pergunta. "Não sei" e por favor deixa-me ir embora... (pensei eu).

Finalmente ele desistiu (eu já tinha desistido há muito). E deixou-me sair.
Foi das maiores vergonhas da minha vida.

Passado uma semana foi marcada outra oral para a mesma disciplina.
Uma semana de Gayja Maria enfiada na biblioteca 13h por dia. Não podia voltar com uma cadeira por fazer... Isso sim, ia ser uma grande vergonha (além de que os meus pais não iam achar piada nenhuma...).
Quando lá voltei, sabia tudo de uma ponta à outra. Não me escapou nada! E safei-me com uma nota jeitosa.
No final, já fora da sala, o professor passou por mim e disse: "Estás a ver... Afinal não era assim tão complicado!"

Pois, até nem era. Mas fiquei traumatizada (ainda hoje sofro a lembrar-me daquele momento).

(nostalgia - cont.)

Agora deu-me para isto...

Havia um Professor que era famoso por ser desagradável com os alunos nas orais. Todos se queixavam que ele era bruto e mal-tratava os alunos.
E eu ia ter oral à tarde.
Diziam que de manhã ele tinha gritado com um aluno.
Mais uma vez, estava uma pilha de nervos.

Chegou a minha vez. Entrei e sentei-me à frente do famoso Professor e da sua Assistente.
Ambos com expressões sérias (eles devem ter uma preparação especial para fazer aquelas caras de enterro).
Como ia com uma nota segura, o professor deixou-me escolher o tema sobre o qual queria falar. Disseram-me os meus amigos, que assistiram à oral, que comecei a falar devagar, a medo. Mas que passado pouco tempo, liguei o turbo e disparei matéria até ao fim.
Quando terminou aquela parte, o Professor passou para outro tema. Fez-me algumas questões. No final, com um ar muito sério, fez-me uma pergunta.
Olhou para a Assistente e esta esbugalhou os olhos com um ar assustado na minha direcção.
O Professor estava muito sério.
A pergunta era estranha mas eu sabia a resposta. Estava escrita no livro, numa nota de rodapé que eu tinha lido apenas porque tinha achado graça ao assunto.
Respondi.
A assistente não conseguiu disfarçar a surpresa.
O Professor sorriu. Sim, ele sorriu! E disse-me que podia sair.

Passados alguns dias estava a ver umas pautas e ouvi uma conversa entre duas miúdas:

- Ai... Este professor é horrível nas orais.
- Sim. Mas olha que no outro dia assisti a uma oral espectacular. A miúda não se calava. E ele até foi simpático! (...) Olha, foi com ela!

E apontou para mim.
É claro que o meu ego foi à lua e voltou...

(nostalgia - cont.)

A propósito do post anterior, lembrei-me também de outra situação em que sofri bastante:

a minha primeira oral na Faculdade.

Estava marcada para a tarde e todos os alunos que tinham oral naquela tarde tinham de estar às 14h à porta da sala para responder à chamada.
Andava por lá uma miúda sempre a bater com o pé, sempre de um lado para o outro, a fumar cigarro atrás de cigarro e sempre a dizer "estou tão nervosa". Só me apetecia gritar-lhe "e um par de estalos não te tirava esse nervosismo?!" Raio da gaja só estava a irritar-me ainda mais!

O professor saiu da sala, com uma folha na mão e começou a chamar pelos nomes. Depois de 3 ou 4 nomes, chegou a minha vez:

"Gayja Maria."
"Estou aqui."

Olhou para mim por cima da folha que segurava à frente da cara. Passou o scanner de alto a baixo. E com o típico ar de desprezo que só os Professores de Direito conseguem:

"Nunca vi a senhora nas minhas aulas..."

Quê!?!?!? Aquela era a única disciplina cujas aulas eu tinha frequentado durante aquele semestre!!

"Mas eu fui a quase todas as aulas."

"Só se foi de História do Direito..."

Ora bem, se eu já estava nervosa, imaginem como fiquei depois desta cena...
Porque é que eu não fiquei calada? E quem me meteu na cabeça a ideia de que era bom ser discreta ou não dar nas vistas?
E já agora, às de História do Direito? Nem sabia a que horas eram! Idiota...
Felizmente, mais uma vez, safei-me...

(nostalgia)

Hoje lembrei-me da minha oral de Introdução ao Direito, no primeiro ano da Faculdade (deu-me para isto... Será por ser semana de Queima?).

Dois dias antes da data marcada, surgiram-me bolhas nos pés que faziam uma comichão insuportável. Queria estudar e não conseguia concentrar-me por causa da comichão.
O que é que fiz?
O que qualquer mulher crescida e autónoma faria:


"Ó mããããããããeeeeeee!!"

Não me serviu de muito. A resposta que levei foi "vais ver que depois do exame isso passa". Mesmo perante o meu desesperado "mas eu tenho de tomar qualquer coisa! Eu não posso estar na oral com esta comichão!" a resposta foi a mesma.
Desesperei. Cocei. Desesperei. E voltei a coçar.

Chegou o dia. Chegou a minha hora. Entrei. E aquilo não estava a correr grande coisa mas lá me ia safando.
A certa altura: "Diga-me o que é uma obrigação natural."
Blá, blá, blá, artigo tal tal, tudo direitinho.
"Então dê-me um exemplo."
Hum... Hum... Hum... Hum... Hum...
Desistiu de esperar e saltou para outra pergunta.
Já no final, eu sem saber se aquilo estava a dar para me safar ou não, diz-me
"Imagine que eu fazia consigo uma aposta. Se me respondesse acertadamente à próxima questão eu passava-a, se errasse eu chumbava-a e tinha de me dar 500€."

Pânico!
Pânico!
Pânico!

(juro que quase vi a vida a passar-me à frente...)

"Se chumbasse, eu podia exigir o dinheiro?"
"Não."
"Porquê?"
"Porque era uma obrigação natural."
"Ok. Pode sair. E esteja descansada que ganhou a aposta."

Escusado será dizer que aquela história da comichão nos pés passou completamente e fui de férias descansadinha!
A minha vida está tão deprimente...

Estou farta, cansada, com dores nas costas, dificuldade em respirar, irritável e sempre a acordar a meio a meio da noite ou pouco antes do despertador.

Quando tudo isto acabar... não sei. Não sei mesmo.

(Não devia dizer isto, mas às vezes apetece-me desistir e mandar tudo para um sítio que eu cá sei. Outras vezes, sem nenhum motivo em especial, dá-me vontade de chorar. Depois passa...)
Sabemos que algo de muito mau se está a passar quando os tradicionais pedintes que batem à porta (e que em casa dos meus pais vão desde velhotas a bombeiros que recolhem dinheiro para o tratamento médico de um amigo, passando também por antigas prostitutas ou alcoólicos - a quem sempre foi dada uma qualquer ajuda) são substituídos por uma nova categoria: os exigentes.

Os exigentes, para já, são portugueses com mau aspecto e ar de poucos amigos ou mulheres de idade imigrantes que mal falam português. O seu modus operandi: tocam à campainha de forma ininterrupta durante alguns minutos enquanto gritam do lado de fora que querem que lhes dêem qualquer coisa.

Isto está bonito, está...


(Não tenho mesmo tempo para posts...
E a minha namorada não conhecia esta música que eu cantarolo com frequência. :P)

O Vital é um Senhor.

Se fosse comigo...

E se fosse com o Rangel? Ha!
Haveria de se deixar ficar... sim, sim...



(Mas isto é sério... O que aconteceu é muito sério... Que raio se está a passar neste país? Está tudo a ficar doido? Ainda há 7 dias se celebrava a democracia e a liberdade... Foda-se!)


(Estas coisas deixam-me deprimida...)
- Continuas chateada?

- Sim.
(de burro amarrado)

- E continuas a achar que tens razão?

- Sim.

- E estás a estudar?

- Sim.

- E já tomaste a valeriana?

- Sim.

- E gostas de mim?

- Sim.
(sorrio)

- E continuas fácil!
Estou que nem uma autêntica equipa de futebol americano:

treino intensivo,

dois treinadores que vão comigo ao jogo e

uma cambada de cheerleadears a apoiarem-me!

Até já tenho o meu doping:


Lá vai este blog ficar em standby outra vez...

Estou tão fodida... Fui.
"Esta malta emociona-se e chora a ouvir a Susan Boyle... Ó pá! A mim a única música que faz chorar é a Grândola Vila Morena!!"

Preparativos

"Falamos logo à noite. Vamos beber um copo, que eu quero dar-te um beijo em liberdade. Assim tipo 25.04.1974. Olhar-te nos olhos e pôr-te um cravo na orelha... Essas coisas... Queres vir celebrar o 25 de Abril avec moi? Eu canto-te o Grândola Vila Morena ao ouvido..."

"Orgulho"?

Imagem daqui.

Estou farta de ler e ouvir comentários em relação ao "orgulho lgbt" que demonstram que as pessoas não percebem o significado desse conceito e entendem-no como contraponto de orgulho hetero.

Ora, se já por todo lado nos fartamos de explicar em que consiste aquele "orgulho" mas sempre que se fala desse assunto é necessário começar por explicar novamente em que consiste aquele conceito, não seria melhor substituir aquela palavra por outra que não desse lugar a dúvidas ou interpretações erradas?

Parece-me que ficaríamos todos a ganhar: por um lado os que defendem o "orgulho" passariam a sua mensagem de forma mais clara (e deixemos de lado as razões históricas de tal palavra mas concentremo-nos nos efeitos práticos pretendidos) e, por outro, os que insistem (umas vezes propositadamente mas outras vezes não) em confundir não teriam mais razão para o fazer.

Alguém tem alguma ideia?

(Eu ia dedicar-me à procura da palavra mais adequada mas agora não tenho tempo...)


Adenda: e é claro que eu concordo que o ideal era não mudar palavra nenhuma e conseguir que as pessoas percebessem, mas isso pode levar anos... E uma alteração da palavra podia resolver o problema em pouco tempo.
Ando a matutar (para não variar) num post sobre um cartaz do BE por que costumo passar.
Mas agora estou com um soooooooooono... Fica para amanhã.

Clarividência

- Ai, Deus Nosso Senhor me perdoe, mas eu estou cada vez mais afastada da Igreja... Eu não percebo, não foi assim que eu fui educada! E eu não queria estar assim. Mas este Papa é um palerma. Deus Nosso Senhor me perdoe por dizer isto, mas é verdade! Então aquela história do preservativo?

- Só com aquelas afirmações contribuiu para a morte de mais uns milhares de pessoas.

- Ó meu filho! E nem é só isso! Não podem usar preservativo? Então vai-se dizer aos jovens para não fazerem sexo? Ai, Deus Nosso Senhor me perdoe, mas eu não gosto nada daquele homem...

A minha avó é que sabe das coisas!

Frase:

"Os homens cometem frequentemente 2 erros.
O primeiro é: vêem uma mulher inteligente e saltam-lhe logo em cima.
O segundo é: dão sempre como adquirido que essa mulher é hetero quando deviam era partir do princípio que ela é lésbica!"

Hã?
;p

(outra vez...)

E já que regressei a este assunto que eu tanto gosto (o da Ritinha), para que não fiquem zangados ou a pensar mal dela, vou explicar-vos uma coisa.
A Ritinha, no fundo, no fundo (lá muuuuuuito no fundo) não é má pessoa. Simplesmente nunca conseguiu ultrapassar uma certa frustração.
Vejam bem: a Ritinha passou a vida toda a reprimir-se, a contrariar os seus sentimentos e impulsos.
A psicologia facilmente explica. Tentem pôr-se no seu lugar. Certamente pensariam o mesmo que ela:

"Ora bolas! Eu tive de ser infeliz toda a vida... Tive de casar com um homem para cumprir as minhas obrigações e não deixar ficar mal a família, tive filhos com ele e construi esta vida com base na negação do que sou para agora virem estas fufas doidas assumidonas esfregar a felicidade delas na minha cara? Era o que faltava!! Over my dead body!!"

Percebem?

Jornalismo no seu melhor (e não só)

Há por aí um jornal que apresenta uma notícia que diz o seguinte: "Gay executa namorado a tiro por ciúmes". E depois continua: "O namoro homossexual estava minado por ciúmes. Um dos gays receava que o seu amante o trocasse por outro homem e decidiu assassiná-lo a tiro."

Isto até tem uma certa graça!
É que ainda esta semana li uma notícia no mesmo jornal que dizia: "Hetero executa namorada a tiro por ciúmes". E depois continuava: "O namoro heterossexual estava minado por ciúmes. Um dos heteros receava que a sua amante o trocasse por outro homem e decidiu assassiná-la a tiro."

Ah...
Esperem lá...
Não...
Agora que penso melhor, eu não li nada disso...
Estranho... Porque será...?


E depois a outra catita, a Rita, escreve numa crónica do Público que somos um grupo que se auto-discrimina.
Tem razão, sim senhora!
Por acaso até fui eu que liguei lá para o jornal e disse "vejam lá se fazem uma cena bem homofóbica e ridícula (pleonasmo propositado) porque eu depois quero vitimizar-me para poder casar!".

Comékié?

- Sabias que este gajo, o Slimmy, é de Rio Tinto?

- Sério? Por acaso, Slimmy... Vê-se mesmo que és de Rio Tinto... Tens Rio Tinto escrito na testa... Se te disserem o contrário, não acredites.

- O quê? Tinto Rio?

- Não existes...

(...)

- Tu vais para o inferno!


- Achas...?

- Acho!

- Ainda bem... É que eu tenciono ficar contigo para toda a eternidade...

(...)

- Amanhã vais cortar o cabelo.

- Não, não vou.

- Então nunca mais cá venho.

- Não faças promessas que não podes cumprir. É que iludes-me, eu fico toda contente e depois tu apareces-me aqui de novo!

- Que graça!

-Toma! Esta foi resposta à do inferno!