Ontem, pela primeira vez, fiz algo que nunca julguei vir a fazer: entrei num espaço onde pretendia beber um copo e saí por nesse espaço se encontrar alguém com quem não pretendo cruzar-me nunca mais.
Se me dissessem há uns tempos atrás que faria algo assim, diria que estavam doidos. Nunca tive nenhum problema com ninguém, nunca me chateei com ninguém (nem mesmo na escola naquela fase da pré-adolescência em que as raparigas passavam a vida a zangar-se umas com as outras), nunca sequer me zanguei ou discuti com quem quer que fosse (acho que o meu irmão e os meus pais não contam :p).
Como sou bastante pacífica, gosto é que me deixem em paz.
Só isso. Quase poderia afirmar que o meu dia-a-dia é orientado por esse princípio.
E tive a sorte de até esta idade nunca ter tido ninguém a chatear-me (não sei se foi sorte ou foi recompensa por também nunca ter chateado nem me ter metido na vida de outrém).
Dizia eu, se me dissessem há um mês atrás que eu faria algo assim, diria que estavam doidos e que não me conheciam.
Contudo, isso aconteceu. E não foi nada forçado, não foi sequer reflectido. Foi a mais pura das reacções espontâneas.
Existe neste momento uma pessoa que não quero ver, com quem não quero falar e agradeço até que não me recordem que a conheço.
Porquê? Porque a pessoa em causa me insultou e insultou a minha namorada.
Porquê? Simplesmente porque é adepta de uma mundividência na qual "os outros" são responsáveis pelos seus problemas (típico... todos sabem que é muito mais fácil culpar terceiros quando não estamos bem. Mas ir buscar terceiros que são mesmo absolutamente alheios a tudo... é rebuscado...).
Se estou a fazer-me de vítima? Não preciso. "Segurar touros pelos cornos" é a minha especialidade.
Mas tenho muito bem estabelecidos os meus limites. Há linhas, fronteiras na minha vida que não admito que atravessem.
Além disso, tenho muito pouca paciência para exageros, dramas irracionais e autênticas novelas mexicanas.
Por esta razão não dou azo a quem me provoca nesse sentido. Aparentemente, a minha mensagem silenciosa não foi suficientemente clara.
Sempre me disseram, "não se ama alguém que não ouve a mesma canção".
Eu sabia que tinham razão mas achava que não seria totalmente verdade.
Descobri não só que é totalmente verdade como também que quem arrisca e vai a concertos de música que não é a sua habilita-se a ser perseguido pelo "matraquear" desse som muito além do razoável (ou admissível).
Tenho uma paciência que estica até onde a maioria não chega. Mas não é ilimitada. O limite está no respeito. E se há certas quebras que posso eventualmente perdoar a quem me é próximo, não haja a menor dúvida que não admito uma única quebra a quem nada me diz.
Nunca risquei ninguém da lista de pessoas que me rodeiam. É no mínimo curioso que a primeira vez que o faça seja com alguém que já nem está na minha vida.
Como me sinto?
Imaginem estarem tranquilos em casa, com tudo a correr bem tanto amorosa como profissionalmente e de repente aparecer alguém que está já excluído da vossa vida há algum tempo e que num dia se declara, no dia seguinte insulta a pessoa que amam, no outro dia insulta-vos directamente e finalmente vem pedir contas, tudo isto sem nunca lhe terem dado qualquer tipo de resposta.
Eu disse "curioso"? Perdoem-me. Queria dizer ridículo!
Pelo exposto, sim, eu entrei num espaço onde pretendia beber um copo e saí por nesse espaço se encontrar alguém com quem não pretendo cruzar-me nunca mais.
Estou numa fase da vida em que não posso dar-me ao luxo de perder tempo com inutilidades e não posso incomodar-me (ainda que quisesse).
Como não sou de "falsas cerimónias", "sorrisos amarelos" e não possuo a capacidade de ser dissimulada, opto por evitar situações em que possa vir a ser desagradável (ainda que da outra parte não tenha nunca havido qualquer tipo de cuidado semelhante).
Posto isto, inaugura-se uma nova escala de pessoas na minha vida: a partir de agora não existem apenas as pessoas "+1" ou as pessoas "0", existem também as pessoas "-1".
Apenas para que não pairem dúvidas:
.Será este post uma indirecta?
Dificilmente seria mais directa do que isto.
.Será este post um recado?
Não cometam a imprudência de confundir desabafo com carta aberta.
Se me dissessem há uns tempos atrás que faria algo assim, diria que estavam doidos. Nunca tive nenhum problema com ninguém, nunca me chateei com ninguém (nem mesmo na escola naquela fase da pré-adolescência em que as raparigas passavam a vida a zangar-se umas com as outras), nunca sequer me zanguei ou discuti com quem quer que fosse (acho que o meu irmão e os meus pais não contam :p).
Como sou bastante pacífica, gosto é que me deixem em paz.
Só isso. Quase poderia afirmar que o meu dia-a-dia é orientado por esse princípio.
E tive a sorte de até esta idade nunca ter tido ninguém a chatear-me (não sei se foi sorte ou foi recompensa por também nunca ter chateado nem me ter metido na vida de outrém).
Dizia eu, se me dissessem há um mês atrás que eu faria algo assim, diria que estavam doidos e que não me conheciam.
Contudo, isso aconteceu. E não foi nada forçado, não foi sequer reflectido. Foi a mais pura das reacções espontâneas.
Existe neste momento uma pessoa que não quero ver, com quem não quero falar e agradeço até que não me recordem que a conheço.
Porquê? Porque a pessoa em causa me insultou e insultou a minha namorada.
Porquê? Simplesmente porque é adepta de uma mundividência na qual "os outros" são responsáveis pelos seus problemas (típico... todos sabem que é muito mais fácil culpar terceiros quando não estamos bem. Mas ir buscar terceiros que são mesmo absolutamente alheios a tudo... é rebuscado...).
Se estou a fazer-me de vítima? Não preciso. "Segurar touros pelos cornos" é a minha especialidade.
Mas tenho muito bem estabelecidos os meus limites. Há linhas, fronteiras na minha vida que não admito que atravessem.
Além disso, tenho muito pouca paciência para exageros, dramas irracionais e autênticas novelas mexicanas.
Por esta razão não dou azo a quem me provoca nesse sentido. Aparentemente, a minha mensagem silenciosa não foi suficientemente clara.
Sempre me disseram, "não se ama alguém que não ouve a mesma canção".
Eu sabia que tinham razão mas achava que não seria totalmente verdade.
Descobri não só que é totalmente verdade como também que quem arrisca e vai a concertos de música que não é a sua habilita-se a ser perseguido pelo "matraquear" desse som muito além do razoável (ou admissível).
Tenho uma paciência que estica até onde a maioria não chega. Mas não é ilimitada. O limite está no respeito. E se há certas quebras que posso eventualmente perdoar a quem me é próximo, não haja a menor dúvida que não admito uma única quebra a quem nada me diz.
Nunca risquei ninguém da lista de pessoas que me rodeiam. É no mínimo curioso que a primeira vez que o faça seja com alguém que já nem está na minha vida.
Como me sinto?
Imaginem estarem tranquilos em casa, com tudo a correr bem tanto amorosa como profissionalmente e de repente aparecer alguém que está já excluído da vossa vida há algum tempo e que num dia se declara, no dia seguinte insulta a pessoa que amam, no outro dia insulta-vos directamente e finalmente vem pedir contas, tudo isto sem nunca lhe terem dado qualquer tipo de resposta.
Eu disse "curioso"? Perdoem-me. Queria dizer ridículo!
Pelo exposto, sim, eu entrei num espaço onde pretendia beber um copo e saí por nesse espaço se encontrar alguém com quem não pretendo cruzar-me nunca mais.
Estou numa fase da vida em que não posso dar-me ao luxo de perder tempo com inutilidades e não posso incomodar-me (ainda que quisesse).
Como não sou de "falsas cerimónias", "sorrisos amarelos" e não possuo a capacidade de ser dissimulada, opto por evitar situações em que possa vir a ser desagradável (ainda que da outra parte não tenha nunca havido qualquer tipo de cuidado semelhante).
Posto isto, inaugura-se uma nova escala de pessoas na minha vida: a partir de agora não existem apenas as pessoas "+1" ou as pessoas "0", existem também as pessoas "-1".
Apenas para que não pairem dúvidas:
.Será este post uma indirecta?
Dificilmente seria mais directa do que isto.
.Será este post um recado?
Não cometam a imprudência de confundir desabafo com carta aberta.
2 sobreviveram ao "lápis azul":
Por isso nem te despediste !?
Ai, jotinha... baralhaste tudo... ;p
E não me despedi de ti porque estavas na lamechice!! :p
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