É possível ler na edição de ontem do Público a opinião de cada um dos candidatos à liderança do PSD em relação aos usuais assuntos de luta LGBT.
Colocaram-lhes as seguintes questões:
1. É necessário reconhecer o direito ao casamento civil a homossexuais?
2. Defende o reconhecimento dos direitos da herança nas uniões de facto de casais do mesmo sexo?
3. Deve ser reconhecido o direito à adopção a casais homossexuais?
(negrito e comentários meus)
Manuela Ferreira Leite
"O casamento civil, que está na nossa legislação, é entre pessoas de sexos diferentes (que observação perspicaz!). Admito, com certeza, que haja direitos em uniões de outra natureza que não entre pessoas de sexo diferente, mas não podem ser os mesmos do casamento entre pessoas de sexos diferentes. São realidades distintas (porque...? Duas pessoas que se amam com projecto de vida em comum = duas pessoas que se amam com projecto de vida em comum, certo?); que haja direitos e deveres em relação aos dois casos com certeza que isso é normal, desde que não sejam todos metidos dentro do mesmo conceito, porque o conceito é diverso. O direito de herança deverá ser regulado em função dos desejos de cada um, a herança é algo que normalmente é feito quase por iniciativa das pessoas (será que esta senhora conhece as condicionantes impostas por lei para a sucessão?). A adopção deve ter como objectivo fundamental defender ou proteger a criança. É a pensar na criança que se deve estabelecer o regime de adopção (e???? ). Por mim, considero que se defende melhor a criança com uma família de pai e mãe do que com uma família que não é assim constituída (pensei que se defendia melhor a criança com pessoas que a amem, mas isso sou só eu a achar...)."
Neto da Silva
"A adopção, nunca. (Ena, ena! Isto começa bem!) Uma criança precisa de um ser do sexo masculino e um ser do sexo feminino e não faz sentido a adopção de crianças por homossexuais (aliás, uma criança que seja criada e amada apenas por uma mãe, apenas por um pai, pelos avós, pelos tios ou por duas pessoas do mesmo sexo de certeza que nunca vai ser feliz, vai sofrer muito ao longo da vida e vão faltar-lhe todos os meios necessários ao seu desenvolvimento pessoal, não é??). Casamento também não (hum... porque é que não estou admirada?). Por uma razão muito simples: na sociedade portuguesa o casamento é um conceito com determinadas características. Não lhe podemos chamar casamento (porquê? que raio de problema é esse com a palavra "casamento"?), mas acho que duas pessoas do mesmo sexo que querem partilhar a sua vida e os seus bens devem ter direito a enquadramento jurídico (sugestão: casamento?!), uma união de facto, em que reconheço claramente o direito de herança. Devia-se avançar para isso (ena, ena! Fala-se em avanços quando eu aqui só leio retrocessos!)."
Patinha Antão
"Os líderes políticos não se podem sobrepor ao que é a posição consensual ("CONSENSUAL"??) e dominante na sociedade portuguesa. Os portugueses são de uma maneira geral conservadores, no sentido positivo, em que têm pensamentos e tradições arreigados (hum... tipo touradas, cuspir para o chão e bater na mulher??), mas são curiosos e abertos ao mundo. As matérias dos novos estilos de vida (pois é... "novos" é sempre um termo relativo... há quem ache que séculos e séculos de existência não são suficientes para deixar de considerar algo como novo...), das novas famílias, devem ser objecto de um vasto debate em Portugal (percebo o que quer dizer. É que 15 anos de luta e debate ainda não são nada...). E um líder de um partido tem o dever indeclinável de propiciar esse largo debate, para que geremos consensos inclusivos e que nos coloquem efectivamente no domínio da modernidade, onde ainda não estamos por ausência deste tipo de discussão (e isto tudo para concluir que...?? É impressão minha ou por detrás deste discurso há uma enorme falta de coragem para assumir uma posição clara e inequívoca? Será que este senhor percebeu as perguntas? Mas será que pensa mesmo que este tipo de respostas engana alguém?)."
Pedro Passos Coelho
"Ninguém pode ser discriminado, em face da lei civil, pelo Estado (será que é desta que um dos candidatos acerta na resposta?), por razão da sua opção sexual (pronto, tinha de estragar tudo... "opção"??) ou de outras opções, nomeadamente religiosas ou políticas . Saber qual é o instituto jurídico que melhor protege, na lei civil, esses direitos é uma questão relativamente secundária (talvez o seja para quem não é por ela afectado... alguma falta de sensibilidade...?). O direito à herança é talvez, do ponto de vista prático, o problema que mais torna pertinente esse instituto jurídico. Porque, em grande medida, os direitos já estão reconhecidos pelo instituto da união de facto. Sinceramente, não sei se é preferível acrescentar no Código Civil, ao instituto do casamento, os casais de homossexuais ou acrescentar a herança às uniões de facto (pelo menos parece aberto a discussão...). Mas não há nenhuma razão para que os homossexuais possam ser discriminados no direito de sucessão. Sobre a adopção, tenho mais reservas (é pá... estavas a ir tão bem...). Porque essa não é uma questão que tenha a ver com a opção de vida ou orientação sexual, mas com um direito que se pretende proteger, que é o do menor. Não tenho uma posição definitiva. Estou disponível para reflectir com outros. Não tenho uma posição fechada, nem tão definida como nas outras questões. Contudo, temos sido demasiado legalistas no caso da adopção e isso tem prejudicado frequentemente as crianças desprotegidas, porque andamos sempre à procura do casal e, muitas vezes, temos uma situação muito pior, que é não promover a adopção (vá lá, vá lá. O final até nem foi mau de todo!)."
Pedro Santana Lopes
"Sou favorável ao reconhecimento dos direitos às uniões de facto (ena, que fixe que tu és!); não ao casamento do mesmo sexo (óóóóóóóó...). Sou a favor do reconhecimento do direito de herança nas uniões de facto. Quanto à matéria de adopção, é aquela em que tenho mais dúvidas; tenho uma posição que não é fechada (mas também não é aberta...?) nessa matéria (e chuta para o canto a questão! são muito anos nisto...)."
Perante isto, tenho apenas a dizer: venha o Diabo e escolha!!
Colocaram-lhes as seguintes questões:
1. É necessário reconhecer o direito ao casamento civil a homossexuais?
2. Defende o reconhecimento dos direitos da herança nas uniões de facto de casais do mesmo sexo?
3. Deve ser reconhecido o direito à adopção a casais homossexuais?
(negrito e comentários meus)
Manuela Ferreira Leite
"O casamento civil, que está na nossa legislação, é entre pessoas de sexos diferentes (que observação perspicaz!). Admito, com certeza, que haja direitos em uniões de outra natureza que não entre pessoas de sexo diferente, mas não podem ser os mesmos do casamento entre pessoas de sexos diferentes. São realidades distintas (porque...? Duas pessoas que se amam com projecto de vida em comum = duas pessoas que se amam com projecto de vida em comum, certo?); que haja direitos e deveres em relação aos dois casos com certeza que isso é normal, desde que não sejam todos metidos dentro do mesmo conceito, porque o conceito é diverso. O direito de herança deverá ser regulado em função dos desejos de cada um, a herança é algo que normalmente é feito quase por iniciativa das pessoas (será que esta senhora conhece as condicionantes impostas por lei para a sucessão?). A adopção deve ter como objectivo fundamental defender ou proteger a criança. É a pensar na criança que se deve estabelecer o regime de adopção (e???? ). Por mim, considero que se defende melhor a criança com uma família de pai e mãe do que com uma família que não é assim constituída (pensei que se defendia melhor a criança com pessoas que a amem, mas isso sou só eu a achar...)."
Neto da Silva
"A adopção, nunca. (Ena, ena! Isto começa bem!) Uma criança precisa de um ser do sexo masculino e um ser do sexo feminino e não faz sentido a adopção de crianças por homossexuais (aliás, uma criança que seja criada e amada apenas por uma mãe, apenas por um pai, pelos avós, pelos tios ou por duas pessoas do mesmo sexo de certeza que nunca vai ser feliz, vai sofrer muito ao longo da vida e vão faltar-lhe todos os meios necessários ao seu desenvolvimento pessoal, não é??). Casamento também não (hum... porque é que não estou admirada?). Por uma razão muito simples: na sociedade portuguesa o casamento é um conceito com determinadas características. Não lhe podemos chamar casamento (porquê? que raio de problema é esse com a palavra "casamento"?), mas acho que duas pessoas do mesmo sexo que querem partilhar a sua vida e os seus bens devem ter direito a enquadramento jurídico (sugestão: casamento?!), uma união de facto, em que reconheço claramente o direito de herança. Devia-se avançar para isso (ena, ena! Fala-se em avanços quando eu aqui só leio retrocessos!)."
Patinha Antão
"Os líderes políticos não se podem sobrepor ao que é a posição consensual ("CONSENSUAL"??) e dominante na sociedade portuguesa. Os portugueses são de uma maneira geral conservadores, no sentido positivo, em que têm pensamentos e tradições arreigados (hum... tipo touradas, cuspir para o chão e bater na mulher??), mas são curiosos e abertos ao mundo. As matérias dos novos estilos de vida (pois é... "novos" é sempre um termo relativo... há quem ache que séculos e séculos de existência não são suficientes para deixar de considerar algo como novo...), das novas famílias, devem ser objecto de um vasto debate em Portugal (percebo o que quer dizer. É que 15 anos de luta e debate ainda não são nada...). E um líder de um partido tem o dever indeclinável de propiciar esse largo debate, para que geremos consensos inclusivos e que nos coloquem efectivamente no domínio da modernidade, onde ainda não estamos por ausência deste tipo de discussão (e isto tudo para concluir que...?? É impressão minha ou por detrás deste discurso há uma enorme falta de coragem para assumir uma posição clara e inequívoca? Será que este senhor percebeu as perguntas? Mas será que pensa mesmo que este tipo de respostas engana alguém?)."
Pedro Passos Coelho
"Ninguém pode ser discriminado, em face da lei civil, pelo Estado (será que é desta que um dos candidatos acerta na resposta?), por razão da sua opção sexual (pronto, tinha de estragar tudo... "opção"??) ou de outras opções, nomeadamente religiosas ou políticas . Saber qual é o instituto jurídico que melhor protege, na lei civil, esses direitos é uma questão relativamente secundária (talvez o seja para quem não é por ela afectado... alguma falta de sensibilidade...?). O direito à herança é talvez, do ponto de vista prático, o problema que mais torna pertinente esse instituto jurídico. Porque, em grande medida, os direitos já estão reconhecidos pelo instituto da união de facto. Sinceramente, não sei se é preferível acrescentar no Código Civil, ao instituto do casamento, os casais de homossexuais ou acrescentar a herança às uniões de facto (pelo menos parece aberto a discussão...). Mas não há nenhuma razão para que os homossexuais possam ser discriminados no direito de sucessão. Sobre a adopção, tenho mais reservas (é pá... estavas a ir tão bem...). Porque essa não é uma questão que tenha a ver com a opção de vida ou orientação sexual, mas com um direito que se pretende proteger, que é o do menor. Não tenho uma posição definitiva. Estou disponível para reflectir com outros. Não tenho uma posição fechada, nem tão definida como nas outras questões. Contudo, temos sido demasiado legalistas no caso da adopção e isso tem prejudicado frequentemente as crianças desprotegidas, porque andamos sempre à procura do casal e, muitas vezes, temos uma situação muito pior, que é não promover a adopção (vá lá, vá lá. O final até nem foi mau de todo!)."
Pedro Santana Lopes
"Sou favorável ao reconhecimento dos direitos às uniões de facto (ena, que fixe que tu és!); não ao casamento do mesmo sexo (óóóóóóóó...). Sou a favor do reconhecimento do direito de herança nas uniões de facto. Quanto à matéria de adopção, é aquela em que tenho mais dúvidas; tenho uma posição que não é fechada (mas também não é aberta...?) nessa matéria (e chuta para o canto a questão! são muito anos nisto...)."
Perante isto, tenho apenas a dizer: venha o Diabo e escolha!!
11 sobreviveram ao "lápis azul":
De facto, venha o Diabo e escolha! Ainda que, o Pedro Passos Coelho pareça ser aquele que tem uma mente mais aberta... Será?
Adopção por um casal homossexual? Não, nem pensar pq blá, blá, blá. Adopção por alguém acusado de crime sexual contra crianças? Claro, desde que seja hetero.
Assim vão as mentalidades no nosso Portugal!
E não vão para melhor...
:(
Mas ainda alguém se preocupa com o que estes gajos dizem e pensam?
Os Portugueses deviam Botar em peso no Bloco! Aí queria ver como as cousas iriam passar-se...! Não era?... Mas afinal de que é que têem medo, os Portugeses?: Somos todos tãaaao liberais, gostamos tanto dos turistas que são gente tãaaaao asseada e civilizada ( até vamos transformar este país numa verdadeira rampa de aviões e de campos de golfe e spáaaas só para eles cá virem!!!, gostamos tanto deles e não somos capazes de deixar de acreditar que um dia vem o sebastião come tudo tudo tudo, só com uma colher!!!
Bjinhos!
Eu acho que o Diabo esfrega as mãos de contente... :(
anônimo, não tenho assim tanta fé em nenhum partido (duvido que o Bloco fosse solução para os problemas deste país). bjinhos
pessoa solidária, o diabo faz um grande festão e convida-os a todos! ;p
isto é o tipo de assunto que a classificar seria de "coisas que me fazem duvidar da minha sanidade mental". eu acredito que há absurdos que à custa das vezes que se repetem passam a ser "verdades adquiridas e absolutas" este é um deles. os argumentos que esta "elite de iluminados apresenta são a coisa mais disparatada do mundo. é preciso começar a desconstruir esta coisa. também acredito que quem toma estas posições absurdas e autoritárias são pessoas com graves problemas sexuais. graves. enormes.de se assumirem, de tanto de auto flagelarem e de tanta frustação em cima. creio que quando a sexualidade de acda um estiver mais saudavel as pessoas vão deixar estas idiotices de lado. isto tudo para dizer que gostei da tua desconstrução:D
inês subtil*
de facto, para mim, a sexualidade não é uma opção. claro que podes escolher com quem vais para a cama, se com homens, mulheres ou transexuais, mas a questão de fundo não é uma escolha. se assim o fosse conheço muito boa gente que escolheria não ser gay, só pra não levar com este preconceito todo em cima. também há alguns que não sendo gays passam a ser para levar a vida. mas o que interessa são as questões de fundo. isto são nuances. um dia que o ser humano entenda que para viver com dignidade precisa de ter uma sexualidade plena e bem resolvida pode ser que deixem de existir tanto pensamento bacoco. e também concordo contigo, não acredito que seja o bloco a resolver estas questões. nem outras...enfim... mas sinceramente não acredito na classe politica. acredito em movimentos de cidadania. de pessoas esclarecidas que se preocupem.
ah e mais: também não acredito no casamento (costumo dizer que esse foi o único erro que não cometi na vida) mas acredito que o direito que tem um casal hetero (nunca entendi muito bem este conceito) de se casar é igual ao direito que tem um casal gay (também não entendo este). eu defino me como um ser multissexual.
qto à adopção de crianças conheço gays muito mais capazes de educar uma criança que muitos casais heteros.
desculpa lá o testamento, mas este é um assunto que me revira a tripa. mesmo muito. é tão obvio e no entanto anda tanta gente de olho fechado e/ ou cheios de medo.
E temos a vencedora do concurso "quem faz o coment mais longo?"!! :p
Concordo contigo.
Ainda bem que gostaste! :)
E já agora, que nome liiiiiindo!! ;)
ahahahah:D
prémio recebido.
eu também gosto do meu nome. mas subtil só mesmo o apelido. de resto mais nada. nice blog* favoritei e vou ouvir a Gabriella Cilmi* aqui n tenho colunas*
Ok, subtil é giro, mas não era a esse nome que me referia. ;)
Brigada! (Gayja corada) :)
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