De volta à carga! ou A esperança é a última a morrer!

Já toda a gente tem conhecimento da opção feita por aqueles #&"*/§t» (não vou escrever o que me apetece chamar-lhes porque senão ocupava o blogue todo com palavras "menos agradáveis") e a reacção só pode mesmo ser esta.

Felizmente, tem-se assistido nos últimos dias a um aumento da relevância atribuída pelos meios de comunicação social à questão da votação no dia 10 de Outubro.

A título de exemplo, veja-se aqui e aqui vídeos do flash mob que ocorreu no dia 2 deste mês, leia-se aqui e aqui uma pequena amostra das entrevistas que têm surgido e não deixem de passar por este e por este para saberem o que vai sendo feito!

Entretanto, numa troca de e-mails, disse-me um amigo do Canadá:
«I know how hard activism feels when the government stands so firmly against you but, internationally, the glbtq movement has gained a lot of ground, so your government will have a hard time facing up to human rights groups from other countries soon enough!»
Meu caro amigo... Era tão bom se assim fosse...

9 sobreviveram ao "lápis azul":

Caramela disse...

Era mesmo muito bom que assim fosse. Agora parece-me é que o governo se está a borrifar para quaisquer outros grupos de outros paises, se nem ligam a quem por cá está, quanto mais a quem vem de fora.

sara cacao disse...

O importante é não cruzar os braços. Vamos mostrar indignação, queremos igualdade. E não queremos disciplinas (de voto ou não), queremos liberdade de gostar de quem seja.

Marta Rema disse...

ora aí está precisamente o único ponto onde por uma vez sou optimista em relação a isto tudo: estou completamente de acordo com o teu amigo. será. um dia será assim! há inúmeros exemplos, e recentes, de como em portugal as coisas só funcionam se estrangeiro meter o dedo. aí ou alguém mete o pé na argola ou ficam sem argumentos. de qualquer uma das maneiras, resolve-se o caso. lembram-se do barco do aborto?

Marta Rema disse...

e já agora, eis uma coisa que as associações lgbt podiam fazer (não faço ideia se fazem, mas se fazem não conseguiram ainda): chamar cá a intervenção de grupos fortes, respeitados e apoiados nas suas comunidades (gerais, não lgbt) lá fora. acho que as associações lgbt deveriam ter esse poder, quase essa tarefa de actuação, um pouco como no greenpeace por exemplo.

Marta Rema disse...

já agora, será possível não haver nenhuma manifestação marcada para esse dia? será real?
como é que se organiza uma manifestação em 3 dias. bolas, eu começo. mas tem de se fazer algo! alguém percebe alguma coisa disso?...

Gayja disse...

caramela, eu já nem sei o que pensar...

maísha, já há uma manifestação marcada para dia 10 à frente da AR!

Marta Rema disse...

por favor diz-me onde é que viste essa informação. eu vou tentar estar lá dentro mas n sei se consigo.

Gayja disse...

Por exemplo, aqui: http://blog.miguelvaledealmeida.net/?p=483

Marta Rema disse...

obrigada!