17 de Maio - "International Day Against Homophobia"
A propósito deste dia, tive ontem, pela primeira vez, a coragem de entrar em contacto com representantes de algumas associações que promovem e defendem direitos dos homossexuais. Ontem, em particular, direitos das lésbicas.
Nunca o tinha feito antes por receio da exposição. Contudo, ontem arrisquei. E ainda bem!
O primeiro impacto: muito negativo. Terrível. Várias vezes pensei em abandonar o espaço. Comentário com a namorada: "Agora percebo porque não vamos a lado nenhum! É isto o que temos?".
Ao fim de algum tempo, lá comecei a conseguir distinguir bem a posição de uns e de outros intervenientes no debate.
Quanto a representantes de grupos feministas: desilusão total.
Falta de "noção", intervenções descabidas e ideias da década passada.
A certa altura, dava mesmo a sensação que tinha à minha frente uma televisão a preto e branco com uma feminista dos tempos do início das lutas feministas em Portugal.
O termo mais indicado é mesmo: desilusão.
Fez-me recordar o comentário de uma amiga que há uns tempos me explicava porque se recusava a envolver-se com partidos políticos. Dizia ela que tinha tido a oportunidade de observar a dinâmica dos partidos (mesmo dos mais pequenos e das "jotas") e tinha ficado indignada com constatação de que aquelas pessoas se encontravam ali para se exaltarem a si próprias e para mostrar que aparecem (não para de facto fazer algo pelos outros, como se propunham).
Quanto a representantes de grupos LGBT: surpresa positiva. Intervenções ponderadas, posturas receptivas, vontade de intervenção em favor de algo e não de protagonismo próprio.
No final, surgiu a agradável oportunidade de comunicar com estas pessoas e foi com alguma satisfação que cheguei à conclusão que estava errada.
Aqueles de quem eu tinha uma "ideia" positiva afinal mostraram ser aquilo que eu pensava seriam os representantes de associações LGBT.
Quanto a estes, felizmente, estava enganada!
Nunca o tinha feito antes por receio da exposição. Contudo, ontem arrisquei. E ainda bem!
O primeiro impacto: muito negativo. Terrível. Várias vezes pensei em abandonar o espaço. Comentário com a namorada: "Agora percebo porque não vamos a lado nenhum! É isto o que temos?".
Ao fim de algum tempo, lá comecei a conseguir distinguir bem a posição de uns e de outros intervenientes no debate.
Quanto a representantes de grupos feministas: desilusão total.
Falta de "noção", intervenções descabidas e ideias da década passada.
A certa altura, dava mesmo a sensação que tinha à minha frente uma televisão a preto e branco com uma feminista dos tempos do início das lutas feministas em Portugal.
O termo mais indicado é mesmo: desilusão.
Fez-me recordar o comentário de uma amiga que há uns tempos me explicava porque se recusava a envolver-se com partidos políticos. Dizia ela que tinha tido a oportunidade de observar a dinâmica dos partidos (mesmo dos mais pequenos e das "jotas") e tinha ficado indignada com constatação de que aquelas pessoas se encontravam ali para se exaltarem a si próprias e para mostrar que aparecem (não para de facto fazer algo pelos outros, como se propunham).
Quanto a representantes de grupos LGBT: surpresa positiva. Intervenções ponderadas, posturas receptivas, vontade de intervenção em favor de algo e não de protagonismo próprio.
No final, surgiu a agradável oportunidade de comunicar com estas pessoas e foi com alguma satisfação que cheguei à conclusão que estava errada.
Aqueles de quem eu tinha uma "ideia" positiva afinal mostraram ser aquilo que eu pensava seriam os representantes de associações LGBT.
Quanto a estes, felizmente, estava enganada!
2 sobreviveram ao "lápis azul":
Tenho pena, pesar [ou até mesmo aquela irritação de chinelo], que hajam certos tipos de preconceitos e esteriótipos em geral para com as pessoas do associativismo em pOrtugal.
pOrtugal é marcado pela falta de pro-actividade a muitos níveis. Não existe qualquer sentido comunitário, social. As pessoas em geral estão desinformadas e escolhem conscientemente ficar assim. Dizem mal de tudo e por tudo, e falam mal dos grupos ou colectivos que tentam mudar alguma coisa. É pena.
Depois ainda falam que nunca se sentiram "descriminadas", mas tal deve-se a que muitas nunca pensaram sequer que são discriminadas - com "i" - as 24h do dia, porque existe um apartheid legal, que faz clara distinção na lei entre uns e outros.
Espero que a tua visão comece a mudar e seja fiel à realidade.
Já agora dia 28 de Junho esperamos ver-te na marcha!
:)
Não tenho ainda uma opinião totalmente formada e clara acerca desse assunto (associativismo e falta de "sentido comunitário")...
Dia 28 de Junho não contem comigo... Ano passado ainda fui à da "imbicta" mas este ano até essa vai ser por um canudo...
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