- Continuas chateada?

- Sim.
(de burro amarrado)

- E continuas a achar que tens razão?

- Sim.

- E estás a estudar?

- Sim.

- E já tomaste a valeriana?

- Sim.

- E gostas de mim?

- Sim.
(sorrio)

- E continuas fácil!
Estou que nem uma autêntica equipa de futebol americano:

treino intensivo,

dois treinadores que vão comigo ao jogo e

uma cambada de cheerleadears a apoiarem-me!

Até já tenho o meu doping:


Lá vai este blog ficar em standby outra vez...

Estou tão fodida... Fui.
"Esta malta emociona-se e chora a ouvir a Susan Boyle... Ó pá! A mim a única música que faz chorar é a Grândola Vila Morena!!"

Preparativos

"Falamos logo à noite. Vamos beber um copo, que eu quero dar-te um beijo em liberdade. Assim tipo 25.04.1974. Olhar-te nos olhos e pôr-te um cravo na orelha... Essas coisas... Queres vir celebrar o 25 de Abril avec moi? Eu canto-te o Grândola Vila Morena ao ouvido..."

"Orgulho"?

Imagem daqui.

Estou farta de ler e ouvir comentários em relação ao "orgulho lgbt" que demonstram que as pessoas não percebem o significado desse conceito e entendem-no como contraponto de orgulho hetero.

Ora, se já por todo lado nos fartamos de explicar em que consiste aquele "orgulho" mas sempre que se fala desse assunto é necessário começar por explicar novamente em que consiste aquele conceito, não seria melhor substituir aquela palavra por outra que não desse lugar a dúvidas ou interpretações erradas?

Parece-me que ficaríamos todos a ganhar: por um lado os que defendem o "orgulho" passariam a sua mensagem de forma mais clara (e deixemos de lado as razões históricas de tal palavra mas concentremo-nos nos efeitos práticos pretendidos) e, por outro, os que insistem (umas vezes propositadamente mas outras vezes não) em confundir não teriam mais razão para o fazer.

Alguém tem alguma ideia?

(Eu ia dedicar-me à procura da palavra mais adequada mas agora não tenho tempo...)


Adenda: e é claro que eu concordo que o ideal era não mudar palavra nenhuma e conseguir que as pessoas percebessem, mas isso pode levar anos... E uma alteração da palavra podia resolver o problema em pouco tempo.
Ando a matutar (para não variar) num post sobre um cartaz do BE por que costumo passar.
Mas agora estou com um soooooooooono... Fica para amanhã.

Clarividência

- Ai, Deus Nosso Senhor me perdoe, mas eu estou cada vez mais afastada da Igreja... Eu não percebo, não foi assim que eu fui educada! E eu não queria estar assim. Mas este Papa é um palerma. Deus Nosso Senhor me perdoe por dizer isto, mas é verdade! Então aquela história do preservativo?

- Só com aquelas afirmações contribuiu para a morte de mais uns milhares de pessoas.

- Ó meu filho! E nem é só isso! Não podem usar preservativo? Então vai-se dizer aos jovens para não fazerem sexo? Ai, Deus Nosso Senhor me perdoe, mas eu não gosto nada daquele homem...

A minha avó é que sabe das coisas!

Frase:

"Os homens cometem frequentemente 2 erros.
O primeiro é: vêem uma mulher inteligente e saltam-lhe logo em cima.
O segundo é: dão sempre como adquirido que essa mulher é hetero quando deviam era partir do princípio que ela é lésbica!"

Hã?
;p

(outra vez...)

E já que regressei a este assunto que eu tanto gosto (o da Ritinha), para que não fiquem zangados ou a pensar mal dela, vou explicar-vos uma coisa.
A Ritinha, no fundo, no fundo (lá muuuuuuito no fundo) não é má pessoa. Simplesmente nunca conseguiu ultrapassar uma certa frustração.
Vejam bem: a Ritinha passou a vida toda a reprimir-se, a contrariar os seus sentimentos e impulsos.
A psicologia facilmente explica. Tentem pôr-se no seu lugar. Certamente pensariam o mesmo que ela:

"Ora bolas! Eu tive de ser infeliz toda a vida... Tive de casar com um homem para cumprir as minhas obrigações e não deixar ficar mal a família, tive filhos com ele e construi esta vida com base na negação do que sou para agora virem estas fufas doidas assumidonas esfregar a felicidade delas na minha cara? Era o que faltava!! Over my dead body!!"

Percebem?

Jornalismo no seu melhor (e não só)

Há por aí um jornal que apresenta uma notícia que diz o seguinte: "Gay executa namorado a tiro por ciúmes". E depois continua: "O namoro homossexual estava minado por ciúmes. Um dos gays receava que o seu amante o trocasse por outro homem e decidiu assassiná-lo a tiro."

Isto até tem uma certa graça!
É que ainda esta semana li uma notícia no mesmo jornal que dizia: "Hetero executa namorada a tiro por ciúmes". E depois continuava: "O namoro heterossexual estava minado por ciúmes. Um dos heteros receava que a sua amante o trocasse por outro homem e decidiu assassiná-la a tiro."

Ah...
Esperem lá...
Não...
Agora que penso melhor, eu não li nada disso...
Estranho... Porque será...?


E depois a outra catita, a Rita, escreve numa crónica do Público que somos um grupo que se auto-discrimina.
Tem razão, sim senhora!
Por acaso até fui eu que liguei lá para o jornal e disse "vejam lá se fazem uma cena bem homofóbica e ridícula (pleonasmo propositado) porque eu depois quero vitimizar-me para poder casar!".

Comékié?

- Sabias que este gajo, o Slimmy, é de Rio Tinto?

- Sério? Por acaso, Slimmy... Vê-se mesmo que és de Rio Tinto... Tens Rio Tinto escrito na testa... Se te disserem o contrário, não acredites.

- O quê? Tinto Rio?

- Não existes...

(...)

- Tu vais para o inferno!


- Achas...?

- Acho!

- Ainda bem... É que eu tenciono ficar contigo para toda a eternidade...

(...)

- Amanhã vais cortar o cabelo.

- Não, não vou.

- Então nunca mais cá venho.

- Não faças promessas que não podes cumprir. É que iludes-me, eu fico toda contente e depois tu apareces-me aqui de novo!

- Que graça!

-Toma! Esta foi resposta à do inferno!

Problema resolvido

Afinal, levar esta vida de cão (repito: não a vida do meu cão, certamente) até tem as suas vantagens.

Por exemplo: se eu tivesse tempo livre, neste momento estaria a debater-me com um enorme dilema: ir à Lesboa ou ir ao jantar blogger.
Como não posso sequer pensar ir a um ou a outro, problema resolvido!
Weeeeeeeeeeeeeee!

A propósito da escolha do Rangel

A primeira reacção foi: hã? E quem têm eles para o substituir? Depois achei que isso seria algo com que os meninos do PSD se deveriam preocupar e não eu.

A fase seguinte foi: e agora? será que voto nele? Não tenho a menor dúvida que ele está muito bem qualificado (melhor que o Vital, sem dúvida). Mas isso seria votar na direita. Hum... Só uma vez não há-de fazer mal...

Por fim conclui: estaria a votar nele e não no partido. Mas será que ele merece o meu voto? Consciência, que me dizes? "Estás louca? Já te esqueceste do que fez? Queres maior demonstração de falta de respeito pelos outros, falta de honestidade e incapacidade para a sinceridade?" Ah! Pois... Estava a esquecer-me...
Teria de rastejar muito para conseguir o meu voto...


Como se não bastasse, ainda li aqui isto...

Buga?

Boas notícias para animar o dia (que isto hoje está muito mau...):

E reparem bem naquele pequeno pormenor que, para pessoas como eu, faz toda a diferença: entrada livre!
Mais aqui.



Obrigada pela dica.


PS: O cartaz está muito giro!
Sinto-me capaz de matar alguém só com o olhar.

socorro...

Primeiro, devia fazer um pagamento de 120€ e só passado mais de uma semana me apercebo que tinha feito um pagamento de 1,20€...

Depois, ligo à minha namorada a saber se ela já está em casa e ela responde-me que há pouco mais de duas horas me tinha telefonado a dizer que tinha chegado a casa (e eu não consigo lembrar-me)...

Hoje de manhã faço um telefonema. Vai para o fax. "Bolas", penso. Volto a tentar. Fax novamente. Decido tentar passado meia-hora. Vai para o fax. Vejo melhor... Claro, estava a ligar para o número... do fax...

Quantas mais provas serão necessárias para considerar que estou mesmo a ficar maluca...?

Fucking Åmål


Finalmente vi este filme! Muito bom (mesmo!).
E ainda deu para matar saudades do som daquela língua (sueco)...



(estou viciada nesta música)

Quando for grande quero ser amiga da Inês Pedrosa.


Mfp?


- Adivinha. Tenho uma...


- ...

- ...

- ...

- Uma mfp!

- Hã?!?

- Uma mfp!

- Hã?!? Que é isso?

- Ó! Uma mfp? Puxa pela cabeça...

- Hum... Sei lá...

- Pensa...

- Uma mfp...

- Sim...

- Já sei!

- Estás a ver, era fácil!

- Uma Maravilhosa e Fantástica Parceira!

- ... Tu deixas-me sem palavras.


(Mfp = máquina de fazer pão)

(morangada)

Lembram-se daquela cena da Beatriz e da Madalena?
Esqueçam!
Fixe, fixe era a professora Eunice com a Carolina! Isso é que era!

"dai-me paciência..."

Anda tudo louco com uma britânica que cantou lindamente num concurso daqueles para caçar talentos.

E anda tudo louco porquê?

Porque ela não é jovem, com longos cabelos, alta e magrinha, não tem olhos azuis, não tem os dentes como teclas de piano, não veste roupa da moda...

Percebem?
Como ela não possui nenhuma destas características, é surpreendente que saiba cantar bem!
Porque se ela correspondesse àquele estereótipo, seria normal que tivesse uma voz brilhante, todos estaríamos à espera que assim fosse.
Mas não!
Ela é uma campónia e consegue ser tão boa quanto nós, os iluminados, os detentores de toda a beleza e talento!
Quão fantástico, maravilhoso e surpreendente é isto?
É um milagre!


Afinal as pessoas normais e que não dão nas vistas também conseguem ser boas em qualquer coisa e ter talento!
É a revelação do século!
Uau!



(que nojo de mundo...)

Comékié?

- Toma lá um bocadinho de Kit Kat.

- Não quero, obrigada... Podes comer todo.

- Tu estás a recusar chocolate? Puseram aqui um clone! Vá, come este bocadinho.

- Não quero, não me apetece. Já comi meio ovo kinder esta tarde.

- Ó, mas isso já foi há muito tempo. Vá lá, come este pedacinho...

- Não quero.

- Anda lá, come...

- Não! Não quero!

- É só um pedaço pequenino...

- Não me apetece!

- Vá lá...

- Não quero!

- Ai! Que chata és!

- Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeu?


lol

"carta aberta"

A sério que não percebo qual é o problema da Senhora Professora Dr.ª Rita Lobo Xavier...



Ritinha,

sai do armário!!



Vais ver que até ficas como nova!

Todos ganhavam com isso!

Tu começavas por poupar todas essas energias e passavas a gastá-las a fazer o bem ao próximo (como manda a tua religião, ainda te lembras?)
Garanto-te, ficarias surpreendida com a sensação de bem-estar contigo própria que atingirias! Seria de tal forma que estou até quase certa que conseguirias arrancar as palas que anos e anos de educação e repressão criaram em torno da tua mente e que hoje te toldam a visão.
Quem sabe até talvez conseguisses centrar as tuas capacidades e conhecimentos num qualquer trabalho sério e desenvolvesses um estudo aprofundado de uma questão jurídica qualquer que esteja carente de atenção! Qualquer coisa jurídica, entendes?
Não o casamento entre pessoas do mesmo sexo... Ritinha, deixa-te disso. Até te fica mal!
Olha, pensa no que te digo... Até porque, se te deixasses destas coisas, paravas de proferir nas tuas aulas afirmações insultuosas para alguns dos teus alunos (ou acaso julgavas que só havia gays na Clássica de Lisboa?) e, quem sabe, talvez até passassem a ter-te um bocadinho mais em consideração!
Minha querida Ritinha, sei que não és mal intencionada, apenas mal direccionada! Escuta os meus conselhos e verás como a tua vida passará a ser.................... das cores do arco-íris!!
Bom, não tomo mais o teu tempo. Já sabes que podes contar comigo porque, ao contrário desses que te rodeiam, eu gostarei sempre de ti, tal e qual como és.

Fica bem, Ritinha. E coragem! Vais ver que consegues ser feliz!
Eu acredito em ti!!

(nostalgia)

Hierarquias e outras chatices

Reconheci para mim própria (assumi!), há cerca de uma semana, que tenho imensa dificuldade em lidar com hierarquias.

E analisando o meu percurso até hoje, esta conclusão em nada surpreende.
Desde cedo (demasiado cedo?) fiz frente aos meus pais. Nunca aceitei uma decisão fundamentada no "porque nós somos teus pais". Tudo tinha de ser devidamente ponderado e a minha opinião tinha de ser levada em conta em pé de igualdade com a deles. Desde muito cedo discordamos no meu modo de vida o que levou a variadíssimas discussões que terminavam, frequentemente (e este seria apenas o modo mais calmo de terminar as discussões), comigo a responder "pronto, tu achas que é assim mas eu não acho!".

Já na faculdade, a praxe metia-me nojo. Lembro-me perfeitamente do primeiro dia em que vi aquela palermice. Seríamos à volta de 100 alunos na fila para a cantina, à hora do almoço. O que seria lógico? Estarmos todos a conversar e a conhecer-nos, certo? Não. Para aquela cambada de atrasados mentais, o lógico era estarem todos de olhos postos no chão, em silêncio. Como eu considerava essa postura sinónimo de subserviência, recusei-me a olhar para o chão e lá continuei na fila à espera para comer. Olhava aquela cambada... Tratavam-se por "doutores". Mas o que eram eles? Estudantes universitários como eu! Só que eu ainda não tinha chumbado a nada e eles provavelmente já. Surgiu uma veterana. Pensei eu "se já és veterana, já tinhas idade para ter juízo e não andar nesta palhaçada...".

- Caloira, olhos no chão!
- Hã?
- Olhos no chão, caloira.
- Não vou olhar para o chão.
- Caloira, olhos no chão.
- Já disse que não.

A gaja ficou uma fera...

- Caloira, tira todas essas pulseiras e colares.
- Não tiro.
- Caloira, pulseiras e colares fora, já!
- Não!

E assim foi que me declarei anti-praxe. Depois lá veio outra veterana, que me tinha ajudado no primeiro dia e me reconheceu, convencer-me a pelo menos experimentar a praxe. Foi a maior burrice que fiz na minha vida: dar-lhe ouvidos.
Bem, mas a ideia era falar de hierarquias.
Pois... aquela comigo também não funcionou.

Também as hierarquias na família alargada me fazem alguma comichão.
Acho a coisa mais idiota alguns dos meus tios e primos afastados, que estão muito menos habilitados a discursar sobre certos assuntos do que eu, acharem que as suas opiniões ou bitaites são mais válidos apenas porque são mais velhos.
E enerva-me profundamente a mania que têm de pôr os meus primos mais novos a comer em mesas separadas. Não cabem todos na mesa principal, apertem-se! Acaso os mais novos são menos que os outros? Porque não ficam outros em mesas separadas? Presume-se logo à partida que, se alguém tem de ficar de lado, que sejam os mais novos? Que raio de mentalidade é esta?

Não quero com isto dizer que não trato as pessoas com as devidas vénias. Claro que o faço. Mas por razões de respeito e reconhecimento que eu estabeleço para mim própria e não por hierarquias externamente impostas.

Ultimamente tenho pensado muito neste meu "problema" pois estou cada vez mais consciente que a nível laboral poderei vir a ser integrada numa hierarquia.
E, se assim for, será que me vou controlar?
(Não sei onde pus o certificado do curso que tem a média final... ups...)

Prenda de aniversário atrasada

Directamente para o outro lado do oceano:

E para terminar em beleza:



(Amorzinho, não foi por mim, foi para o meu priiiiiiiiimo! Foi por ele, juroooooooo! Eu até nem queria pôr a boa, digo, a Lohan neste blog!)

Haja brio, caraças!

Ando há alguns dias a querer escrever sobre a falta de brio e profissionalismo com que se enfrentam certos desafios profissionais ou meramente lúdicos.
A única razão porque este post ainda não tinha sido publicado era o medo de reacções menos positivas.
Mas depois pensei "ora bolas, se nem no meu blog digo o que penso, onde o direi então?".

Por isso, cá vai.

Neste país tudo é feito às três pancadas sob pretexto de um terrível lema segundo o qual "o que interessa é ficar feito".

E R R A D O !

O que interessa é ficar bem feito! Porque se for para "desenrascar", mais vale não fazer!
Haja vergonha!

Encontra-se essa mentalidade na faculdade. Quem é que nunca ouviu, numa altura de desalento por uma nota baixa que não correspondia ao esforço empregue, o consolo de um colega que dizia "deixa lá... o que interessa é que está feita!".

E R R A D O !

Antes chumbar do que passar com 10! Pelo menos um chumbo corresponde à oportunidade de no próximo semestre fazer muito melhor e passar com uma nota alta. Um 10 é um "nim". Um 10 é uma maneira simpática que o professor tem de dizer "sabes o mínimo para te desenrascares, agora desaparece da minha frente". É preferível o professor pensar "toma lá um 8 porque vê-se que não puseste os pés nas aulas nem estudaste nada" e no semestre seguinte o aluno mostrar o seu valor.

Também nos diversos locais de trabalho se encontra esta mentalidade. No Sábado, uma amiga contava-me como tinha estado horas a fio a fazer um trabalho e falava sobre o tempo que tinha gastado com os cuidados na formatação apenas para, posteriormente, a sua superior hierárquica, que abriu o trabalho com outro programa o que fez com que este ficasse bastante alterado, desvalorizar completamente esse brio e querer levar para impressão um trabalho final cuja formatação era ridícula. Aparentemente, para essa superior hierárquica, o que interessava era que estivesse feito...

Na semana passada também assisti a outra demonstração de falta de profissionalismo e brio. Um grupo de pessoas propos-se apresentar um projecto que, do meu ponto de vista, era até bastante interessante. Acreditei mesmo que tal apresentação iria ser cativante pois jogava a seu favor o facto de o produto apresentado ser bom. Contudo, no final só pensava "mas isto é coisa que se apresente?". A apresentação foi, nitidamente, encarada com um espírito de "desenrasca". "Descontraída!", dir-me-ão. Ao que responderei: não me parece que descontraído tenha de ser sinónimo de falta de preparação e brio. Preparação e brio esses que evitariam a passagem para o público da imagem de quem "não sabe muito bem o que está ali a fazer ou o que há-de dizer" quando o que se pretende é cativar.

Estes são apenas os exemplo que consigo recordar neste momento.
E os exemplos que se referem a outros (ha! achavam que eu vinha para aqui expor os meus podres?).
Pode parecer coisa pouca, mas creio que é mesmo algo que afecta bastante a qualidade do que é feito em Portugal e impede que certas ideias/projectos tenham o sucesso que deveriam/poderiam ter.

Serviço público

Este ano tive a sorte de ser presenteada com dois ovos de chocolate: um da Arcádia de chocolate preto e um Kinder Gransurpresa.

Reparem na diferença de espessura:


Conclusão: próximo ano, que se lixe o papel de embrulho bonitinho e o brinquedinho do Tom and Jerry! A malta quer é chocolate!


(Eu devia ser paga por isto...)

A melhor história que ouvi nos últimos tempos

Imaginem uma mulher de 25 anos com sotaque nortenho muito acentuado:

«Dei um estalo a um gajo! Nunca na minha vida tinha batido em ninguém! O gajo tanto pediu, tanto pediu... Ele não se ia embora! Eu puxei a mão cá atrás, foi assim com balanço, e dei-lhe um estalo! Olha, lavei a alma! Até lavei a alma! Apanhou por todos os outros que nunca apanharam!»


Estas heteros são demais! ;p

Desespero


A minha namorada diz que eu poderia ter este cartaz na janela do meu quarto.
Pois... Também anda com o sentido de humor apurado... Humpf!


Imagem daqui.

Ó!


E ainda por cima, "Samantha Ronson e Lindsay Lohan estão «a falar-se», depois de se terem separado, mas a DJ terá aconselhado a ex-namorada a procurar ajuda, já que está preocupada com o estado depressivo em que a actriz se encontra, uma vez que tem «o coração partido»."

Por acaso sempre senti em mim a vocação para ir ajudar o(a!)s outro(a!)s... As almas em sofrimento... Coitadinhas...
Será isto um sinal? Será que chegou a minha hora??
Parte-me o coração ver uma mulher a sofrer assim...
Aposto que o que a Lindsay Lohan mais precisa neste momento é de uma jurista novinha para a "apoiar"... Seria egoísta da minha parte fechar os olhos a tamanha tragédia e não contribuir da melhor maneira possível para o bem-estar da boa, digo, da Lohan!
Vou ali "consolá-la" e volto já!

Lohan, dear, I'm coming! Wait for me!



A título de curiosidade, se não tiverem mais com que perder tempo, vejam isto.
O sistema é engraçado.

Arrancam-nos as tripas, roubam-nos a vida, põem-nos loucos, obcecados, deprimidos, e depois, quando já demos cabo da nossa sanidade mental pelo esforço, atiram-nos aos psicólogos para estes dizerem que, afinal (e no final mesmo! porque quando tudo começou não éramos assim), não estamos psicologicamente aptos.

O sistema tem um sentido de humor muito apurado...
Estou tão farta de ter sempre de estudar... É indescritível o estado de sacrifício e sofrimento a que cheguei.
Às vezes apetece mesmo mandar tudo à merda... Fugir...
Parece que tenho um monstro aprisionado no meu peito. O monstro da liberdade, da despreocupação e da irresponsabilidade. Consigo contê-lo... mas há alturas em que cresce e quase se solta...


Todos os que me rodeiam acreditam que vou conseguir. Eu sei que provavelmente não. E o facto de todos acharem que sou capaz não ajuda. Falam comigo como se a vitória fosse já segura. Mas não é. Não é. E toda essa fé só piora... Aumentam a pressão e eu fico mais fraca...
Ando "práqui" a matutar na falta de brio e profissionalismo que se encontra em todas as áreas de actividade neste país.

Neste país? Serão os outros melhores? Provavelmente não. Mas que interessa isso?
É neste país que vivo e é com esta gente que tenho de conviver.







Mas agora tenho cabrito e cerca de 35 pessoas à minha espera.
Até dá jeito ter uma família católica... Dá para tirar a barriga de miséria nestas ocasiões que eles celebram!

(facada no ego)

Pois...

Parece que tenho mesmo ar de miúda...

Morri e fui para o céu...
A cena fx de mudar de e-mail é que se envia um geral para os amigos, familiares e colegas de trabalho e vai-se recebendo respostas de pessoas com quem não se falava há tóóóóóóótil!

Lindo! :D

Felicidade

em 3 palavras:


arroz

de

lampreia.



La la la... Aqui vou eu... :)

creepy...

O meu telemóvel diz que liguei à minha namorada às 3:35h. De facto, lembro-me de ter acordado, pegado no telemóvel e ter-lhe ligado. Só não me lembro do que lhe disse...

O mesmo telemóvel diz também que a minha namorada me ligou às 4:01h e que eu atendi. Não me lembro de nada...


Post não indicado para menores de 18 ou residentes a sul do Rio Douro























Foda-se!



Prá puta que pariu o

caralho do vírus!!




(Neste momento a vontade é de pegar no computador e atirá-lo da janela para fora!!)


Um buraco, por favor.

Apercebi-me que um vírus andou a passear-se pelo meu e-mail e a disseminar-se por todos os contactos que tenho gravados. Até aqui, uma enorme chatice e preocupação.

Depois apercebi-me que, assim como a minha namorada e amigos receberam esse e-mail, também outras pessoas menos íntimas o terão recebido, nomeadamente Professores da Faculdade e pessoas a quem eu me dirijo com todos os salamaleques. E agora? Vergonha, vergonha, vergonha...

Está decidido: "goodbye hotmail", "give auntie Gayja a kiss, gmail".

Apanhada! (quase)


- Tu só estudas, só estudas...

- É a minha vida...

- Nem vais aos gajos!

- Pois não, só estudo...

- Ah... Vais, vais... Isso eu sei que tu vais! Só ainda não sei se vais aos gajos ou às gajas! Isso é que ainda estou para ver!

- Nã... Eu só estudo...


Ups!

Teoria dos relacionamentos segundo a "namorada da Gayja":


- E como se chama a nova namorada dela?

- Lúcia.

- Hum... "Lúcia e Vânia convidam Vossa Excelência..." Não. Não liga bem. Não vão namorar muito tempo.

- Tu não existes...

"Who's bad?" (2)

- E tens mesmo de ir embora hoje?

- Sim, tenho cenas combinadas.

- Mas quase nem estive contigo...

- Ó que caraças... Vais-me dizer que estás com saudades?

- Estou... Ainda por cima se calhar já falta pouco para ires embora para longe...

- Aleluia! Ainda bem! Deus queira! Além disso, já estiveste comigo 2 dias, não te chega?

- Não...

- Bolas!! Não te chega? Para mim chega e sobra!! Já tive a minha dose!


Agora a minha mãe decidiu ter ataques de lamechice... Haja paciência...

(Ok, se calhar sou um pouco mázinha... Não é à toa que me chamam insensível...)

"Who's bad?"

Um gajo é operado.
A mulher vai buscá-lo e dá ordens à empregada para fazer um jantar melhorado.
Os filhos estão em casa para jantar.
O gajo chega, senta-se à mesa com a família e começam a comer.

Já no final da refeição, vem a sobremesa. O gajo, com um ar feliz, diz:

- Ena! Tarte de chocolate! A que se deve tanta delícia?

Uma filha, imediatamente, responde:

- Sabes... é que nós estávamos a contar que tu já não voltavas!


Com filhas assim, o mundo lá fora é de algodão!

Muahahahahaha!



(amorzinho, vá lá... quando leres isto, não ralhes comigo... já sabes que sou mázinha e não consigo controlar... ;p )

Vital everywhere!

"Pá! Eu não ia às aulas para não ter de levar com o gajo e agora tenho de lhe ver as trombas a cada esquina!! Está mal..."

Comékié?!

- E depois troco-te por uma brasileira com tudo no sítio!

- Estás a dizer que quando eu tiver as mamas mirradas tu me trocas?!

- Não! Não logo... Ainda tenciono ficar contigo praí até teres 40 anos!


Claro que depois de uma destas, tive de fazer uso do meu domínio das artes marciais...

Calma, calma, calma, calma, calma...

"Calma. Tens de ter muita calma."

"O fundamental é manteres a calma."

"Não podes stressar. O essencial é manteres-te calma."


Eu sabia que já devia ter ido para o Yoga há muito tempo...

Evolução?

Depois de ter demorado cerca de 6 meses a ler "O retrato de Dorian Gray" (que ainda não acabei mas já está quase! ALELUIA! Sim, eu sei que o livro é pequeno mas eu não tenho tempo!!), decidi dar mais uma oportunidade aos romances (até há pouco tempo e durante muitos anos não tive paciência para este género) e já comecei a ler outro:


E estou a gostar!
Ora bem... algum dia me haveria de passar a mania de "pseudo-intelectual que não perde tempo a ler romances", não é? ;P


A semana começa com um dia escuro e chove... Perfeito para o estudo!
Boa semana!

Sabem o que é que me mete nojo neste país?


As pessoas são tão manipuláveis que basta eu hoje, sem qualquer fundamento, acusar a minha vizinha de ter matado 2 gatos da vizinhança, para, sem nunca ter feito qualquer prova da primeira acusação, daqui a 2 anos acusá-la, novamente sem qualquer fundamento, de ter matado um cão e já toda a vizinhança acreditar em mim com base na ideia de já antes ela ter sido acusada de algo semelhante!

Haja paciência...

Antes e depois

Tenho saudades daqueles Domingos em que acordava com a cabeça pesada e a boca seca.
Pousava os pés nos chão e ficava na cama sentada a ganhar forças para me levantar.
Via as horas no relógio do telemóvel (seriam aí umas 16h) e olhava para a janela, sem qualquer cortina, persiana ou blackout, inclinada como o tecto do meu quarto. O quarto estava permanentemente iluminado pois naquela altura do ano não anoitecia.
Levantava-me, abria a porta (ouvindo sempre o som do espanta-espíritos que tinha pendurado do lado de dentro) e percorria o corredor até ao fundo, onde tinha a casa de banho.
Saía da casa de banho, virava à esquerda e entrava na cozinha. Normalmente era recebida com um sorriso e um "Yey! Good morning!". Nos meus dias de sorte, a namorada dele também lá estava usando apenas cuecas (tinha umas brancas com riscas vermelhas que eram muito giras e que lhe ficavam mesmo bem) e uma t-shirt branca. A resposta costumava ser um arrastado "gooooood mooooorning" enquanto abria a porta do frigorífico para de lá tirar o pacote de sumo de laranja ou de leite de soja achocolatado. Servia-me de uma dose abundante enquanto cada um dizia onde tinha ido na noite anterior.
Terminada a bebida, dirigia-me de novo para o meu quarto, encostava a porta e deitava-me na cama, de barriga para cima a fixar o céu pela janela... a ver as nuvens passar... sem pensar em nada...




Agora... levanto-me, tomo um pequeno-almoço banalíssimo (cereais com leite e um café), passo os olhos por 2 ou 3 revistas, vou à net ver se há novidades e sento-me à frente de letras... e mais letras que se multiplicam e criam linhas... e linhas que nunca mais acabam e enchem imensas folhas... e folhas que se vão aglomerando em vários livros e... e...

Ainda sou muito nova mas já dou por mim a pensar

"how the hell did I get here?!"

"É só mais um dia mau"

Às vezes, liberto a ditadora que tenho dentro de mim e fico com uma enorme vontade de mandar as liberdades individuais a um certo sítio e obrigar os meus concidadãos a voltar à escola e ler, ler, ler, ler até não aguentarem mais!
Mesmo que eles não queiram ser capazes de interpretar o que lêem, forçá-los a tal! Mesmo que se recusem a desenvolver raciocínios próprios, obrigá-los a pensar e criticar pelas suas próprias cabeças!! E quando já não aguentarem mais, sujeitá-los a 14 horas diárias de lições de História!

É que estou farta destes meus concidadãos que se julgam muito informados e aptos a discutir qualquer tema apenas porque lêem o jornal!!

E não há paciência para esta nova moda de falar e opinar sobre tudo sem se saber do que se fala! Liberdade de expressão, chamam-lhe. Pois eu chamo-lhe liberdade de exposição de pobreza intelectual e falta de humildade.

Acaso teria algum sentido eu vir para aqui mandar uns bitaites e criticar a opinião deste ou daquele outro cientista acerca de uma questão qualquer da biologia?
Nem é necessário ir tão longe!
Alguma vez me viram ditar opiniões sobre futebol? Não. Porquê? Porque não percebo nada de futebol, logo, apesar de ler a parte desportiva do jornal e até ver alguns jogos, não me acho minimamente habilitada a discutir qualquer assunto do âmbito futebolístico.

Ora, se assim é, o que leva certos pseudo-intelectuais (pseudo-iluminados) a mandar bitaites sobre questões relacionadas com os Tribunais e a Justiça? Acaso julgam que basta ler o jornal para se falar de Direito?
Pergunto-me: que ando eu a fazer há 7 anos a estudar Direito e Justiça se afinal me bastava ler o jornal diariamente?!

Pode parecer brincadeira, mas estou a falar muito a sério!
Da maneira como as coisas estão (acho piada quando as pessoas iniciam uma frase desta forma), parece-me bastante plausível que, se me sentasse à mesa com um estudante do ensino secundário e um jornalista e discutíssemos questões de Direito, Justiça e administração desta, o estudante do secundário não acreditaria numa única palavra que eu lhe dissesse mas poria as mãos no fogo pelo que lhe dissesse o jornalista.

É isto que estamos a construir...

A minha mãe está

a esta

[ - ]

distância de

rebentar com a

minha

paciência!!






E quando rebentar, não respondo por mim...

Sonho/pesadelo!!

Sonhei que eu, a minha namorada e a sua ex-namorada íamos almoçar juntas e esta passava o almoço todo a sorrir para a minha namorada e a ser demasiado meiga com ela. Eu sentia que não podia fazer nada porque se dissesse algo ia parecer insegura. A cadeira onde estava sentada era desconfortável e estava sempre a olhar para a janela para evitar cruzar o olhar com a dita ex.
Depois, a minha namorada contava-me que a sua ex-namorada lhe tinha dito que queria voltar a ter uma relação com ela. Como se tudo isto não fosse já suficientemente mau, a minha namorada contava-me também que o seu cunhado lhe tinha oferecido uma enorme quantia de dinheiro para que voltasse a namorar com a ex.

Acordei agoniada.

:/

(retorno)

A vida é uma gaja engraçada.
Dá-nos a volta à cabeça, complica tudo, trata-nos como lixo, faz-nos rastejar e lamber o chão, quase dá connosco em doidas e depois, quando já quase perdemos a esperança e já estamos a tentar consolar-nos, ela atira-nos um balde de água morninha (assim mais pró quentinha do que pró fria).

Finalmente começo a ter alguma recompensa pela vida de cão (não sei de que cão mas, certamente, não a do meu, pois esse tem vida de lord) que tenho levado nos últimos 2 anos.

O cenário era tão negro...
Estava já tão habituada às dificuldades, chatices, stresses e sacrifícios.
Tentei preparar-me para o choque do insucesso. Várias vezes fiz um exercício de antevisão da minha reacção ao fracasso. Era uma espécie de treino para que, quando as coisas corressem mal, não ficasse maluca e conseguisse lidar com as emoções.
No meio de tanta precaução e preocupação só me esqueci de uma coisa: preparar-me para o sucesso.

Resultado: descobri que quando todo o meu esforço, dedicação e trabalho é recompensado de forma inesperada, fico com um sorriso de palerma estampado na cara e começo a tremer. Sim, a tremer mesmo!
Enfim...

Ainda não atingi os meus objectivos. Ainda falta um longo caminho e posso ainda ter de voltar à estaca zero.

Mas, agora, eu sei que sou capaz.

E se, por um lado, este reconhecimento aumenta ainda mais a pressão que, não só eu mas também quase todos os que me rodeiam, colocam sobre mim, por outro, traz um pontinho mais para a minha auto-estima (que, coitadinha, estava a precisar...).

Obviamente, refiro-me apenas à minha vida profissional.

No que diz respeito à minha vida pessoal, sou a gayja mais sortuda do mundo.
Tenho comigo uma mulher fantástica, que me apoia, dá-me força e que me fornece o necessário equilíbrio emocional para aguentar, de cabeça erguida, tudo o resto.
Tudo seria muito mais difícil se não tivesse o conforto do abraço dessa mulher, onde tantas vezes me refugio quando só me apetece fugir para muito longe. E não consigo imaginar como passaria sem os beijos que me dá: são verdadeiras injecções de calma, força, esperança e amor.
Acima de tudo, amor: a maior e melhor de todas as conquistas.




(que raio de post estranho... acho que demonstra bem o meu estado...)