(escusam de continuar a vir aqui. ainda não estou "fina" e tenho tótil trabalho para pôr em dia)
E ao terceiro dia, ela comeu.

(ainda doente e já bem fartinha disto!!)

O frio e essas coisas

Ai que liiiiindo que é o frio!
Que lindo que é ter de perder tempo a vestir camadas sobre camadas de roupa!
Que agradável é ter de vestir casacos grossos para sair à rua!
Que bom é ter de ligar aquecedores e aumentar a conta da luz!
Quão maravilhoso é ter de gastar tempo e dinheiro em roupa!
Quão saudável é andar com o nariz a pingar!
E quão fantástico é ter de sair cedo da cama quentinha para ir apanhar frio!


É pá! E se fossem ganhar juízo?!?


Com a merda de tempo que está, eu já estou doente!
Já tive episódio de acordar a meio da noite para vomitar, já tive direito a passar um dia inteiro com dores pelo corpo todo e não conseguir comer nada (por acaso até veio a calhar! já estava a precisar perder uns quilinhos...), estou há 2 dias sem fumar um cigarro ou comer chocolate, já faltei a compromissos, estou sempre com frio...

Ai, estou tão malinha...

Amoreeeeee... Anda tomar conta de miiiiiiiiiim...


(Nunca mais chega o Verão!)

"Bipolar"?

Avisaram-me que isto ia acontecer. Eu não quis acreditar. Mas agora vejo que tinham razão.

Já tenho saudades dos meus tempos de estudante...
Tenho saudades de levar tudo nas clamas, sem grandes preocupações e sabendo que se falhasse alguma coisa teria sempre outra oportunidade.
Tenho saudades de poder sair à noite durante a semana e aguentar o dia seguinte depois de ter dormido apenas 1 ou 2 horas. Já quase não me lembro como é ter 2 fins-de-semana seguidos sem ter qualquer coisa para fazer!
Tenho saudades de ter férias pelo menos 3 vezes por ano e tenho saudades de não ter grandes preocupações com o facto de ter de pedir dinheiro aos meus progenitores porque achava que era um direito meu.

Agora, quando vejo os estudantes universitários com aquele ar descontraído e despreocupado de quem só terá de fazer qualquer coisa lá para Janeiro, fico roída de inveja!

Ser recém-licenciada (já não tão "recém" quanto isso...) é uma merda.
Trabalho, trabalho, trabalho, pressão, stress, momentos decisivos a toda a hora, prazos!
Às vezes é como se tivesse uma espada apontada às costas que está constantemente a empurrar-me para um objectivo que eu sei muito bem qual é mas não faço a mínima ideia de quando vou alcança-lo.
É cansativo e, por vezes, frustrante.

Esta semana é decisiva (mais uma... qualquer dia começo a contar as que não o são).




Mas já chega de lamentações!!


Para animar, tenho uma pergunta para quem por aqui passa:

qual é a música que liberta em vocês aquela "bicha maluca" que todos temos dentro de nós?

Eu confesso (mas têm de prometer que não contam a ninguém...):

Desespero


Nãããããããããããooooooooooooooo...


Pc, porque ameaças "fritar" agora?

Por favor, computadorzinho, não agora... Não agora!!
Aguenta só até ao final da semana!!
Não me faças uma coisas dessas...
Vá lá, eu sempre te tratei tão bem!
Até já te levei a viajar!
Vá lá... Colabora...
Só até ao final da semana...

(beicinho)

Supermercado/discoteca

Efeitos secundários de estar há demasiado tempo sem sair, ir beber um copo, descontrair e fazer uma maluquice qualquer:

  • andar pelo supermercado a abanar ao som da música ambiente (triste... triste... triste...).
  • Atingir o cúmulo de me baixar para ver o preço por litro do leite de côco (sim, comparo os preços por kg/litro de todos os artigos) e continuar a dançar até ao momento em que a namorada faz um som de alerta, viro-me e está uma pessoa mesmo atrás de mim a observar estas "lindas" figuras...

Preciso ir "abanar o capacete"! Urgentemente!

Comékié?

«Então como foi lá com o clube das lésbicas?»

Dizem em tom de gozo.

"Clube das lésbicas"?
Um "clube de lésbicas" identifica-se com um grupo de mulheres pseudo-feministas, muito defensoras dos direitos das mulheres mas ao mesmo tempo também muito defensoras dos valores tradicionais da família?!

Um "clube de lésbicas" é um grupo de mulheres que são autênticos "pãezinhos sem sal", algumas muito intelectuais mas com ar de "sonsinhas"?!?

"Grupo de lésbicas" é um grupo de mulheres casadas, fúteis e que não dão pica nenhuma??

Nunca fui tão insultada na minha vida!
Dooooooooooooomiiiiiiiiiiiiiiiiiiingoooooooooooooooooo...

:(

Gulosa? Quem?

A Nestlé teve uma ideia brilhante e passou a comercializar leite condensado cozido e leite condensado com chocolate, para poupar tempo e trabalho na confecção de sobremesas como a Baba de Camelo e os Brigadeiros (que são os meus doces preferidos).


O que eu ainda não consegui perceber é:

porque razão alguém perderia tempo a cozinhar qualquer coisa com aqueles produtos quando, na realidade, eles são bons é assim, tal e qual, saidinhos directamente da lata para a boca!

Viagem à Idade Média

Eu não quero acreditar que vivo num país onde um sketch dos Gato Fedorento a gozar com o "Magalhães" leva a que mais de 80 pessoas apresentem queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social por considerarem que constitui uma ofensa à Igreja Católica, mais concretamente, aos seus símbolos sagrados. (notícia aqui)
Mais incrível ainda, é essas pessoas acharem que têm direito a "calar" ou "punir" quem exerce o direito à liberdade de expressão de uma forma que não colide com nenhum direito fundamental na esfera de terceiros.

Serão estes que agora clamam pelo "respeito" (que nunca lhes faltou e, a meu ver, têm até em demasia) os mesmos que em 2006 clamavam pela liberdade de expressão na questão dos cartoons dinamarqueses com Maomé?

E depois os gays é que têm a mania da perseguição...
Por amor de deus! (lol)
Aquilo era a gozar com o Magalhães e com o Governo! Onde é que se ofende a Igreja?

(Se bem que, por mim, essa Igreja até merecia uma ou outra ofensa... mas isso fica para outro post...)

Momento humorístico (ou não...)



É mais ou menos assim:
- Quais são os iogurtes que tu comes?
- Bem, eu sempre comi iogurtes. Desde pequena! E até aprecio a qualidade das diferentes marcas e sabores. Não sei porque as pessoas pensam que na minha terra não há iogurtes! Eu conheço quase todos as marcas de iogurtes!
- Mas então qual é o iogurte que comes?
- Eu conheço imensos iogurtes! Quando vou ao supermercado na minha aldeia, temos lá tantos iogurtes como nas grandes cidades!




Aqui, é mais assim:
«Não faças perguntas difíceis! Não vês que no guião não mencionava nada disso! Agora vou ter de repetir o que disse há pouco e esperar que "cole"! Ainda não te fartaste? Eu digo outra vez o mesmo. Pode ser que agora funcione... Será melhor começar a rezar?»

O papel de cada uma

À hora do lanche, com um copo de leite na mão, senta-se à minha beira, no sofá, em frente à televisão:

- Já estou a ver porque estavas com a porta fechada... Era para eu não perceber que estavas a ver televisão!

- Não, era por causa do frio. Porque haveria de não querer que soubesses que estava a ver Tv?

- Sei lá... Podias estar com medo de mim...

- (gargalhada) Espera lá! Estou a ver! Era o que tu farias! Tu fecharias a porta com medo que eu ralhasse contigo!

- (encolhida) Pois...

Gargalhada.

- Tu não tens medo de mim...?

Gargalhada conjunta.

A minha namorada às vezes é tão fofinha. ;)

Momento publicitário

Esqueçam as livrarias jurídicas nos centros comerciais, esqueçam as livrarias jurídicas escuras, com os livros todos uns em cima dos outros! Agora não há nenhuma desculpa para não irem à minha livraria jurídica favorita.


A Coimbra Editora, na Rua Cândido dos Reis no Porto, além de ter funcionários simpáticos, agora oferece um bilhete (como o que se pode comprar no Piolho) para pagar o parque de estacionamento
que fica debaixo dos Leões.


Finalmente!

Continuo a não acreditar em deus

No dia 12 deste mês, questionava-me se não existiria justiça divina (neste post).

Hoje, depois de ter sido alertada aqui e aqui, cheguei à conclusão que:
  1. quem diz que os homofóbicos só o são por terem coisas mal resolvidas na sua própria orientação, tem absoluta razão,
  2. que, se a justiça divina existe, é mesmo implacável, carago!

«O sucessor do líder populista Joerg Haider, Stefan Petzner, está a causar alguma agitação na Áustria ao afirmar que mantinha uma relação "que ia para além da amizade" com o falecido líder do BZOe, que morreu no dia 11 de Outubro num desastre de automóvel.

(...)
Porém, depois do acidente de automóvel que o vitimou, foi revelado que não só o líder populista – que foi durante muitos anos a face da extrema-direita austríaca – conduzia em excesso de velocidade, como tinha níveis de álcool no sangue quatro vezes superiores ao permitido. Ficou igualmente a saber-se então que Haider tinha passado as suas últimas horas de vida num bar “gay” em Klagenfurt, capital do estado do qual era governador.

O novo líder do BZOe confessou ter sentido uma “atracção magnética” pelo líder populista, mais velho que ele 31 anos, admitindo ainda ter sempre receado que a relação entre os dois não sobrevivesse à diferença de idades.»


O amor é tão lindo, não é?

Mensagens via blog

Para o caso de ainda não terem percebido, e não querendo correr o risco de ficarem chateados comigo:

estou sem dinheiro no telemóvel!


Por isso não posso responder a mensagens... Assim que o carregue, digo qualquer coisa!

(Mas posso já deixar aqui um "muito obrigada! :)" com o ego inchado)

Imperdoável

"Ouro sobre azul" é uma expressão utilizada quando se pretende referir a qualquer coisa que completa um objecto ou acção de per si já excelente, ou seja, esta expressão em nada se refere ao contraste objectivo entre estas duas cores.

Uma Gayja da minha idade já devia ter estas ideias bem assentes.
(sad, sad, sad...)
Como ainda me custava acreditar, ontem e hoje voltei a passar lá para confirmar isto.
E o sítio é mesmo legal!!
Que raio!!
Acham que não têm trabalho e por isso inventam-no?!? É que quase parece gozo!


(sim, ando com vontade de matar alguém...)

Porque é que este país não avança?

«Era constituído por três pessoas. O x, um grande profissional, muito competente. O y, que pertenceu ao grupo (a), dava aulas na (b). E a z, esposa do w, membro de (c) e também um grande profissional.»

Então o homem x vale pelo que faz, pela sua competência. O homem y vale pelo seu curriculum. E a mulher z vale por ser casada com w?!?
Uma pessoa tem de ouvir cada coisa...
Já disse que estamos em 2008?

Estupidamente orgulhosa (eu)

- Isto foi estúpido, não foi?
- Sim. Muito...
- Ok, então como já sei que tu és casmurra, começo eu. Desculpa. Admito que errei. Não era minha intenção... Desculpa...
- Ok. Eu até percebo o que querias dizer...
- Ainda bem... E tu? Não achas que também erraste?
- Sim, também errei.
- E não vais pedir desculpa?
- Ainda não. Espera.

(...)

- E então?
- Espera. Ainda estou a pensar.

(...)

- Ainda estou à espera...
- Calma. Estou a remoer.

(...)

- Desculpa..............


Que raio de mania incontrolável de ficar a remoer!! Grrrrrr!

eu tubi, tu tubis...

Em resposta ao desafio da Dantins, aqui fica, não a melhor música de todos os tempos, mas uma das minhas preferidas:





E já que é Domingo, aquele dia deprimente, e estou numa de pôr youtubes, também fica aqui o que considero o anúncio mais viciante do momento na Tv:



Dizem que não há duas sem três (nunca percebi bem em que contexto se enquadra esta frase...) e, já agora, também fica aqui um vídeo que já vi e revi aqui. É pá... A minha educação não me permite comentar este...

Prémio Dados

Dados?
Dados?
Dardos, pá!

Enfim...

A minha querida Maísha, do blog "a ilha que nunca existiu", acha que este blog merece um prémio que reconhece «os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web. Quem recebe e aceita o Prémio Dardos, deve seguir as seguintes regras:

1- exibir no seu blogue a imagem (selo) do prémio;
2- linkar o blogue que lhe atribuiu o prémio;
3 - escolher quinze (15) outros blogues que distingue com o Prémio Dardos.»


Quem lê este blogue já sabe como é que isto vai acabar...

É claro que agradeço o prémio mas não o dou a mais ninguém!!
Muhahahahaha!
É meu! É meu! É meu!


Que foi?
Não estavam à espera que adoptasse qualquer atitude que não estivesse de acordo com o meu espírito egoísta, pois não?
E ainda por cima com regras?! Ha! Neste blog quem faz as regras sou eu (já que não pode ser assim em mais lado nenhum... :p) !!
Muhahahahaha!!



Domingo... Já disse que odeio Domingos?


Momento humorístico do dia

Ai!
Ai!
Ai!
Ai!


Até estava aqui a tentar controlar-me para não fazer este post, mas não aguentei!!

É bom demais!!
É bom demais!!
É bom demais!!

É este tipo de coisas que põe uma pessoa de bom humor!!


Ora vejam:

“Em primeiro lugar queria que as palavras que eu vou dizer ficassem registadas ipsis verbis, na minha declaração de voto, sem omitir rigorosamente nada. Não digo isto por haver uma prática de omitir aquilo que as pessoas dizem, mas porque faço questão de o dizer em relação a este assunto.

O casamento é um sacramento instituido por Deus Nosso Senhor Jesus Cristo para ser celebrado entre um homem e uma mulher. E não é as ideias esquisitas que algumas pessoas, que entendo que têm uma formação deficiente, querem fazer impor à sociedade que vai alterar esta circunstância.

Deus colocou no Paraíso um Homem e uma Mulher, não colocou dois paneleiros ou duas lésbicas.”

Declaração de voto numa moção sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo do deputado da Assembleia Municipal de Odivelas, eleito pelo PSD, o sr. João Rego de Carvalho.

Não é tão lindo?!
Jassus! Até já me doem os abdominais!!

Indecentemente copiado do Arrastão.



Adenda: É óbvio que deus não colocou dois paneleiros ou duas lésbicas no paraíso! Precisamente por isso é que tanto o Adão como a Eva saíram de lá!! :p

Coisas que não percebo (2)

Porque é que a minha mãe "meteu" na cabeça que eu penso que, quando ela "refila" comigo ou anda a "chatear-me", está sempre subjacente o "problema" de eu namorar com uma mulher?

Porque pensaria eu isso?
Afinal, ela sempre refilou comigo e sempre me chateou. Mesmo antes de eu ter namorada. E mesmo que eu tivesse namorado, ela ia arranjar qualquer coisa para refilar.
Portanto, porque pensaria eu tal coisa?

Coisas que não percebo

Como é que uma classe profissional que se quer (e se auto-proclama) com dignidade e fundamental na educação da sociedade, se sujeita a uma coisa destas?


Via cacaoccino.

Reacção:
«Mas o que é que está a passar neste país?»

O que esta gente inventa...

A Estrelaminha deixou-me curiosa e lá fui tirar as dúvidas.

Comentários ao resultado?
Éle Ó Éle
;p






A dar o "tilte"

Como se já não bastasse:
- o trabalho (que está super atrasado e à espera de um momento de inspiração) cujo prazo está quase a acabar,
- as aulas que exigem um esforço de concentração exagerado,
- os dedos, que utilizo para escrever, com dores e calos como nunca tive antes,
- o stress constante das notas
- e os calhamaços que já se acumulam à minha volta,


hoje, um senhor agente da autoridade policial, não tendo mais que fazer, decidiu aplicar-me uma coima por estacionamento ilegal num sítio totalmente legal!!

Agora, a juntar àquilo tudo, ainda tenho de impugnar uma coima...

Puta que pariu esta vida!

Há limites

- Não vais?

- Não. Estou muito cansada.

- Baf. De não fazer nada... Então quando fores trabalhar como vai ser?

- (Onde está o matelo?! Onde está o martelo?!? Porque é que não tenho aqui a minha pistola?!?!) Vou poder descansar...


Eu sei que as pessoas mais velhas dizem isto só "porque sim".
Porque faz parte daquela postura moralista de quem só trabalha 8 horas x 5 dias por semana, recebe uma boa retribuição por esse trabalho e executa uma actividade que não exige um esforço mental constante.

Mas, se quando era mais nova até achava alguma graça a este tipo de comentários, hoje não os posso assumir de outra forma senão como uma enorme falta de respeito.





(Ainda por cima coincidiu com o dia da semana em que mais trabalho. Estou capaz de matar alguém!!)

Novelas (mas daquelas da televisão)

Desde o primeiro episódio que tenho tentado (mas só tentado mesmo...) acompanhar a nova novela da TVI, "Olhos nos olhos" porque, sem querer, apanhei uma cena em que aparecia um casal homossexual.

Ora, acontece que um deles morreu logo no início e afinal a "trama" toda é em torno da mãe do falecido que não queria saber do filho mas que agora se "lembrou" de fazer (ab)uso dos seus direitos sucessórios.

É pá. Eu sei que é só uma novela. Mas até dói, caraças!

A "crise"

A vantagem da crise financeira?

Com tanta notícia, comentário e debate em torno deste tema, estou a ficar "pró" em matéria bancária e financeira!
Além disso, estou super feliz por não ter poupanças e ter o meu dinheirinho todo bem gasto em "curtição"!!




(Vá, vá... Não acreditem em tudo o que escrevo, não sou assim tão inconsciente, ok?)



(Ok, mas a parte de não ter poupanças até está muito perto da verdade... Não digam a ninguém!)

Odeio Domingos.

Odeio Domingos.

Odeio Domingos.

Eu não acredito em deus...

«Estava aqui a pensar...»

Normalmente, quando digo esta frase, sai qualquer coisa estranha e que apenas não disse antes, por vergonha. Desta vez não será excepção.

De certeza que já toda a gente viu aqueles autocolantes parolos da Rádio Renascença que muita gente tem colado no vidro traseiro do carro.
São maus, não são? Mas a verdade é que toda a gente os viu.

E se alguém fizesse uns autocolantes com vista a serem colados no mesmo sítio que aqueles mas que tivessem uma frase do género «fracturante é a discriminação»?
Parece-vos boa ideia?

(Ou já ando a "viajar na maionese" outra vez?)

Todos à escolinha!

Lê-se hoje na página 9 do Público:

«Os verdadeiros homossexuais não estão nada disponíveis para este folclore." "Os verdadeiros são aqueles que vivem interiormente a sua condição homossexual", avança Isilda Pegado.»


Ora deixem-me cá ver se eu entendi bem: existem os verdadeiros e os falsos homossexuais.
Relativamente aos verdadeiros homossexuais, até consigo adivinhar o que sejam. Mas os falsos?

Hummm... Deixem cá ver...

Já sei! Os falsos são aqueles que o escondem, casam, têm filhos desse casamento, vivem toda uma vida de fachada e de repressão apenas porque não conseguem lidar com a pressão exterior que uma "saída do armário" acarretaria e depois vão tendo uns casos estranhos por fora do matrimónio, de forma totalmente secreta.

Mas esperem lá... Não, a senhora não se referia a estes... Então acho que não consigo perceber...

Bem, passando à frente.

"disponíveis para este folclore"

Ah! Agora percebi!


Aqui refere-se certamente ao debate e votação na Assembleia da República que ocorreu no dia 10 de Outubro! É, não é? Afinal até percebo alguma coisa!
Claro que só pode ser isso! Não acredito que a senhora ache que quem luta pelos seus direitos está a fazer algum tipo de folclore. Quer dizer, eu nunca ouvi ninguém chamar folclore à luta das mulheres pelo direito ao voto, ou à luta dos negros pelo fim do racismo.

"Os verdadeiros são aqueles que vivem interiormente a sua condição homossexual"
ou,
por outras palavras, os homossexuais que esta senhora verdadeiramente gosta são aqueles que ficam quietinhos e caladinhos no seu cantinho, obedientes e subservientes, e que não a confrontam nem lhe recordam constantemente que a sua concepção de família e de modo de vida não é a única existente. Os verdadeiros homossexuais (bolas! voltei a perder-me nos conceitos! afinal o que queria isto dizer?) são os que vivem escondidos e reprimidos.


Muito obrigada por partilhar connosco, comuns mortais, tão sábios, coerentes, racionais e bem fundamentados raciocínios!

Agora sim, ficamos todos muito mais esclarecidos!
«Mas ainda há duas semana falamos sobre isso e tu já dizias que não havia hipótese. Porque é que agora ficaste assim?»


Sim, eu já sabia. Mas no fundo estive sempre à espera que não fosse verdade. Que à última hora as pessoas tivessem peso de consciência e fizessem a opção acertada.

E mesmo quando se sabe que algo vai acontecer, não quer dizer que estejamos preparados para enfrentá-lo ou para lidar com esse facto. Todos nós sabemos que vamos morrer e, no entanto, o confronto com a morte é sempre um choque.

Todos nós sabemos que ainda temos muita discriminação na lei portuguesa mas nunca estamos preparados para lidar com isso.

Custa.
Sempre.
Hoje tornou-se pública, na Assembleia da República, a posição da maioria dos deputados:
continuam a achar que sou uma cidadã de segunda categoria a quem deve ser vedado o acesso a direitos fundamentais.



- Já sei como tu ficas com estas coisas... Quando desligares o telefone vais começar a chorar... Mas calma... Não podemos ir abaixo. Não podemos desistir. Vamos continuar a nossa luta. E tu e eu, fazendo-o da forma que neste momento nos é permitida: dentro das nossas famílias e entre os nossos amigos. Calma, havemos de conseguir...


Vergonha.

Vergonha.

Vergonha.

Vergonha.



"Declarações de voto"?

Eu dou-vos a minha declaração de voto!

O meu voto em vocês:



NUNCA!


Enquanto aqueles filhos da &%7@ jogam ao "faz de conta"...

«Pois é. O nada prioritário tema do casamento das pessoas do mesmo sexo está em debate na sociedade portuguesa desde as legislativas de 2005, foi focado nas presidenciais de 2006 e é periodicamente tema de colunas de opinião. Causa discussão acesa no partido da maioria. Mas não mereceu até hoje um único grande debate no horário nobre das TV portuguesas. Nem o Prós e Contras, do canal público, lhe pegou. Se não é prioritário não dá debate, se não é debatido não se torna prioritário. Podia ser a lógica da batata, mas é mesmo a da fobia. Tão fóbica e pouco lógica que, mesmo "sem ampla discussão", 42% dos portugueses - segundo sondagem da Católica - já são a favor do casamento das pessoas do mesmo sexo. Não é ainda a maioria, não; é só grande parte do eleitorado do PS. Oooops


Via Scone@holics.


Por aqui, continua-se à espera de um milagre.


Para ver em directo: aqui.

Ainda a tentar preparar-me para o dia de amanhã

- E eu preciso da tua autorização para curtir com uma miúda?

- Claro! A primeira coisa que fazias era pegar no telemóvel e ligar-me. Dizias «Está aqui uma miúda e tal...» e eu perguntava-te «Mas é gira?». E tu «É toda boa!». Eu perguntava-te «E de cara também é bonitinha?» ao que respondias «É linda!». Então eu perguntava «E já falaste com ela? Como é?» e tu «É burra como uma porta!» e aí eu dizia «Ok! Podes curtir com ela!».

- Então se for burra não há problema?

- Exactamente.

- Mas essa regra não se aplica a ti! É que se vamos alargar o leque para as burras, isso passa a abranger a Rita Lobo Xavier e eu já sei como tu és!



Vejam o Público de hoje.

Não para lerem o que diz a senhora acima mencionada (que, num texto que tresanda a mofo, diz coisas como «Os pares do mesmo sexo representam opções insusceptíveis de serem convertidas em modelos para uma sociedade», ou «A família humana forma-se a partir do género sexual que lhe dá vida, não é possível constituir família com um género indiferenciado.» que demonstram apenas que a senhora Professora, de facto, não faz a mínima ideia do que está a falar ),

nem para lerem o que diz Jorge Miranda num discurso tipicamente utilizado por juristas quando sabem que legal e objectivamente não têm razão mas fazem uso de todas as suas habilidades de retórica para convencer outrém daquilo que vai de encontro à sua própria escala de valores,

mas para lerem o que, sob o título «Casamento entre pessoas do mesmo sexo: os falsos argumentos» escreve Isabel Moreira.


Deixo-vos uma pequena amostra:

«Uma vez que a Constituição portuguesa impõe a revogação das normas do Código Civil nos termos das quais duas pessoas do mesmo sexo não podem contrair casamento e, se o fizerem, é o mesmo tido por inexistente, o PS não pode deixar de cumprir a Constituição sob o falso argumento que não tem mandato programático para tanto. Isto porque o tem. E porque, mesmo que o não tivesse, a Constituição, e particularmente os direitos fundamentais, tem de ser cumprida independentemente do que os programas de governo ofereçam aos seus leitores.
A proposta de se submeter a questão a referendo não pode ser, por seu turno, levada a sério. Os direitos fundamentais não se referendam. A Constituição já impõe o acesso dos homossexuais ao casamento civil, pelo que nada há a referendar. Por aqui também deveria ficar arrumada a falsa questão da liberdade de voto. Não há consciência, nem inteligência, a fazer de critério; há Direito a cumprir.

(...)

Assim, em face dos limites às restrições aos direitos fundamentais expressados no artigo 18.º da Constituição e do que se vem expondo, quais as razões fortes, excepcionais, constitucionalmente fundadas, para o legislador, perante um grupo significativo da sociedade, impedir o casamento a pessoas de sexo diferente? Certo é que as não há, ou há apenas razões falsas, como a pretensa vocação necessária para a procriação do casamento. É que nos termos da lei duas pessoas de sexo diferente, seja em que idade for, sem qualquer possibilidade de terem filhos podem casar; na realidade, podem casar-se, sem intenção mesmo de se relacionarem sexualmente, podendo mesmo uma delas estar na iminência da morte. Qual é então o fundamento constitucionalmente admissível, à luz da proibição de discriminação arbitrária contida no artigo 13.º em conjugação com o artigo 36.º, n.º 1, da Constituição na atribuição de um direito fundamental para não se conferir a titularidade do direito de contrair casamento a pessoas do mesmo sexo, quando o mesmo é conferido a pessoas de sexo diferente nas situações referidas? Chega de des(culpas) para não cumprir a Constituição. »

Palavra de ordem: casamento

Através do blog Azinhaga da Cidade, encontrei esta "pérola":

«O casamento não estava do programa eleitoral do PS? Eu cá lembro-me de lá ver qualquer coisa sobre o combate contra a homofobia e outras formas de discriminação...
A alteração à lei do divórcio estava no mesmo programa eleitoral? Não. Alterou-se a lei? Alterou.»

e esta:

«Para que não fiquem dúvidas: se eu fosse Deputada do PS à Assembleia da República, não aceitava a disciplina de voto numa questão que, por definição, implica liberdade de consciência, pois é de direitos humanos que se trata. Por isso votava a favor do projecto de lei do BE. Votava a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo e do seu direito a adoptar. Na profunda convicção de que, ao fazê-lo, agiria no respeito pelos valores do Socialismo europeu. Pelos valores inscritos na matriz do PS.»

Lindo!

Hoje, em vez de, como seria minha obrigação, passar o dia a dedicar-me única e exclusivamente ao trabalho que tenho de entregar no final deste mês, andei a "surfar" por blogues jurídicos.

Perdi a conta do número de blogs que corri "de fio a pavio" à procura da posição adoptada por cada jurista no que toca ao assunto do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Verifiquei 2 coisas.

Em primeiro lugar: ou não se pronunciavam sobre o assunto ou, os que o faziam, pronunciavam-se totalmente a favor.

Em segundo lugar: "atirando um número para o ar" diria que cerca de 80% dos juristas de pronunciavam a favor.


Mas amanhã temos "circo" garantido com actuação especial dos Senhores Deputados do PS.
Triste.
Triste.
Triste.

Os sinais

- Hei! Estás com mais cabelos brancos!

- Estou nada!

- Estás sim! Aqui atrás. E não é só um ou dois... Tens uma quantidade deles!

- Não são brancos! São loiros!

- São brancos! Eu mostro-te!

- Não, não, não! Aaauuu!!

- Estás a ver?

- Magoaste-me!! Deixa ver... São nada brancos! São loiros!! Eu estou a ficar burra, não estou a ficar velha!



De que adianta enganar-me a mim própria?
Já estou a ficar com sinais da idade... :(

"Siga a dança"!

Na próxima 6ª feira, dia 10 de Outubro, o Parlamento discute (às 10h) e vota (às 12h) projectos que estabelecem a igualdade no acesso ao casamento.

Esta questão diz respeito a todas as pessoas que se preocupam com os direitos fundamentais, com a cidadania e com a qualidade da nossa democracia.


Porque recusamos a discriminação, vamos manifestar-nos

PELA IGUALDADE!

6ª feira,10 de Outubro de 2008, frente à Assembleia da República.




É pá!
E como é que eu me "mando" para Lisboa assim numa Sexta de manhã?
Estou tramada...

Não esquecer!!

O que é uma flash mob? São multidões de pessoas, num sítio público, que realizam uma acção previamente combinada e que devem dispersar por completo após a realização do proposto.

Que devo fazer? Deves levar uma folha em branco e uma caneta. Às 19h30, deves escrever na folha em branco "Acesso ao Casamento Civil", e de seguida erguer a folha para que todas e todos a possam ler. Ao fim de um minuto, deves dispersar, como se nada tivesse acontecido.

E procura ser pontual. Está lá um pouco antes para que a flash mob tenha o impacto pretendido.

Deprimida

Sim, é mesmo isso.

Estou deprimida...

Como é possível que os deputados do meu país gozem comigo desta forma?

Só dá vontade de sair do armário e gritar bem alto:

Nós estamos aqui!!

Nós somos os vossos vizinhos!

Os vossos familiares!

Não somos os outros!

Somos todos e qualquer um!


Somos a vosso neta de quem têm tanto orgulho!

Somos a vossa sobrinha favorita e em quem tanto confiam!

Somos a vossa prima que tanto admiram!


Somos a vossa colega de trabalho com quem almoçam!


Somos a vossa colega de turma com quem tomam café!


Somos a vossa melhor aluna!


Somos a vossa estagiária que exibem!



Quando é que vão entender isto?!?

Toca a mexer!

Uma amiga sugeriu-me um e-mail com o seguinte teor:

«Exmo. Senhor(a) Deputado(a),

A causa que me leva a tomar a iniciativa de lhe enviar um e-mail é a perplexidade.

Tenho observado através dos diversos meios de comunicação social o debate que se gerou em torno da votação no próximo dia 10 de Outubro da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Não foi senão com espanto que tomei conhecimento da posição adoptada pela bancada socialista.

O direito à igualdade e o direito à não discriminação são direitos fundamentais, constitucionalmente consagrados, que não se prendem com razões de programa político, necessidade de debate público ou de consenso na maioria da sociedade portuguesa.
A legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo trata-se de um passo fundamental e urgente no combate contra a discriminação e a conivência do Estado com a presente situação, que legitima os mais diversos ataques aos cidadãos homossexuais, tem de terminar.

Por estas razões, venho por este meio apelar a que no próximo dia 10 tome uma opção pautada por razões de respeito pelos direitos fundamentais e opte por fazer justiça por todos aqueles que há já demasiados anos esperam pelo reconhecimento de um direito que lhes pertence.

Melhores cumprimentos,»

A enviar para os e-mails que se encontram aqui.


E o que eu gostava mesmo?
Era de ver os heterossexuais que me rodeiam a enviarem este e-mail... Isso é que era!
Vá lá... Não custa nada! ;)

De volta à carga! ou A esperança é a última a morrer!

Já toda a gente tem conhecimento da opção feita por aqueles #&"*/§t» (não vou escrever o que me apetece chamar-lhes porque senão ocupava o blogue todo com palavras "menos agradáveis") e a reacção só pode mesmo ser esta.

Felizmente, tem-se assistido nos últimos dias a um aumento da relevância atribuída pelos meios de comunicação social à questão da votação no dia 10 de Outubro.

A título de exemplo, veja-se aqui e aqui vídeos do flash mob que ocorreu no dia 2 deste mês, leia-se aqui e aqui uma pequena amostra das entrevistas que têm surgido e não deixem de passar por este e por este para saberem o que vai sendo feito!

Entretanto, numa troca de e-mails, disse-me um amigo do Canadá:
«I know how hard activism feels when the government stands so firmly against you but, internationally, the glbtq movement has gained a lot of ground, so your government will have a hard time facing up to human rights groups from other countries soon enough!»
Meu caro amigo... Era tão bom se assim fosse...

Eu não era assim...

Isto de amar e manter uma relação com uma pessoa tem muito que se lhe diga.

A minha mais recente descoberta ocorreu na Lesboa.

A minha namorada anda afogada em trabalho há algum tempo (na verdade, também eu devia estar mas estou a passar por uma fase de negligência e por isso deixo tudo para "a última") pelo que lhe tem sido totalmente impossível sair à noite. Mas eu preciso sair. Arejar um pouco.
E assim o fiz, na semana passada, por duas vezes. Correu tudo bem. Afinal, era só uma saída com amigos e depois voltava para casa onde tinha a minha namorada a dormir (ainda não fiz um post sobre como adoro ficar a vê-la dormir...) e eu só tinha de entrar sem fazer barulho, enfiar-me debaixo dos lençóis e abraçá-la.

Este Sábado, ia ser apenas mais uma noite em que eu saía e ela ficava em casa. Tudo ok. Ainda por cima, eu tinha carta de alforria!

Ora bolas...
De que me serviu a carta de alforria...?

Devia ter passado cerca de uma hora desde que tinha entrado no recinto da festa quando senti um aperto enorme. Um vazio. Nunca tinha sentido tal coisa. Muito menos num ambiente de festa e com boa companhia!

E tive de sair para lhe telefonar e ouvir a sua voz...


Eu sei... é estranho... não é?

5 de Outubro

Viva a República!

Momento raro neste blog

Às vezes o destino decide presentear-nos com surpresas. E quando aqui utilizo a palavra "surpresa", é no seu sentido de "prazer inesperado".
Graças aos blogs e através de uma sucessão de ligações e acontecimentos que não me apetece explicar neste momento, acabei a passar a noite de Sexta e de Sábado na companhia da prim'aNa e sua Senhora.

Resultado?

Não posso dizer porque iria parecer "graxa" (;p) mas deixo aqui registada apenas uma ideia: sabe mesmo bem e é, sem dúvida, um privilégio estar com duas pessoas com tanta energia positiva.

Lesboa?

Eu queria só dizer seis ou sete coisas a propósito da famosa festa a que, finalmente, tive o prazer de ir:

1. CLICHÉ! CLICHÉ! CLICHÉ! («ó Gayja, mas o que é que tu querias? Qual foi a parte de "Lesboa" que tu não percebeste?»)

2. Mas que se passa, minha gente? Para quê tanta gravata, coletes, calças com bolsos de lado, cabelos curtos? Têm medo de não serem identificadas como lésbicas? Quer dizer, no meio daquilo ainda corro o risco de acharem que sou hetero (e eu que até nem sou muito feminina)!

3. Por um lado, algumas meninas ainda cheiravam a leite. Por outro, andava lá um grupo de senhoras com idade para serem minhas avós! Não, isto não é uma crítica. Acho isso muito bom!

4. Da próxima vez tenho de falar com as senhoras da organização para colocarem no cartaz as palavras "vestuário indicado" ou "obrigatório". É que deve haver muita gente que não fala inglês e por isso não perceberam o significado de "dress code"... Então meninas? Custa assim tanto? Cortes!

5. Dava jeito algumas indicações estrategicamente colocadas... É que quem nunca lá foi não adivinha onde ficam as coisas...

6. Gente nova a embebedar-se? Vá lá que não vá. (Por exemplo, eu ainda tenho alguns créditos de "tristes figuras" para utilizar). Quarentonas bêbedas a deambular pelo recinto? Como diria a prim'aNa, já não é por alegria mas por "dor de corno" acumulada e não há pachorra para aquilo. Poupem-se.

7. Quanto à música, não é o meu estilo.

«É pá! Mas esta malta só sabe falar mal!»

Nada disso!
Gostei!
Foi giro!
Recomendo!



Post Scriptum - Desta vez já deu para conversar mais calmamente com as senhoras da viagemles e descobrir que, além de serem ambas muito queridas, há uma razão específica para o facto de a Dantins ser tão boa pessoa!! ;)

Quanta perspicácia!

Minha mãe, assim que me apanhou "a jeito":

- E então onde é que foste este fim-de-semana?

- A Lisboa.

- Foste a Lisboa ou à Lesboa?

- Foi a Lisboa à Lesboa.

Últimos preparos


- Vê lá, não vás para lá fazer-te às gajas!


- Não te preocupes. Já por isso é que não vou fazer a depilação.

- Isso não quer dizer nada!

- Quer sim, ora! Até posso não ser fiel, mas pudica sou sempre!!


(e a namorada caiu da cadeira de tanto rir)

Atenção!

Para os mais distraídos, não esquecer que é já hoje à tarde:

O que é uma flash mob? São multidões de pessoas, num sítio público, que realizam uma acção previamente combinada e que devem dispersar por completo após a realização do proposto.

Que devo fazer? Deves levar uma folha em branco e uma caneta. Às 19h30, deves escrever na folha em branco "Acesso ao Casamento Civil", e de seguida erguer a folha para que todas e todos a possam ler. Ao fim de um minuto, deves dispersar, como se nada tivesse acontecido.

E procura ser pontual. Está lá um pouco antes para que a flash mob tenha o impacto pretendido.

Ainda a propósito dos cidadãos de 2.ª

Em conversa com a namorada...

- E os colegas do trabalho que não foram convidados para o casamento, juntaram-se todos e ofereceram aquela máquina Nespresso.

- Estás a ver! É incrível! Quando um casal hetero se junta ou casa, toda a família, amigos e colegas contribuem com qualquer coisa e ajudam a "construir" aquela vida em conjunto. Quanto a nós... Qual dos nossos amigos nos vai oferecer uma varinha mágica ou um avental quando tivermos a nossa casa?

- Sim, não temos o apoio de ninguém. Temos de ser nós a construir tudo. Ninguém nos incentiva ou sequer ajuda a "construir" uma casa.

- E nem sequer podemos contar com presentes de casamento. Sei que pode parecer demasiado materialista, mas a realidade é esta: quando um casal celebra o casamento recebe presentes que ajudam o casal a "construir" a sua nova casa. Nós, na melhor das hipóteses, podemos contar com os nosso pais, quando eles lidam bem com a situação.

Herança

A namorada da Gayja entra na sala e vê a Gayja a choramingar.

- Que foi amor? Que se passa?

- Olha! Olha o que eu fiz!

E entrega-lhe um papel com algumas notas.

- Que é? São as coisas que tens para fazer amanhã? Tomaste nota, foi?

- Foi... (ainda lavada em lágrimas)

- Estou a ver... E quem é que costuma fazer isso?

- A minha mãããããeeeeeee..... (buááááá)

- A tua mãe também anota assim as coisas que tem de fazer no dia seguinte?

- Sim... E também deixa em cima da mesa da sala...

- Pronto, pronto. Deixa lá... De certeza que podias ter herdado outra coisa qualquer pior.

- Eu estou a ficar como a minha mãããããeeeee... Nããããoooo...

E a namorada da Gayja abraça-a e fica uns momentos a consolá-la.

Em bom português

Demasiado bom para controlar o impulso de copiar:




Faço minhas as suas palavras.

Finalmente?

A vantagem de não receber presentes de aniversário ou de natal, não gastar dinheiro estupidamente numa viagem de finalistas foleira, não ter recebido uma prenda de final de curso e ser uma filha fantástica (ok... esta parte é totalmente discutível ;p) é que agora junta-se tudo numa só e...

...

...

...

txarã!!



ÍNDIA!!




Ah! E esqueçam isto. Pode ficar para o próximo ano! ;)